Coach do Coach

Os melhores profissionais e as melhores equipas têm um denominador comum: serem peritos nas competências intra e inter que perfazem as relações interpessoais entre todos os objectivos, as ferramentas e os meios.


sábado, 26 de dezembro de 2009

Gestão de carreiras

Não será apenas esta notícia de Miguel que me faz escrever sobre o assunto, é também devido ao interesse destas temáticas, um misto de futebol propriamente dito, gestão de carreiras, gestão desportivas por parte dos clubes e até um pouco de coaching individual.

Esta notícia não é a primeira de Miguel, um jogador que quando estava no Benfica já tinha a fama (e proveito), mas principalmente após a sua saída também menos agradável para o Valência, que o foco começou a ter razão de ser.

Lembro-me de um frase do dirigente da Juventus, que quando decidiram avançar para Paulo Sousa (ex-Sporting), afirmaram que já o 'seguiam' há algum tempo. Não no campo apenas, mas também a sua vida social e pessoal.

Há muito que se sabe que os empresários de jogadores os tratam...como mercadorias. Produtos, que se tentam potenciar e trocar de x em x tempo para haver prémios de assinatura, negociações, etc. A verdade é que um empresário (bom) faz falta. Veja-se o caso da assinatura de Luís Figo duas vezes por dois clubes. Depois...com Jorge Mendes, que é mais um tratador de produtos, mas com qualidade, o endireitou para a 'vida'.

A inexistência na grande maioria de gestão de carreiras por parte dos jogadores, uma percentagem também escassa dos empresários com esses comportamentos, observamos alguns clubes que se viram para essa preocupação.

Por dar mais enfoque ao que sigo, o Benfica teve durante uns anos alguns casos de jogadores que geriam e ainda gerem mal a sua carreira, quer com maus exemplos desportivos quer sociais:

- Este Miguel;
- Manuel Fernandes que também saiu a mal duas vezes;
- Tiago para o Chelsea;
- Hugo Leal para o At. Madrid;
- Edgar para o Real Madrid.

De todos...apenas Tiago tem passado por bons momentos e clubes, sendo que os outros, mesmo em campeonatos melhores que o português, tiveram bem mais olhos que barriga.

2 comentários:

Tiago Viana disse...

Bom post. Curioso que quando vi a noticia lembrei-me disto.
Alguns jogadores assinam por agentes desses que descreveste. Vejam o caso do Miguel Veloso.
Devido a uma péssima gestão de carreira por parte de um pretenso agente, responsável por inúmeros casos iguais, arrisca-se a ir para um clube fraco num bom campeonato e a nunca se desenvolver enquanto atleta.
Miguel e Manuel Fernandes são dois jogadores que podiam ter tido muito boas carreiras e jamais passarão de clubes medianos e como suplentes.

Anónimo disse...

Este é um tópico muito interessante que devia ser até potencializado com mais matéria sobre isto.