Coach do Coach

Os melhores profissionais e as melhores equipas têm um denominador comum: serem peritos nas competências intra e inter que perfazem as relações interpessoais entre todos os objectivos, as ferramentas e os meios.


terça-feira, 27 de abril de 2010

Por fim...

Por fim…‘Os Belenenses’ acabaram por descer da Primeira Liga (Sagres) de Futebol. Parece não haver mais nenhum ‘decreto’ que este ano os impeça de descer desportivamente, após terem apenas 2 vitórias em 28 jogos.

Durante 2 anos o clube manteve-se na Primeira Liga por supostos erros financeiros ou administrativos de outros clubes. Ou seja, por dois anos a ‘empresa’ foi à falência, mas conseguiu-se manter ‘viva’ devido ao encaixe de algo que suportou a sua sobrevivência. Passaram 3 épocas desportivas e o clube não alterou os seus procedimentos.


Ou seja, adaptando mais uma metáfora, o atleta treinou durante dois anos mas não conseguiu nunca atingir os mínimos para o apuramento. Na 3.ª época, manteve o mesmo método de treino sendo que os resultados desportivos….foram os mesmos.

Em termos de gestão desportiva o clube não alterou. E quando alterou, não obteve resultados superiores. Adquiriu uma série de activos sem qualidade. Sem inclusão. Não prevendo o tempo de adaptação. Não percebendo que a cultura da organização condiciona positiva ou negativamente os resultados. E que cultura especial tem este clube.


Ou seja, o que sabíamos é que o treino proporciona resultados dependendo do empenho nos treinos. Na gestão desportiva ainda era um mundo dúbio, com ou sem resultados e nem sempre dependendo da qualidade da gestão e dos gestores. Desta vez existirão consequências…não sabemos ao certo a que se deve, mas saberemos o que será (ou não?) alterado.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Uma questão de talento...

Há quem diga que o talento ou há...ou não há! Se houver, pede-se que se treine. Se não há...não há treino que disfarce.

Mourinho tem e treina-o bastante. Mal soube da nomeação por parte da UEFA da equipa de arbitragem afirmou que era uma grande honra para Portugal ("o nosso país") e que lhe desejava muita sorte. Mourinho tem talento. A equipa venceu 3-1 a este Barcelona que mais pareceu (a quem?) cansado após a UEFA os ter 'obrigado' a viajar de autocarro. Mourinho tem-no e usa-o bem.

Após o jogo os comentários dos profissionais da SportTv foi de destacar unicamente o Inter de José Mourinho (pergunto-me se Pedro Henriques está à espera de ir substituir José Morais no Inter...). Mourinho tem talento. Nós, portugas, não conseguimos ser nem assertivos, nem frontais e não conseguimos deixar o teórico pratiotismo de lado. Nunca. Nós não temos talento.

Amanhã, para os lados da Catalunha, também suponho que o português que se irá falar não será o Mourinho. Uma pesquisa rápida pela net...e ver-se-á que continuamos a não ser assertivos. É uma questão de (não) talento e não querer admitir o mesmo (ou falta dele).

Era uma vez um Ego…

Um dos maiores treinadores dizia que apenas se podia ser treinador quando conseguíamos libertar-nos do nosso ego. Procurei saber mais sobre isto (quem ou quê?), o ego! Encontrei isto:
“O ego desenvolve-se a partir do id com o objectivo de permitir que seus impulsos sejam eficientes, ou seja, levando em conta o mundo externo: é o chamado princípio da realidade. É esse princípio que introduz a razão, o planeamento e a espera ao comportamento humano: a satisfação das pulsações é retardada até o momento em que a realidade permita satisfazê-las com um máximo de prazer e um mínimo de consequências negativas. A principal função do ego é buscar uma harmonização inicialmente entre os desejos do id e a realidade e, posteriormente, entre esses e as exigências do superego”

Misturo e tento tirar algo daqui e o que sai? Mesmo após a leitura de algumas terminologias, continuo convicto que de facto uma grande maioria das pessoas que andam por aí e nos rodeiam dá demasiada importância ao ego, o seu.

Em algumas organizações ou grupos sociais torna-se complicado acharmos um local para estar tal é o tamanho obsceno que alguns egos ocupam. Procuramos aqui e ali e não achamos.

Tudo estará relacionado com o ciclo de identidade e/ou interdependência das pessoas nos grupos, organizações ou equipas? Penso que tudo não. Mas muito sim! Terei eu a sorte de ter um mecanismo ‘ao vivo’ bem à minha frente onde eu posso estudar?

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Superar o próprio céu


"Eram 13.30 horas no Nepal (8.45 em Portugal) quando João Garcia atingiu os 8091 metros de altitude do Monte Annapurna, o último dos 14 cimos com mais de 8000 metros conquistado pelo alpinista. Aos 43 anos, transforma-se no primeiro português a conseguir o feito. E o décimo homem no Mundo." in JN.


Ainda ontem comentava...isto é viver. Ter um objectivo, daqueles enormes e conseguir superar. Deixar uma marca, superar as próprias marcas, andar lá por cima, onde muitos aviões não podem nem conseguem ir. Andar lá por cima e pensar que conseguiu ser um dos dez que desde de sempre superou os 14 picos mais altos do mundo.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Desculpe, eu gostava de ser um Líder Coach!

Do que mais me recordo quando ouvia falar de Liderança e hoje, quando abordo a temática nas acções de formação, é de que não existem estilos de Liderança perfeitos ou uns melhores do que outros de forma sistemática. Existem sim, estilos que se adequam mais a determinadas situações e às pessoas - líder e liderado -, quer de forma natural quer através do treino.

