Chega o momento da silly season II!
O momento em que alguns dizem que quem compra em Janeiro é porque fez um mau planeamento, não comprou bem ou teve de fazer face ao poder negocial de outros clubes, vender para conseguir equilibrar contas. Como qualquer compra, no final falamos, mas por agora, remetemo-nos às opiniões e aos poucos factos sobre o que podemos opinar: valores de transferências, receitas, despesas, perfil técnico e desportivo dos atletas.
A inclusão de jogadores nesta altura da época tem bons e maus exemplos. Equipas que desceram de rendimento, que arranjaram problemas internos, e outras equipas que até embalaram para o título e boas vendas! Muito se diz, capas de jornais, noticiários, sites e até blogs, mas fazendo uma análise aos três primeiros classificados e ao Sporting, sou tentado a concluir o seguinte.
Sp. Braga, fruto de estar apenas numa competição regular (Liga), com poucas lesões, tem demonstrado uma capacidade anormal de rendimento desportivo sempre com um grupo base composto 11 ou 12 jogadores.
Vende João Pereira ao Sporting por 3 M €, para muitos o melhor lateral direito a jogar na nossa Liga, e consegue ir buscar Miguel Garcia por 50 000 €, excluído em tempos por esse mesmo Sporting.
Procura fazer mais alguns retoques para o ataque e tenta não perder mais nenhuma peça fulcral, como Rodriguez.
Benfica, o clube que mais se reforçou e mais investiu no início da época, e desta vez, com mais qualidade que nas épocas anteriores. Nesta silly season II, aposta forte mais uma vez (5 M € + 2,5 M € + 2 M € - 50 % de Éder Luiz = 9,5 M €) e também no mercado brasileiro (3) e especula-se em mais 1 ou 2 reforços. Ainda em duas competições regulares, JJ aposta em ter dois jogadores para cada posição.
Não se avizinham vendas e as saídas, apenas por empréstimos, que perfaz certamente fracas receitas. A vender, a única certeza é que irá facturar mais receitas do que em anos anteriores.
Porto, convicto às suas promessas de ter afirmado que em Janeiro não se ia reforçar, está dependente do seu orgulho, da sua classificação e dos possíveis castigos de Hulk e Sapunaru. Com alguns reforços de início de época que tardam a mostrar-se, Pinto da Costa na minha opinião recorrerá a emprestados como Ukra ou Bollati ou espera que algum dos seus activos possa já sair e 'ter' de ir ao mercado.
PC diz que não há petróleo, mas confesso ter alguma dificuldade em perceber para onde vai toda a receita da Liga dos Campeões e das constantes boas vendas que faz.
Sporting, ainda a perceber se Paulo Bento saiu 4 meses mais tarde do que devia ou 2 meses mais cedo, ataca o mercado como poucas vezes se viu. Depois de Mexer, João Pereira e Pongolle, num total de quase 10 M €, ainda se mantém atento a Rodrigues, Del Horno, Manuel Fernandes, etc.
Dado que 2 dos 3 reforços não poderão alinhar na Europa, o Sporting por agora aposta forte no equilíbrio do plantel a nível interno. Vamos aguardar para ver que mais aquisições irão aparecer.
Coach do Coach
Os melhores profissionais e as melhores equipas têm um denominador comum: serem peritos nas competências intra e inter que perfazem as relações interpessoais entre todos os objectivos, as ferramentas e os meios.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Inteligência Colectiva das Equipas
A inteligência colectiva nas organizações/equipas é um termo que abrange um misto do conjunto das competências dos elementos que compõem o todo e dos processos/dinâmicas criados para potenciar as mais valias dos recursos humanos na concretização dos objectivos propostos. Algo semelhante ao team cognition.
Ao observar as equipas com excelentes performances e com os seus processos equilibrados, quer as desportivas quer em termos organizacionais, deparamo-nos cada vez mais com um conjunto de processos transversais baseados em competências (que deveriam ser) ‘simples’ e, que constituem em muitos casos, a base das relações humanas, de equipa, laborais, etc.
Constatamos que as boas equipas de projecto/trabalho (apenas para as diferenciar das desportivas propriamente ditas) apresentam sintonia nos processos de grupo em competências como:
- Escuta activa/comunicação/assertividade;
- Empatia;
- Confiança;
- Alinhamento (visão, missão, valores, objectivos);
- Envolvimento ((I always go the extra mile);
- Responsabilização/Reconhecimento;
- Superação;
- Etc.
Constata-se também que ‘bastará olhar para o lado’ para visualizarmos (e vivenciarmos) grupos de trabalho onde a comunicação não flui, não há a preocupação em saber se a nossa mensagem chegou ao destinatário e a sua compreensão foi de encontro ao nosso objectivo, onde não existe um complemento de objectivos, tarefas, sentimentos contraditórios e longe do ‘amor à camisola’, pouca proactividade ou o não reconhecimento.
Observamos as equipas desportivas que apresentam excelentes resultados desportivos e o que constatamos? Utilizamos o último caso de enorme sucesso, e constatamos que o Barcelona em futebol, vence, convence, supera os seus desafios, dificuldades e adversários, bate recordes e quando ouvimos os comentadores e treinadores a falar do seu sucesso, conclui-se que a magnífica equipa baseia os seus processos nas competências técnicas básicas do jogo de futebol para além da qualidade que os seus elementos individuais possuem:
- Passe, recepção, ‘desmarcação, entreajuda, alinhados num objectivo, dedicação ao clube e empenhados.
Para todos aqueles que foram ou são atletas ou treinadores, quer em desportos colectivos quer em desportos individuais, recordamo-nos de que são esses os princípios que ouvíamos ou tentamos instituir nos atletas. Step by step de forma a garantir os princípios para posteriormente se avançar para a complexidade de processos.
Estranhamente, as organizações desportivas, constituídas por técnicos e dirigentes com um passado desportivo, não conseguem transpor os valores porque se regiam enquanto praticantes desportivos para uma realidade organizacional, falando em Federações, Associações, Clubes, ONG’s, Autarquias, etc.
Certo que existem inúmeras explicações para o sucedido. Outras existirão para comprovar a incapacidade das organizações que trabalham no sistema desportivo em produzirem mais valia, diferenciarem-se e terem ‘jogo de cintura’ para os interesses não alinhados existentes, indo contra os tais valores ou competências softs que enquanto treinadores, vamos insistindo que as equipas e os elementos que as compõem, adquirem.
Somos tentados a concluir que as grandes equipas baseiam os seus princípios processuais e técnicos nos softskills. E que quer em jogo quer no nosso local de trabalho, complicamos em vez de facilitar. Destruímos em vez de construir. E que enquanto não comunicarmos de uma forma clara, concreta e concisa, tivermos a preocupação de compreender o outro, assumirmos a organização e a tarefa como nossa, trabalharmos em prol de um objectivo assumidamente global, muitos dos esforços são em vão, consumidos por obstáculos e adversários que nós próprios alimentamos.
Ao observar as equipas com excelentes performances e com os seus processos equilibrados, quer as desportivas quer em termos organizacionais, deparamo-nos cada vez mais com um conjunto de processos transversais baseados em competências (que deveriam ser) ‘simples’ e, que constituem em muitos casos, a base das relações humanas, de equipa, laborais, etc.
Constatamos que as boas equipas de projecto/trabalho (apenas para as diferenciar das desportivas propriamente ditas) apresentam sintonia nos processos de grupo em competências como:
- Escuta activa/comunicação/assertividade;
- Empatia;
- Confiança;
- Alinhamento (visão, missão, valores, objectivos);
- Envolvimento ((I always go the extra mile);
- Responsabilização/Reconhecimento;
- Superação;
- Etc.
Constata-se também que ‘bastará olhar para o lado’ para visualizarmos (e vivenciarmos) grupos de trabalho onde a comunicação não flui, não há a preocupação em saber se a nossa mensagem chegou ao destinatário e a sua compreensão foi de encontro ao nosso objectivo, onde não existe um complemento de objectivos, tarefas, sentimentos contraditórios e longe do ‘amor à camisola’, pouca proactividade ou o não reconhecimento.
Observamos as equipas desportivas que apresentam excelentes resultados desportivos e o que constatamos? Utilizamos o último caso de enorme sucesso, e constatamos que o Barcelona em futebol, vence, convence, supera os seus desafios, dificuldades e adversários, bate recordes e quando ouvimos os comentadores e treinadores a falar do seu sucesso, conclui-se que a magnífica equipa baseia os seus processos nas competências técnicas básicas do jogo de futebol para além da qualidade que os seus elementos individuais possuem:
- Passe, recepção, ‘desmarcação, entreajuda, alinhados num objectivo, dedicação ao clube e empenhados.
Para todos aqueles que foram ou são atletas ou treinadores, quer em desportos colectivos quer em desportos individuais, recordamo-nos de que são esses os princípios que ouvíamos ou tentamos instituir nos atletas. Step by step de forma a garantir os princípios para posteriormente se avançar para a complexidade de processos.
Estranhamente, as organizações desportivas, constituídas por técnicos e dirigentes com um passado desportivo, não conseguem transpor os valores porque se regiam enquanto praticantes desportivos para uma realidade organizacional, falando em Federações, Associações, Clubes, ONG’s, Autarquias, etc.
Certo que existem inúmeras explicações para o sucedido. Outras existirão para comprovar a incapacidade das organizações que trabalham no sistema desportivo em produzirem mais valia, diferenciarem-se e terem ‘jogo de cintura’ para os interesses não alinhados existentes, indo contra os tais valores ou competências softs que enquanto treinadores, vamos insistindo que as equipas e os elementos que as compõem, adquirem.
Somos tentados a concluir que as grandes equipas baseiam os seus princípios processuais e técnicos nos softskills. E que quer em jogo quer no nosso local de trabalho, complicamos em vez de facilitar. Destruímos em vez de construir. E que enquanto não comunicarmos de uma forma clara, concreta e concisa, tivermos a preocupação de compreender o outro, assumirmos a organização e a tarefa como nossa, trabalharmos em prol de um objectivo assumidamente global, muitos dos esforços são em vão, consumidos por obstáculos e adversários que nós próprios alimentamos.
sábado, 26 de dezembro de 2009
Paradigma Guardiola
Aconselha-se a dar alguma atenção a este blog:
http://paradigmaguardiola.blogspot.com/
Estou certo que tem coisas...engraçadas para alguns treinadores aprenderem.
http://paradigmaguardiola.blogspot.com/
Estou certo que tem coisas...engraçadas para alguns treinadores aprenderem.
Gestão de carreiras
Não será apenas esta notícia de Miguel que me faz escrever sobre o assunto, é também devido ao interesse destas temáticas, um misto de futebol propriamente dito, gestão de carreiras, gestão desportivas por parte dos clubes e até um pouco de coaching individual.
Esta notícia não é a primeira de Miguel, um jogador que quando estava no Benfica já tinha a fama (e proveito), mas principalmente após a sua saída também menos agradável para o Valência, que o foco começou a ter razão de ser.
Lembro-me de um frase do dirigente da Juventus, que quando decidiram avançar para Paulo Sousa (ex-Sporting), afirmaram que já o 'seguiam' há algum tempo. Não no campo apenas, mas também a sua vida social e pessoal.
Há muito que se sabe que os empresários de jogadores os tratam...como mercadorias. Produtos, que se tentam potenciar e trocar de x em x tempo para haver prémios de assinatura, negociações, etc. A verdade é que um empresário (bom) faz falta. Veja-se o caso da assinatura de Luís Figo duas vezes por dois clubes. Depois...com Jorge Mendes, que é mais um tratador de produtos, mas com qualidade, o endireitou para a 'vida'.
A inexistência na grande maioria de gestão de carreiras por parte dos jogadores, uma percentagem também escassa dos empresários com esses comportamentos, observamos alguns clubes que se viram para essa preocupação.
Por dar mais enfoque ao que sigo, o Benfica teve durante uns anos alguns casos de jogadores que geriam e ainda gerem mal a sua carreira, quer com maus exemplos desportivos quer sociais:
- Este Miguel;
- Manuel Fernandes que também saiu a mal duas vezes;
- Tiago para o Chelsea;
- Hugo Leal para o At. Madrid;
- Edgar para o Real Madrid.
De todos...apenas Tiago tem passado por bons momentos e clubes, sendo que os outros, mesmo em campeonatos melhores que o português, tiveram bem mais olhos que barriga.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
João Pereira, que gestão desportiva?
Penso que a grande maioria dos adeptos ficaram surpreendidos com a notícia que João Pereira, defesa direito do Sp. Braga, iria para o Sporting por 3 M € logo na abertura de mercado.
Fiquei surpreendido por várias questões. Dirão logo alguns que se trata de uma visão de um adepto não sportinguista, mas aqui vai!
Numa perspectiva de gestão desportiva, é dúbia, são 3 M € de um clube que se diz sem grandes verbas para contratações, que investe num dos lugares da equipa que possuem 3 jogadores (Abel, Pedro Silva e Pereirinha, este adaptado).
Não tenho grandes dúvidas que João Pereira entrará sem grandes problemas no onze inicial, apesar de gostar de ver Pereirinha adaptado a defesa direito. Trata-se de facto do melhor defesa direito português a actuar em Portugal, sendo qeu no global, não sei se estará ao nível de um Fucile ou Maxi Pereira. Não esquecendo qeu um jogador é também ele um pacote completo, não apenas correr, garra ou técnica. É muito mais.
Do ponto de vista meramente desportivo, João Pereira, fará parte de mais um conjunto de jogadores baixos, sem alto nível físico no impacto a defender. Virão alguns dizer que Roberto Carlos, Daniel Alves, Maicon, etc., também são baixos. Como costumo dizer, cá estarei no futuro para virem cobrar se estiver errado.
Sporting gasta...1/3 (falavam em 7 milhões) do valor que possui para gastar numa posição longe de ser a mais...urgente. Defesa esquerdo seria mais urgente, Sporting não possui nenhum defesa central goleador como David Luiz ou Bruno Alves, ou que faça a diferença nas bolas paradas, possui um meio-campo baixo (embora com alta qualidade do ponto de vista técnico), para não falar de um parceiro para Liedson, etc.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Alguém ajuda o Manuel José...
a perceber porque raio ele não vem para nenhum clube português, a selecção de Portugal ou um grande clube europeu?
Talvez isto lhe ajude depois do jogo de hoje à noite!
Manuel José: «Benfica é uma equipa assustada»
Talvez isto lhe ajude depois do jogo de hoje à noite!
Manuel José: «Benfica é uma equipa assustada»
sábado, 19 de dezembro de 2009
Quem tem o melhor psicólogo?
Crónica de Bruno Prata no jornal o 'Público' de ontem.
As análises sobre o jogo que o Benfica e o FC Porto vão realizar depois de amanhã têm ido todas - e justificadamente - no mesmo sentido: o peso importante das ausências nos benfiquistas e as horas sem dormir que Jorge Jesus terá de passar esta semana para apresentar uma equipa competitiva na Luz. Mas, por mais controverso que isso possa parecer, as baixas no rival podem também vir a resultar perniciosas para a própria equipa portista.
As análises sobre o jogo que o Benfica e o FC Porto vão realizar depois de amanhã têm ido todas - e justificadamente - no mesmo sentido: o peso importante das ausências nos benfiquistas e as horas sem dormir que Jorge Jesus terá de passar esta semana para apresentar uma equipa competitiva na Luz. Mas, por mais controverso que isso possa parecer, as baixas no rival podem também vir a resultar perniciosas para a própria equipa portista.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Como é fantástica a comunicação!
Rui Patrício: «Fizemos um excelente jogo, uma excelente exibição mas infelizmente perdemos. Temos que levantar a cabeça mas sentimos que estamos a crescer.»
