"Infelizmente, a maioria dos estabelecimentos de ensino ainda estão organizados segundo o velho modelo industrial em que as crianças e os jovens são tratados como peças de automóveis que se deslocam numa linha de montagem e os professores tentam martelar, torcer e moldar à sua passagem.
O FUTURO DO SUCESSO
De Robert B. Reich"
Estranho é pensar que ao nível do treino, é nisto que ainda muitos treinadores querem condicionar, tornar o atleta de desportos colectivos uma máquina que reage da forma mais 'correcta' aos estímulos, apenas pela 'razão' (?) e não pelas emoções também.
É caso para dizer que caminhamos em sentidos quase opostos!
A terminar coloco um texto do português consagrado António Damásio também retirado do projecto-livro com os vários autores e colegas:
"Acontecem primeiro as emoções como forma de reagir às circunstâncias exteriores. Depois os sentimentos como alerta mental e prolongamento do impacto das emoções, afectando a atenção e a memória. Por fim, a combinação de memórias do passado, imaginação, raciocínio, a permitir a antecipação e previsão dos problemas e a possibilidade de criar novas soluções.
António Damásio,
“À Procura de Espinosa”
4 comentários:
Sem dúvida, uma temática que se irá manter actual e muito discutida durante os próximos anos(modelos de ensino).
Quantos anos serão necessários para que os modelos assentes na educação formal em Portugal? Existem tantos modelos exemplo bem "produtivos" e tão perto de nós.
Penso que antes destas "possíveis" reformas teremos que enfrentar alguns choques: "choque cultural"; "choque na educação civíca"; "choque..." ou seja teremos que formar e solidificar bem as nossas bases na área comportamental!
Mais uma vez, Portugal desenvolve devagar, devagarinho... quase parado!
Rui, quando está disponível o livro?
Abr
Carlos Borralheira
Olha que bem dito...
Todos nós nas diversas fases da nossa vida, enquanto alunos ou já no desempenho das nossas funções a nivel profissional, nos questionámos se este seria o melhor modelo de ensino.
Talvez por isso nos recordemos de alguns professores e outros não.
Uns marcaram-nos porque nos despertavam emoções e tudo fazia mais sentido e era apreendido, interiorizado, mesmo quando eram matérias que não eram as nossas preferidas.
O livro...não sairá, para muita pena minha. Houve uma mudança e por isso, ficou o projecto com bosn contributos e boas temáticas para serem abordadas aqui, penso eu.
Enviar um comentário