Numa das acções de formação que dei recentemente sobre o estilo de Liderança Coach, lembro-me de pairar num pensamento de alguém que me dizia: “Desculpe, eu gostava de ser um Líder Coach”.

Existem inúmeras teorias sobre a Liderança. É das temáticas comportamentais mais estudadas e com mais e diferentes modos de a interpretar. Uma grande maioria dos estudos focam os comportamentos e as consequências que tais estilos provocam, necessitam e fomentam.

Sobre o estilo de Liderança Coach, talvez pelas vantagens que apregoa individual e colectivamente, mas também por ser algo que os novos tempos aceitam e valorizam, tem sido focada com maior regularidade.

Diria que um Líder Coach tem como principal goal o desenvolver as pessoas a médio-longo prazo, focado no processo desse mesmo desenvolvimento e não apenas no resultado. Defensor que ao trabalhar o processo e englobando as pessoas e colaboradores no processo, estes percebem o porquê do alcançar resultado a ou b e que em situações futuras, essas mesmas pessoas quando confrontadas com alterações nos ‘ingredientes’ sabem onde actuar e o porquê dos resultados que essas mesmas mudanças podem provocar.

Um Líder Coach:


. ajuda a desenvolver as pessoas, os colaboradores, etc.;
. joga com o potencial e as orientações individuais vs equipa;
. facilita à definição dos objectivos;
. dá constante feedback sobre o comportamento e desempenho;
. e principalmente, foca-se em tornar o processo sustentável, ou seja, não em algo que se esfume rapidamente.

Um Líder Coach só o é quando se ‘solta’ do seu ego. Quando equilibra as suas necessidades com as da sua organização e os seus colaboradores. Liderar assim cansa, é necessária uma grande dedicação e uma constante escuta activa de forma a apurar o ambiente, os sinais emitidos e as consequências dos seus comportamentos.

Como que a confirmar tudo o que disse, para ser Líder Coach e para este ser um bom estilo de ldierança…há que estarem reunidas diversas condições: possuir características para tal; fomentá-las; apurá-las; querer; e o ambiente e os colaboradores serem coerentes para esse comportamento.

domingo, 11 de abril de 2010

Superação...


Vi este video a primeira vez "apresentado" pelo meu amigo JR. Hoje, - não sei bem porquê - decidi colocá-lo aqui.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Saíram por cima


Serei o único a achar que o Liverpool não foi assim tão superior ao Benfica? Acho que não, alguns dirão que deve ser da cor. Sinceramente ficou demonstrado que este Liverpool não é superior. Teve, é verdade, mais oportunidades que o Benfica e deve ter tido uma taxa de sucesso muito perto da perfeição. Em 5 oportunidades marcaram 4. É verdade...as grandes equipas são assim. O Benfica teve 2 ou 3 e marcou 1.

Jorge Jesus mexeu na equipa...espero que a pensar no jogo importante que é de 3.ª feira. Reforçou na altura mas abriu no meio. Deu descanso a alguns? Não me parece e isso é que assusta, pois o importante é o 'caneco' cá de dentro. Ser-se grande lá fora é importante, mas step by step, pois primeiro é preciso vencer cá dentro.

O jogo também serviu para ver que lá fora existem árbitros confusos como a floribela, que apitam, depois voltam atrás várias vezes até o som ser abafado. Também serviu para ver que em algumas posições é preciso reforçar. Baliza...se faz favor!

Saíram da Europa...mas por cima na minha opinão. Vamos ver como será na 3.ª feira sem grande descanso e nos jogos que interessam, os da Liga Portuga.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Quando for grande quero ser assim...


Já aqui escrevi sobre alguns dos seres humanos em termos atléticos, inteligências na tomada de decisão, inteligência ecológica, perfomances técnicas difíceis de igualar que mais me surpreenderam desde que comecei a dar atenção a isto do fenómeno desportivo.

Falei de Phelps, Bolt e outros, sendo que aquele que mais me surpreendeu e nunca foi equiparado, foi o número 23 dos Chicago Bulls, de seu nome, Michael 'Air' Jordan.

Nos tempos de hoje vou abservando e saltando da mesa ao ver o pequeno génio Messi, que felizmente é um jogador de sonho que 'mora' numa cidade de sonho. Bela Barcelona para receber um belo rapaz que me encanta. Que tem o brilho nos olhos da criança que lê a mesma estória vezes sem conta como fosse sempre a primeira vez. Messi tem esse brilho!
Obrigado.

domingo, 4 de abril de 2010

Insisto...e só assim existo


Numa amizade cibernáutica observei uma frase muito semelhante ao título. Reparo que se adequa. Que não concebo não lutar por aquilo que acredito e o qual desejo. O lutar não significa alterar, mas não fechar os olhos ao que se encontra ali...mesmo em frente. Embora possa não querer ver, ali está.

A proactividade não se aplica apenas no meio empresarial. Aplica-se na vida social e pessoal. Nos nossos valores, de quem pode e deseja alterar o que o rodeia. Covey diz que quando pensamos que o problema se encontra mais fora de nós do que dentro...esse sim, é o nosso problema.

Como se altera algo? Bem...podem não existir receitas, mas uma das ferramentas é insistir em fazer e procurar. E como eu gosto de descobrir!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Era na PlayStation?

Depois do que fui vendo pergunto-me se alguém estava a jogar PSP? O que aconteceu por ali? Nem falo disto...