João Moutinho: «Fizemos um bom jogo com bastantes oportunidades de golo mas eles foram mais felizes. Fizemos um jogo consistente. Temos que dar a volta com trabalho. Vamos preparar o jogo com a Naval para sair de lá com a vitória.»
Carlos Carvalhal: «Fizemos uma boa primeira parte, mas não conseguimos manter a mesma intensidade de jogo no segundo tempo, porque alguns jogadores não têm ainda ritmo competitivo», começou por destacar, garantindo não estar arrependido por ter dado oportunidade a alguns jogadores menos utilizados. «Fiquei agradado com os jogadores que têm jogado menos e que aqui deram uma boa reposta. É evidente que faltou um pouco de intensidade, mas em termos de qualidade de jogo acho que demos um salto em frente, criámos oportunidades de golo, mas não conseguimos marcar», acrescentou.
João Moutinho: «Fizemos um bom jogo com bastantes oportunidades de golo mas eles foram mais felizes. Fizemos um jogo consistente. Temos que dar a volta com trabalho. Vamos preparar o jogo com a Naval para sair de lá com a vitória.»
Carlos Carvalhal: «Fizemos uma boa primeira parte, mas não conseguimos manter a mesma intensidade de jogo no segundo tempo, porque alguns jogadores não têm ainda ritmo competitivo», começou por destacar, garantindo não estar arrependido por ter dado oportunidade a alguns jogadores menos utilizados. «Fiquei agradado com os jogadores que têm jogado menos e que aqui deram uma boa reposta. É evidente que faltou um pouco de intensidade, mas em termos de qualidade de jogo acho que demos um salto em frente, criámos oportunidades de golo, mas não conseguimos marcar», acrescentou.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Para perder identidade é preciso tê-la?
O Benfica de 2009/10 começou com a força toda. Ganhou uma mão cheia de torneios, começou a Liga com um grande jogo apenas parado por um guarda-de-redes em dia (muito) sim, algumas goleadas, vitórias difíceis em Guimarães e Leiria, boas exibições na Europa até ao AEK!
Aí...viu-se o primeiro Benfica menos acutilante. Diria que se reflectiram a vertente física, motivadora e talvez a questão de Jorge Jesus não fazer descansar alguns atletas mesmo quando os resultados à hora de jogo já eram de 4 ou 5. Depois o Nacional e a pequena vingança do homem da pastilha elástica contra o bom português.
Braga. Chegara o teste mais difícil, diriam alguns. Entraram mal no jogo e após meios erros distribuídos pela equipa, jogadores, túneis e Jorge Sousa, Braga ganhava com alguma justiça.
Aí começaram os meios-jogos, as meias-grandes exibições, verificaram-se algumas dependências, a de Cardozo, Aimar, e Guimarães para a Taça foi uma faca espetada ali mesmo no meio...do cerne da questão!
Começavam-se a apontar os primeiros erros e defeitos de JJ. Keirrison, substituições tardias, falta de alternativas, aposta sempre nos mesmos, etc. Olhanense veio mostrar algo mais. Falta...disciplina comportamental e não táctica à equipa. A identidade da equipa esbarra no dar a volta ao marcador. Não podem contratar jogadores que após semanas e alguns jogos, afirmam que querem dar o salto para um grande!
O recrutamente tem de ser criterioso até aqui: não basta ser bom jogador, jovem e promissor, etc..., tem de querer estar no clube.
A identidade e o seu crescimento têm várias fases! Uma delas é a capacidade de se conhecerem todos os seus elementos e perceberem a interdependência! Acho que o Benfica ainda não a conquistou totalmente. Está mais perto, é verdade. Mas falta algo...que as equipas grandes têm, que é a regularidade! O ganhar bem mesmo quando não se joga sempre bem. E o ganhar sempre quando se joga bem. E aí passam a ser sustentáveis.
JJ é na minha opinião, alguém que conseguirá dar isso ao clube, pois ele próprio está a crescer e a conhecer-se numa realidade diferente, a de ter de ser campeão. Mas tem de ficar 3 a 4 anos no mínimo naquele clube. Rui Costa aprendeu na primeira época, deu vários erros, quer de casting, timings, intervenções. Este ano, porque as coisas correm bem, está mais na sombra e intervém com maior segurança.
Ao Benfica não faltam infra-estruturas. Não falta um director desportivo, técnico ou para o futebol. Não falta massa adepta. Não faltam bons jogadores. Falta sim, cultura de campeão. O Benfica já a teve, alguns ainda persentem isso. Mas a grande maioria nunca a viveu. Sem viver...o que se pode pensar que se sabe, não conta. Necessitam de criar sustentabilidade nos processos, em que a 'máquina' está montada independentemente de quem liga e desliga os tais processos.
Domingo, estarão frente a frente uma equipa em construção contra uma construída, independentemente dos moldes que utilizaram para tal. O ciclo. Sem algumas pedras influentes na equipa, com o adversário a subir, a identidade ...nasce aqui. Ou não!
Aí...viu-se o primeiro Benfica menos acutilante. Diria que se reflectiram a vertente física, motivadora e talvez a questão de Jorge Jesus não fazer descansar alguns atletas mesmo quando os resultados à hora de jogo já eram de 4 ou 5. Depois o Nacional e a pequena vingança do homem da pastilha elástica contra o bom português.
Braga. Chegara o teste mais difícil, diriam alguns. Entraram mal no jogo e após meios erros distribuídos pela equipa, jogadores, túneis e Jorge Sousa, Braga ganhava com alguma justiça.
Aí começaram os meios-jogos, as meias-grandes exibições, verificaram-se algumas dependências, a de Cardozo, Aimar, e Guimarães para a Taça foi uma faca espetada ali mesmo no meio...do cerne da questão!
Começavam-se a apontar os primeiros erros e defeitos de JJ. Keirrison, substituições tardias, falta de alternativas, aposta sempre nos mesmos, etc. Olhanense veio mostrar algo mais. Falta...disciplina comportamental e não táctica à equipa. A identidade da equipa esbarra no dar a volta ao marcador. Não podem contratar jogadores que após semanas e alguns jogos, afirmam que querem dar o salto para um grande!
O recrutamente tem de ser criterioso até aqui: não basta ser bom jogador, jovem e promissor, etc..., tem de querer estar no clube.
A identidade e o seu crescimento têm várias fases! Uma delas é a capacidade de se conhecerem todos os seus elementos e perceberem a interdependência! Acho que o Benfica ainda não a conquistou totalmente. Está mais perto, é verdade. Mas falta algo...que as equipas grandes têm, que é a regularidade! O ganhar bem mesmo quando não se joga sempre bem. E o ganhar sempre quando se joga bem. E aí passam a ser sustentáveis.
JJ é na minha opinião, alguém que conseguirá dar isso ao clube, pois ele próprio está a crescer e a conhecer-se numa realidade diferente, a de ter de ser campeão. Mas tem de ficar 3 a 4 anos no mínimo naquele clube. Rui Costa aprendeu na primeira época, deu vários erros, quer de casting, timings, intervenções. Este ano, porque as coisas correm bem, está mais na sombra e intervém com maior segurança.
Ao Benfica não faltam infra-estruturas. Não falta um director desportivo, técnico ou para o futebol. Não falta massa adepta. Não faltam bons jogadores. Falta sim, cultura de campeão. O Benfica já a teve, alguns ainda persentem isso. Mas a grande maioria nunca a viveu. Sem viver...o que se pode pensar que se sabe, não conta. Necessitam de criar sustentabilidade nos processos, em que a 'máquina' está montada independentemente de quem liga e desliga os tais processos.
Domingo, estarão frente a frente uma equipa em construção contra uma construída, independentemente dos moldes que utilizaram para tal. O ciclo. Sem algumas pedras influentes na equipa, com o adversário a subir, a identidade ...nasce aqui. Ou não!
Etiquetas:
Benfica,
Equipa,
Gestão Desportiva,
Jorge Jesus
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
'Eu é mais bolos!'
Por falar em bolos, veremos quem terá mais 'recursos' para fazer os tais 'eu, é mais bolos'! Se Jorge Jesus ou Jesualdo Ferreira.
Onde já ouvi este discurso?
Nesta 2.ª feira haveria muito por escolher o que escrever, mas já tinha pensado neste e aqui vai!
Falo do sorrir no balneário que Carlos Carvalhal tanto focou numa das suas conferências de imprensa. Faço aqui uma pausa para considerar que o último treinador que falava assim em Portugal está agora para os lados de Madrid a tentar tirar o Simão e outros da zona de despromoção.
Carlos Carvalhal fala com algum ritmo, vê-se que pensa antes das próprias conferências o que irá dizer e fala...melhor que Paulo Bento. Não deixa passar oportunidades para de alguma forma dizer o que já fez comparativamente a quem saiu de lá e para lá das metrelhadoras e os taus talibans que JEB falava, abordou que o balneário sorria para já.
Não faço juízos de valor sobre as palavras certas nestes momentos para um clube como o Sporting. Compreendo que CC quer aproveitar esta oportunidade da melhor forma, sabendo que pode ter sido a primeira e a última para treinar um grande clube, depois de Braga.
Não tem, na minha humilde opinião, categoria para o Sporting. Acho e acharei até que me provem o contrário, que o Paulo Bento dos 4 anos (e não os 4 ou 5 meses desta época apenas) é bem superior a CC. E quem achar que não, que veja o que Paulo Bento vai fazer na próxima época num clube com maiores recursos mais a norte do País.
Falo do sorrir no balneário que Carlos Carvalhal tanto focou numa das suas conferências de imprensa. Faço aqui uma pausa para considerar que o último treinador que falava assim em Portugal está agora para os lados de Madrid a tentar tirar o Simão e outros da zona de despromoção.
Carlos Carvalhal fala com algum ritmo, vê-se que pensa antes das próprias conferências o que irá dizer e fala...melhor que Paulo Bento. Não deixa passar oportunidades para de alguma forma dizer o que já fez comparativamente a quem saiu de lá e para lá das metrelhadoras e os taus talibans que JEB falava, abordou que o balneário sorria para já.
Não faço juízos de valor sobre as palavras certas nestes momentos para um clube como o Sporting. Compreendo que CC quer aproveitar esta oportunidade da melhor forma, sabendo que pode ter sido a primeira e a última para treinar um grande clube, depois de Braga.
Não tem, na minha humilde opinião, categoria para o Sporting. Acho e acharei até que me provem o contrário, que o Paulo Bento dos 4 anos (e não os 4 ou 5 meses desta época apenas) é bem superior a CC. E quem achar que não, que veja o que Paulo Bento vai fazer na próxima época num clube com maiores recursos mais a norte do País.
Etiquetas:
Comunicação,
Paulo Bento,
Sporting,
Treinadores
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Coaching de Equipas
Como se cria a inteligência colectiva, ou seja, a tal soma de todos os resultados individuais?
O Coaching de Equipas é um processo que visa o desenvolvimento e formação de equipas, ao nível de objectivos, tomadas de decisão, comunicação inter-equipas, ou ganhos de autonomia. A busca da inter-dependência que as equipas desportivas necessitam e vivem disso!
Ferramentas
Através de apoio, de feedback, de processos motivacionais e através da compreensão e do equilíbrio entre o quadro de referência individual, das pessoas e atletas que compõem os grupos, procurando transformar a inteligência colectiva num quadro de referência colectivo. Não há grandes equipas sem um expert, que em situações de maior aperto...fure o esquema, mas na grande maioria, o colectivo faz a individualidade.
Um processo de responsabilização
O Coaching, numa visão sistémica, é orientado para os recursos existentes da equipa. Trata-se de um processo de responsabilização “the power is in you”. Sendo a equipa Expert no conteúdo? Poderá ajudar o treinador ser bom ou ter sido bom executante...mas quem joga são os jogadores. Mais verdade que esta num jogo será difícil.
Vantagens do Coaching de Equipas
O que diferencia uma equipa, para além da soma das potencialidades das várias pessoas que a compõem, são as dinâmicas e os processos que encontram para maximizar o seu rendimento e esforços. De todas as equipas com quem tenho colaborado, desportivas ou não, um gesto técnico ganha muito mais impacto quando percebido mais cedo, o acto passe a ser informação favorável e não um acto estranho que demore mais tempo a ser percebido pelos seus colegas. A tal inteligência colectiva que faz com que todos estejam alinhados (e empenhados ordenadamente).
No coaching de equipas desenvolvem-se:
· Objectivos e princípios de trabalho em grupo;
· Fomenta-se uma comunicação aberta e coordenada entre todas as partes integrantes;
· Definem-se papéis e áreas de responsabilidade sobre as funções a serem desenvolvidas por cada um;
· Visa-se um nível superior de inter-dependência nas equipas e um estilo de liderança adequado ao ambiente, pessoas e situações.
O Coaching de Equipas é um processo que visa o desenvolvimento e formação de equipas, ao nível de objectivos, tomadas de decisão, comunicação inter-equipas, ou ganhos de autonomia. A busca da inter-dependência que as equipas desportivas necessitam e vivem disso!
Ferramentas
Através de apoio, de feedback, de processos motivacionais e através da compreensão e do equilíbrio entre o quadro de referência individual, das pessoas e atletas que compõem os grupos, procurando transformar a inteligência colectiva num quadro de referência colectivo. Não há grandes equipas sem um expert, que em situações de maior aperto...fure o esquema, mas na grande maioria, o colectivo faz a individualidade.
Um processo de responsabilização
O Coaching, numa visão sistémica, é orientado para os recursos existentes da equipa. Trata-se de um processo de responsabilização “the power is in you”. Sendo a equipa Expert no conteúdo? Poderá ajudar o treinador ser bom ou ter sido bom executante...mas quem joga são os jogadores. Mais verdade que esta num jogo será difícil.
Vantagens do Coaching de Equipas
O que diferencia uma equipa, para além da soma das potencialidades das várias pessoas que a compõem, são as dinâmicas e os processos que encontram para maximizar o seu rendimento e esforços. De todas as equipas com quem tenho colaborado, desportivas ou não, um gesto técnico ganha muito mais impacto quando percebido mais cedo, o acto passe a ser informação favorável e não um acto estranho que demore mais tempo a ser percebido pelos seus colegas. A tal inteligência colectiva que faz com que todos estejam alinhados (e empenhados ordenadamente).
No coaching de equipas desenvolvem-se:
· Objectivos e princípios de trabalho em grupo;
· Fomenta-se uma comunicação aberta e coordenada entre todas as partes integrantes;
· Definem-se papéis e áreas de responsabilidade sobre as funções a serem desenvolvidas por cada um;
· Visa-se um nível superior de inter-dependência nas equipas e um estilo de liderança adequado ao ambiente, pessoas e situações.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Emoção ou razão?
Num projecto de livro com alguns autores, entre eles o Prof. Jorge Araújo, ele colocava isto como nota introdutória:
"Infelizmente, a maioria dos estabelecimentos de ensino ainda estão organizados segundo o velho modelo industrial em que as crianças e os jovens são tratados como peças de automóveis que se deslocam numa linha de montagem e os professores tentam martelar, torcer e moldar à sua passagem.
O FUTURO DO SUCESSO
De Robert B. Reich"
Estranho é pensar que ao nível do treino, é nisto que ainda muitos treinadores querem condicionar, tornar o atleta de desportos colectivos uma máquina que reage da forma mais 'correcta' aos estímulos, apenas pela 'razão' (?) e não pelas emoções também.
É caso para dizer que caminhamos em sentidos quase opostos!
A terminar coloco um texto do português consagrado António Damásio também retirado do projecto-livro com os vários autores e colegas:
"Infelizmente, a maioria dos estabelecimentos de ensino ainda estão organizados segundo o velho modelo industrial em que as crianças e os jovens são tratados como peças de automóveis que se deslocam numa linha de montagem e os professores tentam martelar, torcer e moldar à sua passagem.
O FUTURO DO SUCESSO
De Robert B. Reich"
Estranho é pensar que ao nível do treino, é nisto que ainda muitos treinadores querem condicionar, tornar o atleta de desportos colectivos uma máquina que reage da forma mais 'correcta' aos estímulos, apenas pela 'razão' (?) e não pelas emoções também.
É caso para dizer que caminhamos em sentidos quase opostos!
A terminar coloco um texto do português consagrado António Damásio também retirado do projecto-livro com os vários autores e colegas:
"Acontecem primeiro as emoções como forma de reagir às circunstâncias exteriores. Depois os sentimentos como alerta mental e prolongamento do impacto das emoções, afectando a atenção e a memória. Por fim, a combinação de memórias do passado, imaginação, raciocínio, a permitir a antecipação e previsão dos problemas e a possibilidade de criar novas soluções.
António Damásio,
“À Procura de Espinosa”
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
É a parte comportamental que num processo de grupo faz com que o 1+1 seja mais (ou menos) que 2?
Fica aqui mais um belo texto do meu amigo Luis Vilar sobre uma afirmação minha em tempos:
"É a parte comportamental do jogador que num processo de grupo faz com que o 1+1 seja mais (ou menos) que 2."
"Sobre esta temática do todo ser diferente da soma das partes, muito se fala e muito vezes, não tão acertivamente como desejado. Este raciocínio provém das ciências da complexidade, várias vezes citado pelos filosofos Morin (em Introdução ao Pensamento Complexo) e por Le Moigne (em O Método). Posteriormente, foi divulgada pela física na Teoria Sistémica, Teoria do Caos e mais recentemente, pela Abordagem Baseada nos Constrangimentos. Mas em que consiste concretamente?!
Um sistema é composto por partes que interagem entre si. O produto da interacção das partes, ou seja, o comportamento do todo, não é possível de verificar quando apenas uma parte do sistema está presente. Ou seja, o padrão formado pelo sistema (dinâmico) é diferente do que aquilo que cada uma das partes consegue fazer por si só, e da soma do que ambas conseguem fazer isoladamente. O sistema é complexo (com um todo diferente das suas partes) quando as suas partes estão constrangidas, isto é, ligadas por um qualquer elo. Por exemplo, é um eixo de um carro que permite que as rodas do mesmo (partes do sistema) se comportem de forma organizada e conferém ao carro a capacidade de virar (um todo diferente da soma das partes).
E no futebol?
O elo que une as partes do sistema (i.e., os jogadores) é a informação. Esta, emerge do contexto de jogo por intermédio da relação com a oposição. É o grau de afinação de todos os sujeitos de uma mesma equipa às propriedades relevantes do contexto que proporcionam acções ajustadas (i.e., as affordances) que vai determinar as melhores equipas. Isto é, a capacidade de todos e cada jogador identificar a informação pertinente e agir sobre ela, e a capacidade de todos e cada jogador agir para criar a informação pertinente, faz do todo algo maior que a soma das partes.
É o grau de afincação de cada jogador ao ciclo de informação e acção (i.e., o modelo de jogo) próprio de cada equipa que distingue, em Futebol como nos Desportos Colectivos, os bons dos melhores.
Saudações desportivas,
Luís Vilar."
"É a parte comportamental do jogador que num processo de grupo faz com que o 1+1 seja mais (ou menos) que 2."
"Sobre esta temática do todo ser diferente da soma das partes, muito se fala e muito vezes, não tão acertivamente como desejado. Este raciocínio provém das ciências da complexidade, várias vezes citado pelos filosofos Morin (em Introdução ao Pensamento Complexo) e por Le Moigne (em O Método). Posteriormente, foi divulgada pela física na Teoria Sistémica, Teoria do Caos e mais recentemente, pela Abordagem Baseada nos Constrangimentos. Mas em que consiste concretamente?!
Um sistema é composto por partes que interagem entre si. O produto da interacção das partes, ou seja, o comportamento do todo, não é possível de verificar quando apenas uma parte do sistema está presente. Ou seja, o padrão formado pelo sistema (dinâmico) é diferente do que aquilo que cada uma das partes consegue fazer por si só, e da soma do que ambas conseguem fazer isoladamente. O sistema é complexo (com um todo diferente das suas partes) quando as suas partes estão constrangidas, isto é, ligadas por um qualquer elo. Por exemplo, é um eixo de um carro que permite que as rodas do mesmo (partes do sistema) se comportem de forma organizada e conferém ao carro a capacidade de virar (um todo diferente da soma das partes).
E no futebol?
O elo que une as partes do sistema (i.e., os jogadores) é a informação. Esta, emerge do contexto de jogo por intermédio da relação com a oposição. É o grau de afinação de todos os sujeitos de uma mesma equipa às propriedades relevantes do contexto que proporcionam acções ajustadas (i.e., as affordances) que vai determinar as melhores equipas. Isto é, a capacidade de todos e cada jogador identificar a informação pertinente e agir sobre ela, e a capacidade de todos e cada jogador agir para criar a informação pertinente, faz do todo algo maior que a soma das partes.
É o grau de afincação de cada jogador ao ciclo de informação e acção (i.e., o modelo de jogo) próprio de cada equipa que distingue, em Futebol como nos Desportos Colectivos, os bons dos melhores.
Saudações desportivas,
Luís Vilar."
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Haverá coincidências?
Com enorme prazer que publico um texto do meu amigo Luis Vilar. Aqui vai!
Relembro que nas primeiras semanas de Peseiro no comando da equipa Liedson não compareceu aos treinos. Peseiro nada fez... Passado uns tempos, com Paulo Bento a estrear-se na liderança do Sporting, repetiu-se o fenómeno. Contudo, Paulo Bento teve uma posição bem diferente... Com Carvalhal, o episódio repete-se, desta feita o motivo é diferente: sabendo da sua importância na equipa, e sabendo também do mau momento que atravessa no campeonato (2 golos em 11 jogos), Liedson procura mais uma vez "esticar a corda" para conhecer qual o ponto em que ela arrebenta.
Qual a posição de Carlos Carvalhal?! Assusta-se com a dimensão do jogador e do clube, ou faz valer a sua posição de líder?! Eu sei bem o que faria o Peseiro e o Paulo Bento... E o Liedson também!
Haverá coincidências?!
Saudações desportivas.
Luís Vilar."
"Assistimos a Liedson contestar no final do jogo com o Herenveen o sistema de jogo de Carlos Carvalhal, um 4:5:1 com o "Levesinho" sozinho na frente. É o desespero de um jogador que, jogando sozinho no meio dos centrais, faz muito mais apelo às suas (in)capacidades físicas do que à sua (enorme) mobilidade.
Mas teremos assistido apenas a isto?!
Mas teremos assistido apenas a isto?!
Relembro que nas primeiras semanas de Peseiro no comando da equipa Liedson não compareceu aos treinos. Peseiro nada fez... Passado uns tempos, com Paulo Bento a estrear-se na liderança do Sporting, repetiu-se o fenómeno. Contudo, Paulo Bento teve uma posição bem diferente... Com Carvalhal, o episódio repete-se, desta feita o motivo é diferente: sabendo da sua importância na equipa, e sabendo também do mau momento que atravessa no campeonato (2 golos em 11 jogos), Liedson procura mais uma vez "esticar a corda" para conhecer qual o ponto em que ela arrebenta.
Qual a posição de Carlos Carvalhal?! Assusta-se com a dimensão do jogador e do clube, ou faz valer a sua posição de líder?! Eu sei bem o que faria o Peseiro e o Paulo Bento... E o Liedson também!
Haverá coincidências?!
Saudações desportivas.
Luís Vilar."
domingo, 6 de dezembro de 2009
A folha A4
Paulo Bento, numa das várias afirmações 'polémicas' que teve na sua passagem pelo Sporting, disse num certo jogo que nem uma folha A4 chegaria para ele escrever todas as observações que achava que lhe estavam a fazer, quer dirigentes quer o sector ligado à arbitragem.
Carlos Carvalhal está no Sporting há 3 semanas e eu diria que Paulo Bento, mesmo com uma folha A3, não consegueria apontar as directas e indirectas que Carlos Carvalhal lhe continua a endereçar. As últimas form as questões de enganar jogadores, relativamente a Angulo e o 'falar' aos jogadores
Será que Paulo Bento vai usar essa folha e quando...em breve?
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Superação? Michael Jordan...
Hoje sonhei que acordava por volta das 3h00 da matina para me sentar durante quase 3 horas e ver os jogos das finais entre os Chicago Bulls e os Utaz, Lakers, Portland, etc.
A atenção focava-se naquela equipa (com todas e quaisquer características que as equipas possam ter) e em jogadores fenomenais como Bill Carthright, Pippen, Horace Grant, Kukoc, Paxson, Michael Jordan, etc. liderados pelo não menos genial ex-jogador mediano de Basquetebol, Phil Jackson.
Michael Jordan, bastava ver, e alguns anos depois, após ler os livros de e sobre Phil Jackson, distinguiu-se na minha opinião por ser aquele que superava os limites físicos, técnicos, tácticos e até comportamentais, bastando lembrar a exibição um dia após a morte do seu Pai.
Por fim, foi na minha opinião o melhor ATLETA de sempre!
Etiquetas:
Michael Jordan,
Phil Jackson,
Superação
domingo, 29 de novembro de 2009
Equipa? Envolve sacrifício, alinhamento, esforço, abdicação individual...
Sporting - Benfica, análise factual ou de factos?
Alguns cenários de análise do resultado Sporting - Benfica, 0-0;
Sporting, 8.º classificado: Menos mal, empatar em casa contra o 2.º classificado com os mesmos pontos que o 1.º, no 2.º jogo do seu novo treinador, pode ser bastante moralizador.
Benfica, 2.º classificado com os mesmos pontos que o 1.º: Mau resultado, pois quem quer ser campeão não pode perder pontos com equipas que estão nesses lugares.
__________
Sporting, candidato ao título a 11 pontos dos dois primeiros classificados, num jogo contra um deles: Péssimo resultado, pois teria de começar claramente a recuperação ganhando 3 pontos directamente a um dos seus adversários directos e primeiros classificados.
Benfica, jogando em casa de um dos candidatos ao título a 11 pontos: Mau resultado, ganhar seria sempre melhor, mas tem o ponto negativo de possivelmente deixar fugir o Braga e ver o Porto aproximar-se, mas não deixa o Sporting recuperar.
_________
Sporting, 2.º jogo do novo treinador, derbie e a precisar de um balão de oxigénio: Menos mal, podia ser melhor, a vitória daria grande moral, mas a derrota deitaria possivelmente todo e qualquer cenário positivo pelo cano abaixo. O empate pode ter um efeito agregador e positivo ou estilo fogo-de-artifício...temporário apenas.
Benfica, vindo de uma derrota e de exibições menos conseguidas: Não queria claramente perder, parece-me que foi assumidamente o 1.º objectivo. Ganhar seria o ideal, à falta de certezas, não perder daria para beliscar o adversário e não assumir as duas possíveis derrotas.
Conferências de imprensa:
Carlos Carvalhal, quis assumir que se trata de um resultado que contribuirá para a recuperação, não querendo abordar qualquer discurso se ficou ou não fora da corrida. Parece-me que assumiu na conferência perante algumas questões o seu estilo de liderança: consensual. Não é bom nem mau, tem contextos apenas.
Dois próximos jogos, Setúbal fora e Leiria em casa, se conseguir 6 pontos, considero que começará a recuperação até em termos anímicos.
Jorge Jesus, se estava chateado com o resultado não pareceu. Pareceu mais querer dizer que o Sporting estava fora da corrida do que propriamente explicar a exibição menos conseguida, tendo já 4.ª feira outro teste difícil.
Se não perderem pontos até à recepção do Porto (Académica em casa e Olhanense fora), pode ser que a sustentabilidade da equipa se mantenha.
Análise futura considerando os '4' candidatos:
Sporting, recebeu dois deles em casa e jogou nas Antas, conseguiu 1 ponto em 9 possíveis.
Porto, falta ir à Luz, conseguiu 3 em 6 pontos, e jogará na 1.ª volta fora duas vezes e uma no Dragão.
Benfica, 1 em 6 pontos possíveis, e falta receber o Porto. Dos 3 jogos contra os candidatos, jogará 2 vezes fora e apenas 1 em casa.
Braga, 9 em 9 (!), jogou duas vezes em casa e fora contra o Sporting.
Sporting, 8.º classificado: Menos mal, empatar em casa contra o 2.º classificado com os mesmos pontos que o 1.º, no 2.º jogo do seu novo treinador, pode ser bastante moralizador.
Benfica, 2.º classificado com os mesmos pontos que o 1.º: Mau resultado, pois quem quer ser campeão não pode perder pontos com equipas que estão nesses lugares.
__________
Sporting, candidato ao título a 11 pontos dos dois primeiros classificados, num jogo contra um deles: Péssimo resultado, pois teria de começar claramente a recuperação ganhando 3 pontos directamente a um dos seus adversários directos e primeiros classificados.
Benfica, jogando em casa de um dos candidatos ao título a 11 pontos: Mau resultado, ganhar seria sempre melhor, mas tem o ponto negativo de possivelmente deixar fugir o Braga e ver o Porto aproximar-se, mas não deixa o Sporting recuperar.
_________
Sporting, 2.º jogo do novo treinador, derbie e a precisar de um balão de oxigénio: Menos mal, podia ser melhor, a vitória daria grande moral, mas a derrota deitaria possivelmente todo e qualquer cenário positivo pelo cano abaixo. O empate pode ter um efeito agregador e positivo ou estilo fogo-de-artifício...temporário apenas.
Benfica, vindo de uma derrota e de exibições menos conseguidas: Não queria claramente perder, parece-me que foi assumidamente o 1.º objectivo. Ganhar seria o ideal, à falta de certezas, não perder daria para beliscar o adversário e não assumir as duas possíveis derrotas.
Conferências de imprensa:
Carlos Carvalhal, quis assumir que se trata de um resultado que contribuirá para a recuperação, não querendo abordar qualquer discurso se ficou ou não fora da corrida. Parece-me que assumiu na conferência perante algumas questões o seu estilo de liderança: consensual. Não é bom nem mau, tem contextos apenas.
Dois próximos jogos, Setúbal fora e Leiria em casa, se conseguir 6 pontos, considero que começará a recuperação até em termos anímicos.
Jorge Jesus, se estava chateado com o resultado não pareceu. Pareceu mais querer dizer que o Sporting estava fora da corrida do que propriamente explicar a exibição menos conseguida, tendo já 4.ª feira outro teste difícil.
Se não perderem pontos até à recepção do Porto (Académica em casa e Olhanense fora), pode ser que a sustentabilidade da equipa se mantenha.
Análise futura considerando os '4' candidatos:
Sporting, recebeu dois deles em casa e jogou nas Antas, conseguiu 1 ponto em 9 possíveis.
Porto, falta ir à Luz, conseguiu 3 em 6 pontos, e jogará na 1.ª volta fora duas vezes e uma no Dragão.
Benfica, 1 em 6 pontos possíveis, e falta receber o Porto. Dos 3 jogos contra os candidatos, jogará 2 vezes fora e apenas 1 em casa.
Braga, 9 em 9 (!), jogou duas vezes em casa e fora contra o Sporting.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Os processos de equipa
A convite de um amigo treinador, ontem tive mais uma experiência a trabalhar com uma equipa desportiva para de alguma forma trabalhar e sensibilizar para isso da...Inteligência Colectiva ou um termo mais científico, team cognition.
Curioso que uma grande fatia dos jogadores assume que a parte técnica (podendo dividir o jogador na parte física, técnica, táctica e comportamental) é a que faz a diferença, ou onde muito consuma no resultado final dos jogadores.
Por formação e experiência de trabalho com equipas multi-disciplinares, desportivas e multi-culturais também, a parte comportamental de cada jogador, que o diferencia por um lado de todos os outros que correm, se esforçam, ouvem as palestras do treinador, é na minha opinião o tal condimento que num processo de grupo faz com que 1+1 seja mais (ou menos) que 2!
Aquela velha frase que o resultado final deve ser maior que a soma de todas as partes/jogadores, mas que ouvimos e não sabemos bem o que retirar de lá! Estilo...and what next?!
Uma equipa deve ter acima de tudo:
Curioso que uma grande fatia dos jogadores assume que a parte técnica (podendo dividir o jogador na parte física, técnica, táctica e comportamental) é a que faz a diferença, ou onde muito consuma no resultado final dos jogadores.
Por formação e experiência de trabalho com equipas multi-disciplinares, desportivas e multi-culturais também, a parte comportamental de cada jogador, que o diferencia por um lado de todos os outros que correm, se esforçam, ouvem as palestras do treinador, é na minha opinião o tal condimento que num processo de grupo faz com que 1+1 seja mais (ou menos) que 2!
Aquela velha frase que o resultado final deve ser maior que a soma de todas as partes/jogadores, mas que ouvimos e não sabemos bem o que retirar de lá! Estilo...and what next?!
Uma equipa deve ter acima de tudo:
Boa comunicação (frontal, escuta activa e assertividade)
Objectivos comuns
Alinhamento e Envolvimento
Tarefas bem definidas
Compromisso
Liderança
Individual inserido no Grupo
Etc...
Curioso também verificar como facilmente cometemos os erros que aparentemente são de bom senso, mas que o facto de não os treinarmos tornam quer os atletas quer os treinadores menos hábeis para comunicar, escutar os outros, filtrar e processar a informação que interessa para tomar uma ou mais decisões muitas das vezes em décimas de segundo.
Como dizia alguém que muito estimo...não há treinar bem e não ganhar, ou seja, sendo o treino o aperfeiçoamento e o desenvolvimento das capacidades e competências para aquilo que 'suposta e possivelmente' iremos encontrar na competição, o treino resulta se de facto treinarmos para aquilo que efectivamente vamos defrontar. Dado que não 'jogamos' sozinhos...o resultado final é a soma dos contributos individuais mais os tais processos!
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
domingo, 22 de novembro de 2009
O 8 e o 80 de Jorge Jesus
O Benfica deixa fugir o primeiro troféu da época. Logo à 2.ª tentativa. Não era fácil o adversário, mas tinha tudo para seguir. Em casa e teoricamente muito mais forte. O Guimarães teve bem, como não era de esperar outra coisa, quer pela qualidade dos seus jogadores quer pelo treinador que se está ali a formar, Paulo Sérgio.
Jorge Jesus não deixa de ter todo o mérito por uma derrota em casa. É, e deve o assumir SEMPRE, responsável pelo resultado. Quer este quer os 5-0, 6-1, 1-0, etc. Responsável por todos os resultados, faz qualquer líder que queira se destacar dos normais e assumir-se como excelente.
Não passa a ser mau treinador aos olhos dos racionais. Deixo os facciosos de fora. Tem tido o mérito (ele e a sua equipa técnica) de recuperar alguns jogadores, principalmente comparando o desempenho com a época passada.
Mas perde e assume alguns erros...que se têm tornado constantes. A aposta em Keirrison. Má aposta! Substituições quase sempre aos mesmos minutos...terá, tal como Quique tinha, qualquer 'panca'?
Para os benfiquistas, esta derrota terá algum significado sim, mas o verdadeiro significado e impacto veremos após o resultado do dia 28 deste mês. Uns dirão que querem mostrar que isto foi um acidente, outros no caso de perderem em Alvalade...que a equipa está a descer. Uma coisa parece indesmentível...Benfica assume-se uma equipa com querer, atacante, alguns vícios do seu modelo, mas acima de tudo, cansada. E sem Cardozo...perde presença em toda a área.
Jorge Jesus não deixa de ter todo o mérito por uma derrota em casa. É, e deve o assumir SEMPRE, responsável pelo resultado. Quer este quer os 5-0, 6-1, 1-0, etc. Responsável por todos os resultados, faz qualquer líder que queira se destacar dos normais e assumir-se como excelente.
Não passa a ser mau treinador aos olhos dos racionais. Deixo os facciosos de fora. Tem tido o mérito (ele e a sua equipa técnica) de recuperar alguns jogadores, principalmente comparando o desempenho com a época passada.
Mas perde e assume alguns erros...que se têm tornado constantes. A aposta em Keirrison. Má aposta! Substituições quase sempre aos mesmos minutos...terá, tal como Quique tinha, qualquer 'panca'?
Para os benfiquistas, esta derrota terá algum significado sim, mas o verdadeiro significado e impacto veremos após o resultado do dia 28 deste mês. Uns dirão que querem mostrar que isto foi um acidente, outros no caso de perderem em Alvalade...que a equipa está a descer. Uma coisa parece indesmentível...Benfica assume-se uma equipa com querer, atacante, alguns vícios do seu modelo, mas acima de tudo, cansada. E sem Cardozo...perde presença em toda a área.
sábado, 21 de novembro de 2009
Ainda a entrevista de Paulo Bento
Depois de ler a entrevista de Paulo Bento no Record, alguns 'recortes' da entrevista ao 'JN', fico ainda mais com a noção que se tratava (e trata) de alguém com muitos valores e possivelmente, alguma dificuldade de se encaixar nisto do Futebol...onde, como dizia o Prof. Manuel Sérgio, não há adversários...apenas inimigos.
Contudo, para os Sportinguistas, para quem Paulo Bento foi e para muitos, continua a ser alguém que merece todo o respeito, ficam algumas ideias fortes:
- o vizinho da 2.ª circular condiciona muito (Ribeiro Telles diz ao jornal o 'Sol' o mesmo);
- Sá Pinto tinha...tudo acordado, faltava a Bettencourt preparar e afastar (...) quem se opunha à sua entrada;
- para quem se entendia por sinais de fumo (PB e JEB), Sá Pinto passava pelos infra-vermelhos;
- JEB tem o seu futuro muito condicionado pelo resultado dia 28 deste mês, partindo do princípio que amanhã para a Taça passa e goleia.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Quando um treinador recebe menos que um jogador
Soube por fonte segura (termo dúbio em Portugal) que Carlos Carvalhal (CC) ia ter como vencimento mensal 13 000 € por treinar o Sporting. Esperei que saísse nos jornais (que afirmaram esse mesmo valor) e decidi escrever esta crónica.
Utilizo o exemplo de Carvalhal como podia utilizar o de JJ ou Jesualdo Ferreira, embora destes eu não saiba correctamente o vencimento mensal, enquanto o de CC parecem ser mesmos os treze mil com mais algumas hipóteses de prémios. Lembro-me bem dos primeiros treinadores da modernidade que fizeram um cavalo de batalha o facto de não aceitarem ganhar menos que qualquer jogador do plantel.
Hoje é irreal esta ideia, tirando um ou outro caso. Lembro-me de Crujft no Barcelona ou até de Artur Jorge no Paris SG discursarem sobre esta tese. Não havia hipótese de um líder ser aceite ganhando menos que um seu jogador. Discutível, eu sei, mas são teses aplicadas. Hoje, existe uma decalage enorne em alguns clubes, desde das distritais até aos colossos mundias.
Pedir que Pelligrini ganhe mais que Ronaldo, Káká ou Raúl é impensável em termos ecnómicos quase. Abriria uma grande excepção. CC aceita receber quase que um décimo de jogadores como Moutinho ou Liedson. Provavelmente JJ ganha muito menos que quase todos os jogadores do Benfica enquanto JF deve ficar muito aquém de jogadores como Bruno Alves, C. Rodriguez ou Hulk.
Duas questões se levantam...uma, que é certa, é a aceitação por parte do treinador ganhar menos que a maioria das pessoas que comanda. Outra é a visão que o jogador tem de alguém que ganha um décimo ou metade do que o treinador ganha.
Nos tempos actuais, não são só os jogadores que se sujeitam a muitas coisas, treinadores a aceitar ganhar 13 000 € para treinar um grande é estranho, principalmente porque apresenta mais credenciais que outro candidato que recusou, e recusou, pelo que sabemos, um vencimento mais alto.
Utilizo o exemplo de Carvalhal como podia utilizar o de JJ ou Jesualdo Ferreira, embora destes eu não saiba correctamente o vencimento mensal, enquanto o de CC parecem ser mesmos os treze mil com mais algumas hipóteses de prémios. Lembro-me bem dos primeiros treinadores da modernidade que fizeram um cavalo de batalha o facto de não aceitarem ganhar menos que qualquer jogador do plantel.
Hoje é irreal esta ideia, tirando um ou outro caso. Lembro-me de Crujft no Barcelona ou até de Artur Jorge no Paris SG discursarem sobre esta tese. Não havia hipótese de um líder ser aceite ganhando menos que um seu jogador. Discutível, eu sei, mas são teses aplicadas. Hoje, existe uma decalage enorne em alguns clubes, desde das distritais até aos colossos mundias.
Pedir que Pelligrini ganhe mais que Ronaldo, Káká ou Raúl é impensável em termos ecnómicos quase. Abriria uma grande excepção. CC aceita receber quase que um décimo de jogadores como Moutinho ou Liedson. Provavelmente JJ ganha muito menos que quase todos os jogadores do Benfica enquanto JF deve ficar muito aquém de jogadores como Bruno Alves, C. Rodriguez ou Hulk.
Duas questões se levantam...uma, que é certa, é a aceitação por parte do treinador ganhar menos que a maioria das pessoas que comanda. Outra é a visão que o jogador tem de alguém que ganha um décimo ou metade do que o treinador ganha.
Nos tempos actuais, não são só os jogadores que se sujeitam a muitas coisas, treinadores a aceitar ganhar 13 000 € para treinar um grande é estranho, principalmente porque apresenta mais credenciais que outro candidato que recusou, e recusou, pelo que sabemos, um vencimento mais alto.
domingo, 15 de novembro de 2009
Valerá a pena?
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
A diferença dos 3 treinadores dos 'grandes'
Com a mais que provável entrada de Villas-Boas para o cargo de Treinador do Sporting, iremos atingir uma situação no mínimo, singular em termos de diferenciação dos treinadores dos 3 chamados grandes.
Se não, veja-se!
Porto é treinado actualmente por um treinador que fez carreira como adjunto durante muito tempo, atingiu o extase quase no final da carreira ao treinar um clube em que, tal como era o Benfica em 60's, todos se arriscam a ser campeões. A uns meses ou mais uma época de se reformar (pelo menos em Portugal), atinge os êxitos na sua maturidade quase máxima. Licenciado pelo antigo INEF ainda.
Sporting, (poderá ser) treinado por um jovem, sem experiência como teinador principal, sem passado como futebolista, licenciado e estudioso, foi subindo pico a pico, primeiro com Boby Robson e chamado para a equipa de Mourinho depois das más experiências de scouting pelo Benfica e o célebre relatório do Boavista com apenas 10 jogadores. Sem maturidade como treinador, terá como principal desafio saber fazer a transição do que viu para a prática.
Benfica, treinado por alguém com a 4.ª classe, meia idade, passado como futebolista (embora sem ter sido um grande jogador, atingiu boas perfomances), experiência como treinador embora sem títulos. Quase que um case-study para todos os que estudam, e tal como o Prof. Manuel Sérgio dizia, 'ele vê diferente'.
Trata-se apenas de uma constatação, sem querer colocar 'ao barulho' os clubes, factos!
Se não, veja-se!
Porto é treinado actualmente por um treinador que fez carreira como adjunto durante muito tempo, atingiu o extase quase no final da carreira ao treinar um clube em que, tal como era o Benfica em 60's, todos se arriscam a ser campeões. A uns meses ou mais uma época de se reformar (pelo menos em Portugal), atinge os êxitos na sua maturidade quase máxima. Licenciado pelo antigo INEF ainda.
Sporting, (poderá ser) treinado por um jovem, sem experiência como teinador principal, sem passado como futebolista, licenciado e estudioso, foi subindo pico a pico, primeiro com Boby Robson e chamado para a equipa de Mourinho depois das más experiências de scouting pelo Benfica e o célebre relatório do Boavista com apenas 10 jogadores. Sem maturidade como treinador, terá como principal desafio saber fazer a transição do que viu para a prática.
Benfica, treinado por alguém com a 4.ª classe, meia idade, passado como futebolista (embora sem ter sido um grande jogador, atingiu boas perfomances), experiência como treinador embora sem títulos. Quase que um case-study para todos os que estudam, e tal como o Prof. Manuel Sérgio dizia, 'ele vê diferente'.
Trata-se apenas de uma constatação, sem querer colocar 'ao barulho' os clubes, factos!
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
O 31 de Paulo Bento
A questão da autonomia e dependência dos intervenientes no Futebol, neste caso muito específico, é uma tentativa que nunca se pode dar por atingida a 100%.
Como qualquer treinador e jogadores tem o seu ego e procura um equilíbrio da identidade, autonomia e o processo de dependência, também um clube tende para balizar um estado de funcionamento de interdependência, em que não haja qualquer dependência de ninguém e de nenhum processo.
Um clube procura o seu estado normal e saudável de funcionar passando sempre por 4 fases:
Fase 1 - Dependência Fase 2 - Contra-dependência Fase 3 - Independência
Fase 4 - Interdependência (implementação de uma relação de paridade entre todos - jogadores e equipa técnica - que conduza à responsabilização individual fazendo parte de uma abordagem sistémica...que todos dependem e condicionam)
Muito se tem falado da saída de Paulo Bento do Sporting. Muitas abordagens, muitos cenários e a observação de que o Sporting parecia estar mais dependente do Paulo Bento que o inverso. A saída de Paulo Bento implica a perda de um treinador, dirigente, responsável pela comunicação, director desportivo, etc. A saída de Paulo Bento não será apenas a saída do treinador da equipa profissional de Futebol do Sporting.
A responsabilidade que já foi colocada sobre quem ainda não veio, ao dizer-se que a substituição irá ser uma missão muito difícil, dependente de quem saiu, torna também este processo mais um desafio que não sabemos se o actual Presidente do clube está ao nível.
Parece claramente que JEB saberá muito de gestão ou economia, mas da linguagem futobolesca, pouco sabe e quando tenta improvisar ou adaptar-se...fica sempre muito distante do desejado. Correm o risco de perder bem mais que os 4 meses iniciais da época, e quem sabe mais do que apenas 2009/10.
Num clube que tanto se apelidou de gestão desportiva rigorosa, falta claramente ali uma visão e definição de culpados, para saberem porque se deixaram ficar dependentes de uma pessoa apenas, mesmo que essa fosse alguém que foi demonstrando competência.
Como qualquer treinador e jogadores tem o seu ego e procura um equilíbrio da identidade, autonomia e o processo de dependência, também um clube tende para balizar um estado de funcionamento de interdependência, em que não haja qualquer dependência de ninguém e de nenhum processo.
Um clube procura o seu estado normal e saudável de funcionar passando sempre por 4 fases:
Fase 1 - Dependência Fase 2 - Contra-dependência Fase 3 - Independência
Fase 4 - Interdependência (implementação de uma relação de paridade entre todos - jogadores e equipa técnica - que conduza à responsabilização individual fazendo parte de uma abordagem sistémica...que todos dependem e condicionam)
Muito se tem falado da saída de Paulo Bento do Sporting. Muitas abordagens, muitos cenários e a observação de que o Sporting parecia estar mais dependente do Paulo Bento que o inverso. A saída de Paulo Bento implica a perda de um treinador, dirigente, responsável pela comunicação, director desportivo, etc. A saída de Paulo Bento não será apenas a saída do treinador da equipa profissional de Futebol do Sporting.
A responsabilidade que já foi colocada sobre quem ainda não veio, ao dizer-se que a substituição irá ser uma missão muito difícil, dependente de quem saiu, torna também este processo mais um desafio que não sabemos se o actual Presidente do clube está ao nível.
Parece claramente que JEB saberá muito de gestão ou economia, mas da linguagem futobolesca, pouco sabe e quando tenta improvisar ou adaptar-se...fica sempre muito distante do desejado. Correm o risco de perder bem mais que os 4 meses iniciais da época, e quem sabe mais do que apenas 2009/10.
Num clube que tanto se apelidou de gestão desportiva rigorosa, falta claramente ali uma visão e definição de culpados, para saberem porque se deixaram ficar dependentes de uma pessoa apenas, mesmo que essa fosse alguém que foi demonstrando competência.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Mensagem do meu amigo Angelo Medeiros!
"O SPORT LISBOA E BENFICA, não apoia qualquer claque, e por acção de um grupo de pessoas supostamente "adeptos" do clube, é penalizado com a perda daquilo que conquistou em campo com toda a competência. Uma ilegalidade, na minha opinião, a decisão do Conselho de Justiça da Federação, que nunca, em momento algum conseguiu provar de quem partiu a primeira pedrada, além de que, em momento algum o Sporting, forneceu imagens da entrada da academia, onde, alegadamente, segundo várias testemunhas oculares, os tais adeptos foram, aí, recebidos com pedradas vindas da parte de dentro do referido portão.
Também ninguém refere, que ainda nas bancadas, alguns adeptos do Sporting tinham a seus pés, pedras, porquê!? Será que as claques OFICIAIS do Sporting, que usam a mesma arma (pedras) contra o SEU próprio clube, seriam incapazes de tomar a iniciativa de o fazer contra outro clube, ou será que por ser contra o SEU próprio clube, estas já foram lançadas de forma elevada e elegante!
Que me desculpem, os meus amigos sportinguistas, mas quem não sente não é filho de boa gente, até porque sinceramente, não tenho nada contra o SCP, a não ser o facto de preferir que o meu clube seja sempre o melhor, mas verificar que nos é sonegado um direito adquirido lealmente e com muito trabalho, custa muito, mesmo muito, isto para já não referir o estado de espírito dos jogadores."
Mensagem do meu amigo Ângelo Medeiros, benfiquista e que se sente. Talvez por sentir um pouco do mesmo, achei uma boa ideia colocar a visão dele. Não é uma espaço fechado, se alguém Sportinguista quiser colocar a sua visão de uma forma CLARA, CORRECTA e CRÍTICA, cá está o espaço à vossa espera.
Para finalizar, para que não fiquem daquelas dúvidas bem portugas, ganhar era repetir o jogo logo após aquele, quer fosse sem público ou na 'Conchichina'!
Também ninguém refere, que ainda nas bancadas, alguns adeptos do Sporting tinham a seus pés, pedras, porquê!? Será que as claques OFICIAIS do Sporting, que usam a mesma arma (pedras) contra o SEU próprio clube, seriam incapazes de tomar a iniciativa de o fazer contra outro clube, ou será que por ser contra o SEU próprio clube, estas já foram lançadas de forma elevada e elegante!
Que me desculpem, os meus amigos sportinguistas, mas quem não sente não é filho de boa gente, até porque sinceramente, não tenho nada contra o SCP, a não ser o facto de preferir que o meu clube seja sempre o melhor, mas verificar que nos é sonegado um direito adquirido lealmente e com muito trabalho, custa muito, mesmo muito, isto para já não referir o estado de espírito dos jogadores."
Mensagem do meu amigo Ângelo Medeiros, benfiquista e que se sente. Talvez por sentir um pouco do mesmo, achei uma boa ideia colocar a visão dele. Não é uma espaço fechado, se alguém Sportinguista quiser colocar a sua visão de uma forma CLARA, CORRECTA e CRÍTICA, cá está o espaço à vossa espera.
Para finalizar, para que não fiquem daquelas dúvidas bem portugas, ganhar era repetir o jogo logo após aquele, quer fosse sem público ou na 'Conchichina'!
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Vamos todos ajudar a FPF!
Recebemos vezes sem conta aqueles e-mails de ajuda, fowards e mais ajudas, e mais caridades, etc.
Desta vez inicio eu um! Já tinha este pensamento e depois de ler na net que FPF voltou atrás e decidiu (consideram alguns sites e outros não sabem bem o que...achar) entregar o título de Juniores ao Sporting, aos dois ou manter tudo na mesma, aqui vai a minha ajudinha para o actual da FPF!
- O Presidente diz que quer sair porque não aguenta o facto de dizerem sempre mal do trabalho realizado. Bem...Portugal cresceu muito com ele, não só em infra-estruturas, mas como a Casa das Selecções em Sintra e em verbas que entraram. Parabéns pela máquina montada pelo Euro 2004, pena os gregos e troianos;
- O timing da decisão de hoje é engraçada...vamos ajudar o Sporting, até porque esta equipa de juniores já tinha tido a ajuda de Paulo Bento há 3 ou 4 anos quando ele previu que alguns eram craques;
- Hulk foi chamado à selecção do Brasil! Oh...lá se vai mais um reforço de Portugal. Mas eu deixo aqui alguns: Javi Garcia do Benfica; David Luiz do Benfica; Evaldo do Braga; Bracali do Nacional; Alan do Braga; e mais alguns por aí!
- Prof. Carlos Queiroz deve estar a pensar quem vai convocar do Benfica para o jogo contra a Bósnia, até porque convém chamar pelo público da Luz/Benfica para encher o estádio. Quim comprovou que juntamente com Eduardo, as casas que deram no último jogo, não dá! César Peixoto sem ritmo (esta época acho que ainda não o teve, mas pronto), Nuno Gomes não joga e Ruben Amorim...também joga pouco.
Desta vez inicio eu um! Já tinha este pensamento e depois de ler na net que FPF voltou atrás e decidiu (consideram alguns sites e outros não sabem bem o que...achar) entregar o título de Juniores ao Sporting, aos dois ou manter tudo na mesma, aqui vai a minha ajudinha para o actual da FPF!
- O Presidente diz que quer sair porque não aguenta o facto de dizerem sempre mal do trabalho realizado. Bem...Portugal cresceu muito com ele, não só em infra-estruturas, mas como a Casa das Selecções em Sintra e em verbas que entraram. Parabéns pela máquina montada pelo Euro 2004, pena os gregos e troianos;
- O timing da decisão de hoje é engraçada...vamos ajudar o Sporting, até porque esta equipa de juniores já tinha tido a ajuda de Paulo Bento há 3 ou 4 anos quando ele previu que alguns eram craques;
- Hulk foi chamado à selecção do Brasil! Oh...lá se vai mais um reforço de Portugal. Mas eu deixo aqui alguns: Javi Garcia do Benfica; David Luiz do Benfica; Evaldo do Braga; Bracali do Nacional; Alan do Braga; e mais alguns por aí!
- Prof. Carlos Queiroz deve estar a pensar quem vai convocar do Benfica para o jogo contra a Bósnia, até porque convém chamar pelo público da Luz/Benfica para encher o estádio. Quim comprovou que juntamente com Eduardo, as casas que deram no último jogo, não dá! César Peixoto sem ritmo (esta época acho que ainda não o teve, mas pronto), Nuno Gomes não joga e Ruben Amorim...também joga pouco.
É clicar onde diz Paulo Bento do lado direito do écran, sffv!
Continuo a achar, que tirando algumas aberrações como aconteceu com o Polga, Paulo Bento é um bom treinador. Não é tacticamente bom, joga mal no banco com as mil entradas do Pereirinha, arranja muito lenha para se queimar, mas tem algo que me encanta.
Para esta época acrescentou o desgaste comunicacional, a (falta) de impacto oral e gestual. Muito mais...que na verdade, confirma a peso que tem para a perfomance das equipas e dos jogadores o comportamento dos seus líderes.
Os jogadores são praticamente os mesmos e o treinador também, o que mudou? A mensagem não chega...Paulo Bento no Porto estaria na frente, no Benfica poderia não fazer o que JJ tem feito, mas andaria lá perto em termos de pontos, em Alvalade...está cheio de jogadores que já tiveram quase mesmo para sair...mas não se foram embora. Quantos Custódios vamos mais ter ali? Que de capitão e promessa, saiu pela porta pequena.
Bem avisei, que nada tinha a opor à qualidade do treinador...mas a mensagem...não chega. Como dizia um assessor de Margaret Tatcher...."Quando falas e não ouvem, é porque não falaste."
Para esta época acrescentou o desgaste comunicacional, a (falta) de impacto oral e gestual. Muito mais...que na verdade, confirma a peso que tem para a perfomance das equipas e dos jogadores o comportamento dos seus líderes.
Os jogadores são praticamente os mesmos e o treinador também, o que mudou? A mensagem não chega...Paulo Bento no Porto estaria na frente, no Benfica poderia não fazer o que JJ tem feito, mas andaria lá perto em termos de pontos, em Alvalade...está cheio de jogadores que já tiveram quase mesmo para sair...mas não se foram embora. Quantos Custódios vamos mais ter ali? Que de capitão e promessa, saiu pela porta pequena.
Bem avisei, que nada tinha a opor à qualidade do treinador...mas a mensagem...não chega. Como dizia um assessor de Margaret Tatcher...."Quando falas e não ouvem, é porque não falaste."
sábado, 31 de outubro de 2009
O meu Braga-Benfica
Regressei eu de Roma para isto eheh!
Vi com a atenção que consigo ter este particular Braga- Benfica.
. Vi um Braga a entrar muito forte, a não deixar o Benfica sair para o ataque.
. Vi um daqueles golos que já não se podem sofrer no futebol. E eu a pensar que golos como aquele que o Deco meteu há muitos anos ao Moreira já não se usavam e lá vem o Quim a negar-me. Quim até teve bem em 1 ou 2 lances, mas JJ!, se o queres tirar, é agora.
. Vi claramente o Benfica a ser prejudicado aos 30'. Agarrões daqueles até no metro há...
. Vi uma decisão muito pacífica mas com muitos efeitos secundários...do lado do Braga expulso um defesa central...e do Benfica...deixa ver quem, ah, o melhor marcador do Campeonato! Nas imagens vê-se muitas mãos, mas quem me parece que leva mesmo uma é o Cardozo de um suplente do Braga...mas ok.
. 2.ª parte podia cair para qualquer lado, JJ esteve mal a meu ver ao colocar o Keirrison, manter Aimar e não apostar por exemplo em Nuno Gomes e Weldon para abrir espaços.
Mas quem é o treinador é ele! Do Braga vê-se claramente um grupo de 11 ou 12 jogadores fortes, bem fisicamente, sem cansaço (vale a prova da UEFA) e a pensar que se passarem o próximo...vamos lá ver. Têm um próximo teste muito complicado, vai ser um dérbie minhoto.
Do Benfica...deixa ver o que sai de Liverpool e em casa contra a Naval. Para terminar, apenas deixar a minha mensagem...que mais contentes que os adeptos do Braga, só mesmo os comentadores da SportTv, que país este.
Vi com a atenção que consigo ter este particular Braga- Benfica.
. Vi um Braga a entrar muito forte, a não deixar o Benfica sair para o ataque.
. Vi um daqueles golos que já não se podem sofrer no futebol. E eu a pensar que golos como aquele que o Deco meteu há muitos anos ao Moreira já não se usavam e lá vem o Quim a negar-me. Quim até teve bem em 1 ou 2 lances, mas JJ!, se o queres tirar, é agora.
. Vi claramente o Benfica a ser prejudicado aos 30'. Agarrões daqueles até no metro há...
. Vi uma decisão muito pacífica mas com muitos efeitos secundários...do lado do Braga expulso um defesa central...e do Benfica...deixa ver quem, ah, o melhor marcador do Campeonato! Nas imagens vê-se muitas mãos, mas quem me parece que leva mesmo uma é o Cardozo de um suplente do Braga...mas ok.
. 2.ª parte podia cair para qualquer lado, JJ esteve mal a meu ver ao colocar o Keirrison, manter Aimar e não apostar por exemplo em Nuno Gomes e Weldon para abrir espaços.
Mas quem é o treinador é ele! Do Braga vê-se claramente um grupo de 11 ou 12 jogadores fortes, bem fisicamente, sem cansaço (vale a prova da UEFA) e a pensar que se passarem o próximo...vamos lá ver. Têm um próximo teste muito complicado, vai ser um dérbie minhoto.
Do Benfica...deixa ver o que sai de Liverpool e em casa contra a Naval. Para terminar, apenas deixar a minha mensagem...que mais contentes que os adeptos do Braga, só mesmo os comentadores da SportTv, que país este.
Etiquetas:
Benfica,
Clubes,
Jorge Jesus,
Liga Portuguesa
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Manuel Machado deixou de falar Machadês!
«Um cretino é um cretino» - Machado dispara sobre Jorge Jesus. Isto sim, é bonito para os tais colegas de profissão. O mestre da táctica, o homem que masca pastilha de boca aberta e agora o cretino. É este o nível da profissão...disso não tenho grandes dúvidas.
Mas ao contrário da comunicação social que aponta para o JJ, pensarei mesmo se não seria sobre o golo da sua equipa. Ou os dois golos de Saviola na 1.ª parte? Ou sobre o pseudo-fair-play? Ou sobre...
Mas ao contrário da comunicação social que aponta para o JJ, pensarei mesmo se não seria sobre o golo da sua equipa. Ou os dois golos de Saviola na 1.ª parte? Ou sobre o pseudo-fair-play? Ou sobre...
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Treinadores para além dos da SportTv
Hoje, numa leitura rápida pelos jornais desportivos, existiam diversas crónicas sobre as mexidas de treinadores na Superliga. Já vamos em 7, quase metade das equipas que participam no Campeonato.
Não vejo grandes alterações ao que se tem passado nos últimos anos, mas com 2 pontos claramente positivos. Tal como os clubes não desesperam por jogadores desempregados, mas sim aqueles que dão cartas noutros clubes e que de alguma forma sejam alvos possíveis em termos desportivos e financeiros, parece que o Guimarães, Setúbal e U. Leiria deram desta vez uma lufada de ar fresco.
O Guimarães olhou para um dos vizinhos do lado e verificou (na minha opinião, muito bem) que havia por ali um sujeito que pode dar muito ao clube e à cidade, de seu nome Paulo Sérgio. Com um discurso prudente, humilde, ambicioso q.b., pode ser um dos bons valores a surgir por aí.
U. Leiria fez do mesmo e foi ‘roubar’ um treinador que tem sido algo discreto, mas muito disputado. Tirando o V. Setúbal que foi recuperar um velho amor, dizendo-me a experiência que o 2.º amor não se repete, a ver vamos.
O que considero qualitativo, é sem dúvida, esta viragem dos clubes irem buscar os valores, independentemente de estarem empregados, e não irem consecutivamente ir buscar os treinadores desempregados e que estão a comentar jogos na SportTv
Não vejo grandes alterações ao que se tem passado nos últimos anos, mas com 2 pontos claramente positivos. Tal como os clubes não desesperam por jogadores desempregados, mas sim aqueles que dão cartas noutros clubes e que de alguma forma sejam alvos possíveis em termos desportivos e financeiros, parece que o Guimarães, Setúbal e U. Leiria deram desta vez uma lufada de ar fresco.
O Guimarães olhou para um dos vizinhos do lado e verificou (na minha opinião, muito bem) que havia por ali um sujeito que pode dar muito ao clube e à cidade, de seu nome Paulo Sérgio. Com um discurso prudente, humilde, ambicioso q.b., pode ser um dos bons valores a surgir por aí.
U. Leiria fez do mesmo e foi ‘roubar’ um treinador que tem sido algo discreto, mas muito disputado. Tirando o V. Setúbal que foi recuperar um velho amor, dizendo-me a experiência que o 2.º amor não se repete, a ver vamos.
O que considero qualitativo, é sem dúvida, esta viragem dos clubes irem buscar os valores, independentemente de estarem empregados, e não irem consecutivamente ir buscar os treinadores desempregados e que estão a comentar jogos na SportTv
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
O que fará Queiroz com esses 75% do tempo?
Carlos Queiroz disse à TSF que não tinha sequer perdido (eu diria investido) qualquer minuto a pensar nos possíveis adversários para o play-off de acesso ao Mundial - sorteio que se realiza hoje às 13h00 -, até porque dado que são 4 possíveis adversários, ao estar a estudá-los, teria a gastar 75 % do tempo mal gasto.
Como cidadão comum, mas que contribui também com impostos que de alguma forma ajudam a pagar o seu tempinho no trabalho, gostaria de perguntar: "Que tem ele de tão importante para fazer para não 'gastar' o seu tempo da semana passada a não estudar os adversários?"
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
E depois de 4.ª feira?
Com a vitória de Sábado frente à Hungria e com a possível vitória na 4.ª feira contra ‘a’ Malta, os pensamentos já vão para os Play-offs. Apesar dos 50 mil na Luz, considero que há muito os ‘Portugas’ viraram as costas à Selecção Nacional. Onde passei às 20h45 num centro comercial, mesmo após o resultado da Dinamarca-Suécia, muitas das pessoas nem olhavam para as televisões, desinteressados.
Partindo do princípio que Portugal vence Malta, fica como cabeça de série para os play-offs, volta-se a ter uma forte probabilidade de sermos apurados para o Mundial 2010.
Com este pouco acompanhamento, com este mau apuramento (fase…), com estes jogadores todos em má forma, com esta liderança muito discutível, a lá chegar, chegamos. E não tenho dúvidas que será a primeira vez, mesmo em 1996 em Inglaterra onde após alguns anos ausentes dos grandes palcos, a comunicação social quase nos colocava como grandes candidatos ao título, Portugal pode chegar a 2010 sem qualquer tipo de pressão, sem expectativas criadas.
Pode ser talvez o melhor trunfo, sem expectativas, sem ilusões. Fase a fase. Diria que há algum tempo que não estavam criados cenários tão calmos para uma boa campanha.
Partindo do princípio que Portugal vence Malta, fica como cabeça de série para os play-offs, volta-se a ter uma forte probabilidade de sermos apurados para o Mundial 2010.
Com este pouco acompanhamento, com este mau apuramento (fase…), com estes jogadores todos em má forma, com esta liderança muito discutível, a lá chegar, chegamos. E não tenho dúvidas que será a primeira vez, mesmo em 1996 em Inglaterra onde após alguns anos ausentes dos grandes palcos, a comunicação social quase nos colocava como grandes candidatos ao título, Portugal pode chegar a 2010 sem qualquer tipo de pressão, sem expectativas criadas.
Pode ser talvez o melhor trunfo, sem expectativas, sem ilusões. Fase a fase. Diria que há algum tempo que não estavam criados cenários tão calmos para uma boa campanha.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Benfica: Para (não) recordar?
"A bola não circulava com facilidade, tivemos algumas dificuldades de adaptação." "Empurrámos a equipa do AEK para a sua zona defensiva. Não conseguimos fazer golos, embora tivéssemos algumas possibilidades" JJ à SIC logo após o jogo.
Bem, nem 8 nem 80. Nem os 8 de Quique nem os 80...do Eusébio.
Hoje...e considero que alguns dos comentários do Rui Santos da SIC têm alguma pertinência. Na 1.ª parte houve demasiada displicência, alguns jogadores que passaram ao lado do jogo, falta de dinâmicas e processos, e apenas alguns corriam. César Peixoto foi ao menos constante em todo o jogo...mau.
Para além da bola ao poste e um lance também de Di Maria, mesmo a jogar mal - diga-se -, na 2.ª parte o Benfica teve 4 ou 5 oportunidades claras, valendo a boa exibição do gr do AEK. O Benfica foi dando ânimo a este AEK, ao contrário do que se esperava, o Benfica tinha tudo para vencer e convencer. Mau momento do adversário, acessível em termos técnicos, tácticos e anímicos. Não valeu nada disso.
Para a história fica o resultado, mais uma derrota como a de Poltava...frustante. Para as dúvidas...as minhas são, saber o que aconteceu, se foi apenas um dia, ou um ciclo que termina ou outro que se inicia?
Bem, nem 8 nem 80. Nem os 8 de Quique nem os 80...do Eusébio.
Hoje...e considero que alguns dos comentários do Rui Santos da SIC têm alguma pertinência. Na 1.ª parte houve demasiada displicência, alguns jogadores que passaram ao lado do jogo, falta de dinâmicas e processos, e apenas alguns corriam. César Peixoto foi ao menos constante em todo o jogo...mau.
Para além da bola ao poste e um lance também de Di Maria, mesmo a jogar mal - diga-se -, na 2.ª parte o Benfica teve 4 ou 5 oportunidades claras, valendo a boa exibição do gr do AEK. O Benfica foi dando ânimo a este AEK, ao contrário do que se esperava, o Benfica tinha tudo para vencer e convencer. Mau momento do adversário, acessível em termos técnicos, tácticos e anímicos. Não valeu nada disso.
Para a história fica o resultado, mais uma derrota como a de Poltava...frustante. Para as dúvidas...as minhas são, saber o que aconteceu, se foi apenas um dia, ou um ciclo que termina ou outro que se inicia?
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Paulo Bento a (não) comunicar?
Admito que gosto do Paulo Bento. O gostar não significa que lhe reconheça maior ou menor capacidade técnica, no seu conjunto. Gosto...contém algo genuíno, português É um misto de várias personalidades. Até um pouco de Jerónimo de Sousa, em que as pessoas percebem o que diz, que é empático com uma grande maioria das pessoas que o escutam. Defende os seus jogadores, competência que lhe fica bem sendo ele um líder. Tem uma forma de comunicar que não deixa grandes dúvidas, é claro e muito concreto.
Em tudo isto, denota-se no entanto pelo menos uma falha...e não falo das suas opções técnicas, se o Polga devia jogar menos, se o Grimi após 7 meses sem jogar deveria ou não ser titular, não abordo o conteúdo, apenas o processo. E aqui, as atitudes como as do último Sábado não abonam a favor daquilo que realmente interessa, a equipa. A sua equipa. A minha dúvida é saber se aquilo para o qual um treinador trabalha, a criação dos tais processos de grupo, inteligência colectiva e a soma ser de facto algo superior ao 1+1 etc...sai favorecida com atitudes como aquelas.
É certo que à primeira imagem, poder-se-á pensar que Paulo Bento defende a sua equipa de situações que ele considera injustas. Fica-lhe bem. Ou melhor, ficaria se aquela ‘defesa’ não trouxesse mais prejuízos do que mais valias. A verdadeira questão e a implícita é saber se a equipa ganha com aquela forma de demonstrar o seu desacordo.
Se o facto de ficar sem o seu timoneiro durante alguns jogos a favorece. Se possui identidade e autonomia suficiente para saber lidar com as dificuldades sem ter o seu elo orientador no banco. Será que os jogadores se esforçarão mais pensando que o treinador defendeu a equipa a justificar-se dos erros de arbitragem? Ou terão em linha de conta que ele defendeu, mas não da melhor forma, pois a equipa não sai de um jogo perdido com os 3 pontos por Paulo Bento ter discutido a torto e a direito e ainda por cima, não estará lá?
Termino como comecei, gosto de Paulo Bento. Mas acho que o impacto comunicacional está claramente a falhar esta época. Algo mudou. Os jogadores cresceram? Têm outras prioridades? O grupo não concorda que a opção x ou y é melhor? Bem, o que se observa de fora é que os processos de grupo falham, apesar dos elementos serem praticamente os mesmos. E uma última questão: se nos outros clubes perante estas situações se vê um director desportivo, presidente, assessor, etc., porque raio no Sporting continua o Paulo Bento a fazer de treinador, director desportivo, agente de jogadores, assessor de imprensa, e quase presidente?
Em tudo isto, denota-se no entanto pelo menos uma falha...e não falo das suas opções técnicas, se o Polga devia jogar menos, se o Grimi após 7 meses sem jogar deveria ou não ser titular, não abordo o conteúdo, apenas o processo. E aqui, as atitudes como as do último Sábado não abonam a favor daquilo que realmente interessa, a equipa. A sua equipa. A minha dúvida é saber se aquilo para o qual um treinador trabalha, a criação dos tais processos de grupo, inteligência colectiva e a soma ser de facto algo superior ao 1+1 etc...sai favorecida com atitudes como aquelas.
É certo que à primeira imagem, poder-se-á pensar que Paulo Bento defende a sua equipa de situações que ele considera injustas. Fica-lhe bem. Ou melhor, ficaria se aquela ‘defesa’ não trouxesse mais prejuízos do que mais valias. A verdadeira questão e a implícita é saber se a equipa ganha com aquela forma de demonstrar o seu desacordo.
Se o facto de ficar sem o seu timoneiro durante alguns jogos a favorece. Se possui identidade e autonomia suficiente para saber lidar com as dificuldades sem ter o seu elo orientador no banco. Será que os jogadores se esforçarão mais pensando que o treinador defendeu a equipa a justificar-se dos erros de arbitragem? Ou terão em linha de conta que ele defendeu, mas não da melhor forma, pois a equipa não sai de um jogo perdido com os 3 pontos por Paulo Bento ter discutido a torto e a direito e ainda por cima, não estará lá?
Termino como comecei, gosto de Paulo Bento. Mas acho que o impacto comunicacional está claramente a falhar esta época. Algo mudou. Os jogadores cresceram? Têm outras prioridades? O grupo não concorda que a opção x ou y é melhor? Bem, o que se observa de fora é que os processos de grupo falham, apesar dos elementos serem praticamente os mesmos. E uma última questão: se nos outros clubes perante estas situações se vê um director desportivo, presidente, assessor, etc., porque raio no Sporting continua o Paulo Bento a fazer de treinador, director desportivo, agente de jogadores, assessor de imprensa, e quase presidente?
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Ainda bem que não me enganei
Carlos Carvalhal vai dar uma voltinha ao 'contenente'. Aliás...não sei como é que ele passou de uma época para a outra, deve ter sido dos poucos a não perceber que o empate 1-1 na Luz na 1.ª jornada foi uma daquelas sortes e conivências com o jogo passivo e gostava de saber de que tamanho são as costas dele...como ele próprio refere.
Mais uma a pairar por aí e a ver onde cai mais algum para aparecer à tona!
É pena, é um técnico formado, com uma capacidade até engraçada na área comunicacional, mas fica por aí. Muito a trabalhar...e o Presidente Carlos Pereira a pensar como foi ludibriado tanto tempo.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Crises e de quem?
Li este artigo no Público, e a um dia do primeiro clássico que pode despoletar ainda mais a crise de um dos grandes ou até juntar todos no mesmo pacote (Braga não ganharia em Olhão e o Leixões vinha fazer uma graça à Luz) aqui vai para os interessados.
"As propaladas crises do Sporting e do FC Porto chamam-se Benfica. Há um ano atrás, cumprida igualmente a quinta jornada da liga, os sportinguistas seguiam na sexta posição, enquanto os portistas tinham aproveitado as duas rondas anteriores para saltar do sexto para o quarto lugar e, depois, para a liderança. Nada de muito diferente, quando comparado com o que se verifica hoje. Estamos ainda numa fase embrionária da época e, por isso, quaisquer juízos definitivos podem revelar-se precipitados. Até por isso, salta à vista que o que mudou verdadeiramente na cabeça dos adeptos do Sporting e do FC Porto foi a convicção de que o actual Benfica está diferente. E para muito melhor.
A tomada de consciência dessa realidade reflecte-se igualmente no estado de espírito dos benfiquistas, que têm enchido os estádios numa demonstração de fé e crer na equipa que fez com que os seus cinco jogos realizados até ao momento já tivessem registado mais de 160 mil espectadores. As viagens do Benfica a alguns estádios deste país são, mais do que nunca, um verdadeiro abono de família.O entusiasmo é mais do que justificado. O Benfica tem hoje, talvez, o melhor e mais equilibrado plantel desde há 17 anos, quando Toni (que substituíra Tomislav Ivic) dirigia uma espécie de dream team onde se destacavam Mozer, Paulo Sousa, Paneira, Schwarz, Rui Costa, João Pinto e Rui Águas. O Benfica seria campeão na época seguinte, feito que, de então para cá, só voltaria a ser repetido no medíocre campeonato de 2004/05, com uma formação recheada de "patinhos feios" e comandada pela "velha raposa" italiana Giovanni Trapattoni.
As referências aos treinadores não surgem aqui por acaso. Durante estas quase duas décadas, o Benfica viu serem sucessivamente fracassadas as apostas na generalidade dos técnicos contratados, a começar por Artur Jorge (1994/95), sempre apontado a dedo como o grande responsável pelo início da fase das "vacas magras", fruto da sua aposta numa polémica "limpeza do balneário" e na contratação de jogadores medíocres e tidos por baratos (na altura, ficou célebre a afirmação de Toni, então nas funções de director desportivo, de que andava por essa Europa fora a tentar comprar jogadores com um saco de caramelos...). No meio desta lista infindável de técnicos perdedores houve casos de incompetência e/ou inadaptação à realidade do clube, mas também situações em que os dirigentes do Benfica não tiveram a paciência e o saber suficientes para perceber a qualidade do trabalho de homens como José Mourinho (2000/01), Jesualdo Ferreira (2002/03) e Fernando Santos (2006/07), curiosamente todos eles treinadores portugueses.
A verdade é que nunca a contratação de qualquer deles criou uma onda de entusiasmo idêntica à que hoje existe em torno de Jorge Jesus. Isso aconteceu por vários motivos. Primeiro, em resultado da imagem criada pelo próprio Jesus nos últimos anos, em que passou a ser visto como um técnico preparado, sagaz e, já agora, muito pró-activo no banco de suplentes (mesmo que as vantagens disso não sejam totalmente consensuais), e também por se tratar de alguém motivador, tanto para o balneário como para o exterior (nos últimos dias, passou mesmo a vender a ilusão de estar a "reavivar o Benfica de Eusébio"), e com coragem para investir num futebol positivo e ofensivamente avassalador. Depois, porque - insistimos - o Benfica tem um quadro de jogadores de fazer inveja a qualquer um. Finalmente, porque os adeptos do Benfica andam de tal forma sedentos de vitórias que inflacionam todo e qualquer sinal de retoma. O mesmo se poderia, de resto, dizer relativamente à comunicação social, sobretudo a desportiva (mas não só), onde os interesses comerciais acabam sempre por influenciar as tomadas de decisão editoriais.A esses adeptos aconselha-se, no entanto, algum comedimento, até na distribuição dos méritos.
Porque algum tem também de ser atribuído a quem, nos últimos anos, investiu na contratação de jogadores da qualidade de Di María, David Luiz, Sidnei, Cardozo, Aimar, Ruben Amorim, Fábio Coentrão e Maxi Pereira. É verdade que ninguém tinha conseguido exponenciar o seu valor como aconteceu com Jesus, mas será injusto ignorar o facto de o treinador ter encontrado uma boa herança na Luz. E com uma vantagem: o actual treinador do Benfica tem hoje, entre os diversos responsáveis da SAD, quase o exclusivo das declarações públicas. O seu protagonismo tem permitido, por exemplo, que Luís Filipe Vieira se mantenha tranquilo debaixo do guarda-chuva do seu técnico, evitando assim o erro cometido nas últimas épocas, com algumas declarações extemporâneas que só ajudaram a colocar pressão negativa e desnecessária sobre a equipa.
É inteiramente justo o reconhecimento dos méritos de Jorge Jesus, bem como da qualidade futebolística revelada até ao momento pelo Benfica, que mostra outra atitude, outra intensidade e outros processos de jogo, mesmo quando joga menos bem. Mas os excessos de confiança acabam quase sempre por ser perniciosos e os adeptos do clube devem aguardar pelos testes verdadeiramente decisivos e conclusivos, que ainda não aconteceram. O Benfica defrontou, sucessivamente, no campeonato o Marítimo, Guimarães, Setúbal, Belenenses e Leiria, equipas de níveis diferentes, mas nenhuma delas da primeira linha do futebol nacional. Mesmo assim, os vimaranenses e os leirienses até estiveram muito perto de fazer tropeçar o Benfica e fizeram o suficiente para poderem dizer que é possível, mesmo sem que para isso seja necessário contar com a deusa da fortuna que abençoou o Marítimo na jornada de abertura. Algo de idêntico se poderia acrescentar sobre a qualidade dos adversários que o Benfica encontrou na Taça UEFA (Vorskla Poltava e BATE Borisov).
Mas se, aos adeptos e aos responsáveis benfiquistas, se aconselha alguma sapiência na gestão do foguetório encarnado, aos seguidores e dirigentes do FC Porto e do Sporting recomenda-se que tomem consciência de que este Benfica parece preparado para durar até ao fim e tem de ser tomado muito, mas mesmo muito, a sério. Porque, desta vez, não é apenas um produto para vender ilusões. Tem mesmo substrato. "
"As propaladas crises do Sporting e do FC Porto chamam-se Benfica. Há um ano atrás, cumprida igualmente a quinta jornada da liga, os sportinguistas seguiam na sexta posição, enquanto os portistas tinham aproveitado as duas rondas anteriores para saltar do sexto para o quarto lugar e, depois, para a liderança. Nada de muito diferente, quando comparado com o que se verifica hoje. Estamos ainda numa fase embrionária da época e, por isso, quaisquer juízos definitivos podem revelar-se precipitados. Até por isso, salta à vista que o que mudou verdadeiramente na cabeça dos adeptos do Sporting e do FC Porto foi a convicção de que o actual Benfica está diferente. E para muito melhor.
A tomada de consciência dessa realidade reflecte-se igualmente no estado de espírito dos benfiquistas, que têm enchido os estádios numa demonstração de fé e crer na equipa que fez com que os seus cinco jogos realizados até ao momento já tivessem registado mais de 160 mil espectadores. As viagens do Benfica a alguns estádios deste país são, mais do que nunca, um verdadeiro abono de família.O entusiasmo é mais do que justificado. O Benfica tem hoje, talvez, o melhor e mais equilibrado plantel desde há 17 anos, quando Toni (que substituíra Tomislav Ivic) dirigia uma espécie de dream team onde se destacavam Mozer, Paulo Sousa, Paneira, Schwarz, Rui Costa, João Pinto e Rui Águas. O Benfica seria campeão na época seguinte, feito que, de então para cá, só voltaria a ser repetido no medíocre campeonato de 2004/05, com uma formação recheada de "patinhos feios" e comandada pela "velha raposa" italiana Giovanni Trapattoni.
As referências aos treinadores não surgem aqui por acaso. Durante estas quase duas décadas, o Benfica viu serem sucessivamente fracassadas as apostas na generalidade dos técnicos contratados, a começar por Artur Jorge (1994/95), sempre apontado a dedo como o grande responsável pelo início da fase das "vacas magras", fruto da sua aposta numa polémica "limpeza do balneário" e na contratação de jogadores medíocres e tidos por baratos (na altura, ficou célebre a afirmação de Toni, então nas funções de director desportivo, de que andava por essa Europa fora a tentar comprar jogadores com um saco de caramelos...). No meio desta lista infindável de técnicos perdedores houve casos de incompetência e/ou inadaptação à realidade do clube, mas também situações em que os dirigentes do Benfica não tiveram a paciência e o saber suficientes para perceber a qualidade do trabalho de homens como José Mourinho (2000/01), Jesualdo Ferreira (2002/03) e Fernando Santos (2006/07), curiosamente todos eles treinadores portugueses.
A verdade é que nunca a contratação de qualquer deles criou uma onda de entusiasmo idêntica à que hoje existe em torno de Jorge Jesus. Isso aconteceu por vários motivos. Primeiro, em resultado da imagem criada pelo próprio Jesus nos últimos anos, em que passou a ser visto como um técnico preparado, sagaz e, já agora, muito pró-activo no banco de suplentes (mesmo que as vantagens disso não sejam totalmente consensuais), e também por se tratar de alguém motivador, tanto para o balneário como para o exterior (nos últimos dias, passou mesmo a vender a ilusão de estar a "reavivar o Benfica de Eusébio"), e com coragem para investir num futebol positivo e ofensivamente avassalador. Depois, porque - insistimos - o Benfica tem um quadro de jogadores de fazer inveja a qualquer um. Finalmente, porque os adeptos do Benfica andam de tal forma sedentos de vitórias que inflacionam todo e qualquer sinal de retoma. O mesmo se poderia, de resto, dizer relativamente à comunicação social, sobretudo a desportiva (mas não só), onde os interesses comerciais acabam sempre por influenciar as tomadas de decisão editoriais.A esses adeptos aconselha-se, no entanto, algum comedimento, até na distribuição dos méritos.
Porque algum tem também de ser atribuído a quem, nos últimos anos, investiu na contratação de jogadores da qualidade de Di María, David Luiz, Sidnei, Cardozo, Aimar, Ruben Amorim, Fábio Coentrão e Maxi Pereira. É verdade que ninguém tinha conseguido exponenciar o seu valor como aconteceu com Jesus, mas será injusto ignorar o facto de o treinador ter encontrado uma boa herança na Luz. E com uma vantagem: o actual treinador do Benfica tem hoje, entre os diversos responsáveis da SAD, quase o exclusivo das declarações públicas. O seu protagonismo tem permitido, por exemplo, que Luís Filipe Vieira se mantenha tranquilo debaixo do guarda-chuva do seu técnico, evitando assim o erro cometido nas últimas épocas, com algumas declarações extemporâneas que só ajudaram a colocar pressão negativa e desnecessária sobre a equipa.
É inteiramente justo o reconhecimento dos méritos de Jorge Jesus, bem como da qualidade futebolística revelada até ao momento pelo Benfica, que mostra outra atitude, outra intensidade e outros processos de jogo, mesmo quando joga menos bem. Mas os excessos de confiança acabam quase sempre por ser perniciosos e os adeptos do clube devem aguardar pelos testes verdadeiramente decisivos e conclusivos, que ainda não aconteceram. O Benfica defrontou, sucessivamente, no campeonato o Marítimo, Guimarães, Setúbal, Belenenses e Leiria, equipas de níveis diferentes, mas nenhuma delas da primeira linha do futebol nacional. Mesmo assim, os vimaranenses e os leirienses até estiveram muito perto de fazer tropeçar o Benfica e fizeram o suficiente para poderem dizer que é possível, mesmo sem que para isso seja necessário contar com a deusa da fortuna que abençoou o Marítimo na jornada de abertura. Algo de idêntico se poderia acrescentar sobre a qualidade dos adversários que o Benfica encontrou na Taça UEFA (Vorskla Poltava e BATE Borisov).
Mas se, aos adeptos e aos responsáveis benfiquistas, se aconselha alguma sapiência na gestão do foguetório encarnado, aos seguidores e dirigentes do FC Porto e do Sporting recomenda-se que tomem consciência de que este Benfica parece preparado para durar até ao fim e tem de ser tomado muito, mas mesmo muito, a sério. Porque, desta vez, não é apenas um produto para vender ilusões. Tem mesmo substrato. "
domingo, 20 de setembro de 2009
Treinadores que marcam!
Esta jornada, apesar de ainda não ester terminada e amanhã colocar o Sporting com excelentes condições de apanhar o Porto e ir ao Dragão com os mesmos pontos, demonstrou alguns sinais vibrantes:
- Quem tinha dúvidas que o Marítimo tinha saído da Luz com um ponto milagroso e que tinha sido perdoado o jogo passivo e que se não fosse aquele guarda-redes, que ainda hoje dá um frango do tamanho da democracia existente na Madeira, o Marítimo tinha perdido na Luz...hoje teve a confirmação. Carlos Carvalhal é um flop dos grandes, com letras garrafais! Perde no Nacional a jogar 50' com mais um!
- Domingos, tenho de fazer mea culpa, com 100 % de mérito dele, com algum do trabalho que foi feito pelos anteriores treinadores que passaram por lá, foi com vaselina de qualidade que limpou o FCP.
- Manuel Fernandes faz um excelente trabalho em Leiria, não será fácil passar lá, isso terei a certeza.
- Nelo Vingada...que prazer me dá falar do seu fair-play e do que impõe aos seus atletas. Quando falei aqui de Douglas...previa-se algo! E lá aconteceu.
- Quem tinha dúvidas que o Marítimo tinha saído da Luz com um ponto milagroso e que tinha sido perdoado o jogo passivo e que se não fosse aquele guarda-redes, que ainda hoje dá um frango do tamanho da democracia existente na Madeira, o Marítimo tinha perdido na Luz...hoje teve a confirmação. Carlos Carvalhal é um flop dos grandes, com letras garrafais! Perde no Nacional a jogar 50' com mais um!
- Domingos, tenho de fazer mea culpa, com 100 % de mérito dele, com algum do trabalho que foi feito pelos anteriores treinadores que passaram por lá, foi com vaselina de qualidade que limpou o FCP.
- Manuel Fernandes faz um excelente trabalho em Leiria, não será fácil passar lá, isso terei a certeza.
- Nelo Vingada...que prazer me dá falar do seu fair-play e do que impõe aos seus atletas. Quando falei aqui de Douglas...previa-se algo! E lá aconteceu.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Nuno Ribeiro está psicologicamente afectado?!
Ia eu para as minhas férias de uma semana em Montegordo durante uma tarde de domingo e ouvia na Antena 1 algumas fases da última etapa da Volta à Portugal em Bicicleta. Torci sinceramente para que fosse um português a ganhar...e lá ganhava o Nuno Ribeiro, desconhecido para mim, confesso.
Hoje...sai isto:
"Recusando-se a tecer comentários sobre o consumo de qualquer substância proibida, Nuno Ribeiro disse que vai esperar pelo resultado da contra-análise, que estará disponível em Outubro. Questionado pela TSF, o atleta da União Ciclista da Charneca disse ainda não ter moral para dizer alguma coisa aos amantes do ciclismo neste momento. Nuno Ribeiro acusou EPO na sequência de um controlo anti-doping realizado pela União Ciclista Internacional (UCI) três dias antes da Volta a Portugal deste ano, sendo que só esta sexta-feira foi divulgado o resultado deste controlo."
Pergunto eu: Será que há alguém que no Ciclismo não seja apanhado? Porque parece não existir muitas dúvidas que eles tomam, de uma forma ou de outra, tomam.
Hoje...sai isto:
"Recusando-se a tecer comentários sobre o consumo de qualquer substância proibida, Nuno Ribeiro disse que vai esperar pelo resultado da contra-análise, que estará disponível em Outubro. Questionado pela TSF, o atleta da União Ciclista da Charneca disse ainda não ter moral para dizer alguma coisa aos amantes do ciclismo neste momento. Nuno Ribeiro acusou EPO na sequência de um controlo anti-doping realizado pela União Ciclista Internacional (UCI) três dias antes da Volta a Portugal deste ano, sendo que só esta sexta-feira foi divulgado o resultado deste controlo."
Pergunto eu: Será que há alguém que no Ciclismo não seja apanhado? Porque parece não existir muitas dúvidas que eles tomam, de uma forma ou de outra, tomam.
domingo, 6 de setembro de 2009
O que ainda resta da Selecção de Portugal
Ontem estava mesmo com fé. Achei que por momentos aquele potencial se iria juntar, alinhar e conseguir um enquadramento em que as energias iriam lutar para o mesmo lado.
A verdade é que a Selecção na 1.ª parte, a partir dos 15 a 20', assumiu aquilo por completo. Foi Raul Meireles aos 2', Simão por duas vezes, Ronaldo com 2 lances, e mais algumas oportunidades. A Dinamarca, penso eu, que durante todo o jogo acertou 1 vez na baliza, mas chegou. Duda não chega, é...mediano, e Bruno Alves ontem perdeu quase todos, se não mesmo todos, os lances com o avançado do Arsenal. Pumba...lá dentro. A Selecção fazia talvez o seu melhor jogo desde do Portugal-Dinamarca e a 4 minutos do intervalo sofria um daqueles golos morais.
Queiroz decidiu alterar algumas coisas para a 2.ª parte. Entrou Liedson - custa-me perceber que quase todos os Sportinguistas, apenas por ele ser 'verde' estejam de acordo com esta chamada à selecção, mas já lá volto - a selecção perdeu as bolas a meio-campo e demorou uns 20' a perceber que tinha de ser quase jogo directo nas alas, não haver muito tempo a perder a meio-campo. Liedson entra mal, leva um cartão amarelo e falha um golo escandaloso. A partir dos 65 a 70' a Selecção teve inúmeras oportunidades, mais do que muitas. Sai Simão (erro de Queiróz) e Liedson começa a aparecer e marca o tal golo que merecíamos...aliás, merecíamos a meu ver ontem, apenas a vitória, mas pronto.
Falhamos a qualificação e o empate de ontem é mau por dois ados. Não iremos ao Mundial mas ainda chega para que num país católico se continue a acreditar em milagres. O tal...que não faz nem deixa fazer.
Liedson é convocado para 4 jogos. No próximo grande evento de 2012 na Polónia e Ucrânia terá 35 anos. Será convocado? Nisto tenho de dar o braço a torcer. Vi quase todos os portistas contra a chamada de Deco à Selecção. Nisto de Liedson...apenas Luis Freitas Lobo da comunicação social (a sério) se assumiu sempre. A selecção precisa urgentemente de encontrar 3 posições chave: guarda-de-redes, defesa esquerdo e avançado.
Para finalizar, dizer que África do Sul não irá receber um dos melhores defesas direitos do mundo, dois grandes centrais, bons extremos e aquele que dizem ser o melhor jogador do mundo.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Directores de Futebol, a opinião de Manuel Cajuda
Manuel Cajuda escreve numa das suas crónicas semanais no DN o seguinte:
"O futebol pode ser um veneno, quando a autoridade dos treinadores é mal administrada e incompreendida. Especialmente aqueles que gostam de exibir a sua autoridade sobre os treinadores, na construção dos plantéis e na junção dos jogadores no onze inicial.
Sem carteira profissional, sem prática conhecida no futebol, alguns dirigentes recorrem à sua intuição, por um lado, e afirmação por outro, para tentarem imopr as suas ideias. E o veneno é ainda maior quando os presidentes de clubes são mal aconselhados opr figuras secundárias na ordem hierárquica estabelecida e se deixam influenciar por esse perigoso aconselhamento."
E por aí continua. Entrevista que aconselho, não porque acho que ele tenha 100 % de razão, mas sim, porque para além de tocar em certos pontos curiosos, é sem qualquer dúvida, um pensamento que deve ser transversal a muitos dos treinadores. Claro que isto deve ser também uma indirecta para muita gente de Guimarães...
"O futebol pode ser um veneno, quando a autoridade dos treinadores é mal administrada e incompreendida. Especialmente aqueles que gostam de exibir a sua autoridade sobre os treinadores, na construção dos plantéis e na junção dos jogadores no onze inicial.
Sem carteira profissional, sem prática conhecida no futebol, alguns dirigentes recorrem à sua intuição, por um lado, e afirmação por outro, para tentarem imopr as suas ideias. E o veneno é ainda maior quando os presidentes de clubes são mal aconselhados opr figuras secundárias na ordem hierárquica estabelecida e se deixam influenciar por esse perigoso aconselhamento."
E por aí continua. Entrevista que aconselho, não porque acho que ele tenha 100 % de razão, mas sim, porque para além de tocar em certos pontos curiosos, é sem qualquer dúvida, um pensamento que deve ser transversal a muitos dos treinadores. Claro que isto deve ser também uma indirecta para muita gente de Guimarães...
sábado, 29 de agosto de 2009
Para rever
Mourinho, contra tudo aquilo que se apregoa MUITO em Portugal, recebeu um jogador novo na 5.ª feira e hoje já jogou. Vi o jogo e retiro 3 notas:
- grande contratação para o Inter;
- grande jogador que o Real deixou sair;
- lá veremos nós os comentadores da SportTv a alterarem o seu discurso e a afirmarem que afinal tudo isto é perfeitamente normal. Há que ter é tranquilidade.
Real Madrid, 250 M € contra o Depor...valem os 3 pontos.
Falcão...3 golos em 3 jogos, parece que era mesmo este que o Benfica precisava.
Miséria o que se está a passar entre a FPUD e a equipa de Andebol do Benfica. O que irá dizer o Ministro Mariano Gago a 1 mês das eleições?
- grande contratação para o Inter;
- grande jogador que o Real deixou sair;
- lá veremos nós os comentadores da SportTv a alterarem o seu discurso e a afirmarem que afinal tudo isto é perfeitamente normal. Há que ter é tranquilidade.
Real Madrid, 250 M € contra o Depor...valem os 3 pontos.
Falcão...3 golos em 3 jogos, parece que era mesmo este que o Benfica precisava.
Miséria o que se está a passar entre a FPUD e a equipa de Andebol do Benfica. O que irá dizer o Ministro Mariano Gago a 1 mês das eleições?
Etiquetas:
Agência Lusa,
Comunicação,
José Mourinho
Mecenato Desportivo?!
Paulo Bento e a contestação: «Conheço os actores, não conheço o patrocinador».
Eu diria que com a falta de meios financeiros que existe nos mercados, encontrar-se alguém que patrocina mas não se expõe é de salutar, quase como bom samaratimo.
Brinco, pois acho que ele acaba por sofrer por efeitos colaterais apesar de continuar a insistir em jogadores com sinal cada vez menos. Polga, Djaló, Pedro Silva, etc...
"Se não tem lá mais", dirão alguns. Bem, eu pergunto...quem dispensou Stojkovic e Purovic? Motivos disciplinares só para alguns? Derlei, porque não renovaram? Caneira e Tonel no banco a fazer o quê? Matigol é bem melhor que Romagnoli? Nem diria que é um post sobre Paulo Bento, mas mais de gestão desportiva e de...mecenato.
Eu diria que com a falta de meios financeiros que existe nos mercados, encontrar-se alguém que patrocina mas não se expõe é de salutar, quase como bom samaratimo.
Brinco, pois acho que ele acaba por sofrer por efeitos colaterais apesar de continuar a insistir em jogadores com sinal cada vez menos. Polga, Djaló, Pedro Silva, etc...
"Se não tem lá mais", dirão alguns. Bem, eu pergunto...quem dispensou Stojkovic e Purovic? Motivos disciplinares só para alguns? Derlei, porque não renovaram? Caneira e Tonel no banco a fazer o quê? Matigol é bem melhor que Romagnoli? Nem diria que é um post sobre Paulo Bento, mas mais de gestão desportiva e de...mecenato.
Etiquetas:
Gestão Desportiva,
Paulo Bento,
Sporting
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Últimos retoques nas equipas...medo
Com a chegada do Filipe Menezes ao plantel (já fechado) do Benfica, primeiro comentário depois de ver as fotos utilizadas para identificar o jogador nos diversos sites e blogs: Medoooo!!! Onde irá ele encaixar? É para sair alguém?
No Porto ainda vai chegar alguém...cheira a isso. E depois de ver o Barcelona dar 25 M € por um jogador ucraniano que já não pode jogar na Liga dos Campeões, pergunta-se se eles queriam mesmo o Bruno Alves por mais 5 M € e que ainda poderia jogar na Europa?
O Sporting deixou sair o Rocha, que ultimamente (esta época e a outra ...quase toda) já nem servia para consumo interno. Virá alguém, se for o Boanoite...depois de estar quase certo no Porto e no Benfica, é altura do outro grande. Vamos ver. O que me lembro mais é de quem saiu como Derlei que apenas só hoje arranjou clube e tanto jeito ainda dava.
No Porto ainda vai chegar alguém...cheira a isso. E depois de ver o Barcelona dar 25 M € por um jogador ucraniano que já não pode jogar na Liga dos Campeões, pergunta-se se eles queriam mesmo o Bruno Alves por mais 5 M € e que ainda poderia jogar na Europa?
O Sporting deixou sair o Rocha, que ultimamente (esta época e a outra ...quase toda) já nem servia para consumo interno. Virá alguém, se for o Boanoite...depois de estar quase certo no Porto e no Benfica, é altura do outro grande. Vamos ver. O que me lembro mais é de quem saiu como Derlei que apenas só hoje arranjou clube e tanto jeito ainda dava.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Reforços das noites europeias
Porto...com um sorteio manhoso. Chelsea já era forte, se entrar na máquina 'suíça' ou italiana de Ancelotti, pode-se tornar num caso muito sério. Porto e At. Madrid irão disputar o outro lugar na minha opinião.
Sporting, todos quiseram dizer bem da Fiorentina, que era demasiado forte para de alguma forma poderem prever as desculpas de não passarem a eliminatória. Confirmou-se que um Sporting médio teria passado este adversário menos forte do que se dizia. Foram prejudicados na 1.ª mão e conseguiram um resultado menos bom. Na segunda mão foram beneficiados e conseguiram um resultado ....insuficiente. Quanto a Paulo Bento, nem 8 nem 80, mas porquê Polga insistententemente? E Derlei que ainda anda sem clube, não valeria o esforço para não ter de usar Saleiro ou Tonel como avançados em Florença?
Benfica, derrota sem grande valor, mas deu para confirmar que o plantel não é assim tão longo e que existem posições que se não for 'o' jogador, por muita imaginação, não se vai lá. Moreira e Luis Filipe perderam uma boa oportunidade. Keirrison, irá sempre (tem de) jogar mais. David Luiz a defesa-esquerdo para quê? Bem, vale o ter passado e tem a parte boa que é refrescar os ânimos muito exaltados da gente benfiquista.
O melhor para o fim, muitos parabéns ao Nacional, que sem tv em casa nem fora, ficamos a saber que fez boas exibições e teve a sorte que já outro clube tinha tido, embora este o fizesse para ter.
Sporting, todos quiseram dizer bem da Fiorentina, que era demasiado forte para de alguma forma poderem prever as desculpas de não passarem a eliminatória. Confirmou-se que um Sporting médio teria passado este adversário menos forte do que se dizia. Foram prejudicados na 1.ª mão e conseguiram um resultado menos bom. Na segunda mão foram beneficiados e conseguiram um resultado ....insuficiente. Quanto a Paulo Bento, nem 8 nem 80, mas porquê Polga insistententemente? E Derlei que ainda anda sem clube, não valeria o esforço para não ter de usar Saleiro ou Tonel como avançados em Florença?
Benfica, derrota sem grande valor, mas deu para confirmar que o plantel não é assim tão longo e que existem posições que se não for 'o' jogador, por muita imaginação, não se vai lá. Moreira e Luis Filipe perderam uma boa oportunidade. Keirrison, irá sempre (tem de) jogar mais. David Luiz a defesa-esquerdo para quê? Bem, vale o ter passado e tem a parte boa que é refrescar os ânimos muito exaltados da gente benfiquista.
O melhor para o fim, muitos parabéns ao Nacional, que sem tv em casa nem fora, ficamos a saber que fez boas exibições e teve a sorte que já outro clube tinha tido, embora este o fizesse para ter.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
O melhor comentador desportivo é...
Luís Lopes...o ex-jornalista da RTP que agora comenta o Atletismo para a Eurosport.
Numa breve crónica de Joel Neto do DN ele distingue Luis Lopes como o melhor comentador...e eu assino por baixo. Para comprovar já as lides que meu lembro de 1987 onde ele antevia os Jogos Olímpicos na rtp2, estes Campeonatos de Atletismo em Berlin vieram comprovar a sua grande capacidade.
Principalmente quando vemos casos como o da SIC no jogo de apresentação do Benfica, casos de Gabriel Alvos, muitos futebolês, onde não existe qualquer preparação sobre informações, onde se repetem durante 90' no caso do Futebol, as mesmas informações por não saberem mais.
No caso do Futebol, gosto de ouvir António Tadeia e mais alguns casos, como Pedro Ribeiro, da SportTv.
Numa breve crónica de Joel Neto do DN ele distingue Luis Lopes como o melhor comentador...e eu assino por baixo. Para comprovar já as lides que meu lembro de 1987 onde ele antevia os Jogos Olímpicos na rtp2, estes Campeonatos de Atletismo em Berlin vieram comprovar a sua grande capacidade.
Principalmente quando vemos casos como o da SIC no jogo de apresentação do Benfica, casos de Gabriel Alvos, muitos futebolês, onde não existe qualquer preparação sobre informações, onde se repetem durante 90' no caso do Futebol, as mesmas informações por não saberem mais.
No caso do Futebol, gosto de ouvir António Tadeia e mais alguns casos, como Pedro Ribeiro, da SportTv.
domingo, 23 de agosto de 2009
Guimarães, Portugal e o Mundo
As pessoas que vivem em Guimarães, cidade que muito estimo, considero ser linda bem como as suas gentes, consideram que são diferentes do resto dos portugueses. São mais portugueses, talvez. Bem...o facto de 'termos' começado lá deve dar algum sentimento que, pessoalmente, não consigo captar.
Isto deve dar-lhes alguma liberdade para que num jogo chamado Futebol, possam por vezes dar uns pontapés em tudo o que mexe. Hoje, aconteceu mais um episódio que tem sempre o seu apogeu quando recebem os chamados grandes...que é ganhar a mal ou a mal. O Flávio Meireles, se aquilo não fosse Futebol mas sim uma guerra, deveria ser um trol qualquer, o que ia à frente. Como aquilo é Futebol, mas ele ainda não percebeu, faz o mesmo. Hoje, vá lá, um senhor árbitro lá o decidiu mandar mais cedo...tomar banho? Duvido...na guerra, não há tempo para isso. Outros incidentes que gostei do jogo de hoje foram os seguintes:
- Cardozo ia fazendo com que fossem 4 os pontos perdidos por causa de pontapés não convertidos de grande penalidade...será que Jorge Jesus viu isso?
- JJ tirou Saviola e colocou...alguém?
- Fábio Coentrão, depois da assistência para Weldon contra o Marítimo, faz novamente o cruzamento para Ramires (vai valer ouro...alguém no Benfica que não tenha já a intenção de o vender em Dezembro só para dizer que fez 2 ou 3 M € com ele?).
- Assis, bom jogador, mas sempre com a noção que é ele e mais 10, aliás...eu acho que ele pensa que foi ele que deu o título ao Benfica de Trap.
- Douglas...tem tanto espírito de fair-play ao pontapear a bola contra a sua baliza só para acertar no Aimar como tinha o Prof. Nelo Vingada nas suas aulas do ISEF ou Liceu de Oeiras sobre as normas do treinador e fair-play, já estava com saudades disso.
Enfim, chegamos a Portugal! Naide Gomes 'só' conseguiu o 4.º lugar. Não levo nada a mal isso, nem poderia levar. Levo sim, como observador apenas, o discurso de coitadinha. Será que não podemos olhar para outros exemplos e copiá-los?
Os adeptos do Sporting são...engraçados, enfim, iguais a mim ou a todos os outros. Até à eliminatória contra o Twente, os jogos da pré-época não davam título...nem nada. Depois...passaram à rasca e vieram logo alguns perguntar porque apenas 3 jogos de pré-época, que seriam poucos para treinar a equipa. Surge o 1-1 do Nacional...parece que o resultado foi bem melhor que a exibição. Fiorentina, bela exibição e azar e arbitragem condicionante...e afinal, jogos para quê? Derrota em casa com o Braga e já querem mandar o Paulo Bento embora? Então e o Ferguson? Sempre disse que Paulo Bento não devia ter ficado mais um ano lá...não tinha nada de novo para dar, devia ter arriscado ir para outro Campeonato ou para o Porto.
Mundo...por que tudo se resume ao ego e umbigo do Mourinho, hoje que ele tinha encetado uma guerra com Spaletti...empatou em casa contra o modesto Bari. Esperem, tenho outra notícia do Mundo. Curioso o que se passa aqui em Espanha. Começa a ser normal duas equipas de Itália irem disputar a final da SuperTaça a outro País. Hoje, em Espanha, temos duas equipas 'Não Espanholas' a disputar a SuperTaça Espanhola...
Isto deve dar-lhes alguma liberdade para que num jogo chamado Futebol, possam por vezes dar uns pontapés em tudo o que mexe. Hoje, aconteceu mais um episódio que tem sempre o seu apogeu quando recebem os chamados grandes...que é ganhar a mal ou a mal. O Flávio Meireles, se aquilo não fosse Futebol mas sim uma guerra, deveria ser um trol qualquer, o que ia à frente. Como aquilo é Futebol, mas ele ainda não percebeu, faz o mesmo. Hoje, vá lá, um senhor árbitro lá o decidiu mandar mais cedo...tomar banho? Duvido...na guerra, não há tempo para isso. Outros incidentes que gostei do jogo de hoje foram os seguintes:
- Cardozo ia fazendo com que fossem 4 os pontos perdidos por causa de pontapés não convertidos de grande penalidade...será que Jorge Jesus viu isso?
- JJ tirou Saviola e colocou...alguém?
- Fábio Coentrão, depois da assistência para Weldon contra o Marítimo, faz novamente o cruzamento para Ramires (vai valer ouro...alguém no Benfica que não tenha já a intenção de o vender em Dezembro só para dizer que fez 2 ou 3 M € com ele?).
- Assis, bom jogador, mas sempre com a noção que é ele e mais 10, aliás...eu acho que ele pensa que foi ele que deu o título ao Benfica de Trap.
- Douglas...tem tanto espírito de fair-play ao pontapear a bola contra a sua baliza só para acertar no Aimar como tinha o Prof. Nelo Vingada nas suas aulas do ISEF ou Liceu de Oeiras sobre as normas do treinador e fair-play, já estava com saudades disso.
Enfim, chegamos a Portugal! Naide Gomes 'só' conseguiu o 4.º lugar. Não levo nada a mal isso, nem poderia levar. Levo sim, como observador apenas, o discurso de coitadinha. Será que não podemos olhar para outros exemplos e copiá-los?
Os adeptos do Sporting são...engraçados, enfim, iguais a mim ou a todos os outros. Até à eliminatória contra o Twente, os jogos da pré-época não davam título...nem nada. Depois...passaram à rasca e vieram logo alguns perguntar porque apenas 3 jogos de pré-época, que seriam poucos para treinar a equipa. Surge o 1-1 do Nacional...parece que o resultado foi bem melhor que a exibição. Fiorentina, bela exibição e azar e arbitragem condicionante...e afinal, jogos para quê? Derrota em casa com o Braga e já querem mandar o Paulo Bento embora? Então e o Ferguson? Sempre disse que Paulo Bento não devia ter ficado mais um ano lá...não tinha nada de novo para dar, devia ter arriscado ir para outro Campeonato ou para o Porto.
Mundo...por que tudo se resume ao ego e umbigo do Mourinho, hoje que ele tinha encetado uma guerra com Spaletti...empatou em casa contra o modesto Bari. Esperem, tenho outra notícia do Mundo. Curioso o que se passa aqui em Espanha. Começa a ser normal duas equipas de Itália irem disputar a final da SuperTaça a outro País. Hoje, em Espanha, temos duas equipas 'Não Espanholas' a disputar a SuperTaça Espanhola...
Subscrever:
Mensagens (Atom)