De um pequeno texto e opinião de Miguel Pina e Cunha da Universidade Nova de Lisboa sobre o coach:
"Dois significados do termo coaching ajudam a compreender a sua aplicação ao mundo das organizações: por um lado, coach é o treinador, aquele que ajuda os seus pupilos a desenvolverem as suas capacidades. Por outro, é um meio de transporte, o que explica o processo de autodesenvolvimento como uma viagem de descoberta e melhoria."
"O coaching pode ser tomado como um processo que visa fomentar no colaborador o conhecimento de si mesmo e impulsionar o desejo de melhorar ao longo do tempo, bem como a orientação necessária para que a mudança se produza." Deste parágrafo destaco dois aspectos que me fascinam: 1) dá enfoque no processo e não somente no resultado, embora o resultado alcançado seja superior; e 2) garante aquilo que Jim Collins apelida 'garantir a continuação dos processos independentemente de quem dá à corda'.
"Trata-se, portanto, de uma filosofia de liderança que assenta na ideia de que o desenvolvimento e a aquisição de competências são processos contínuos e da responsabilidade de todos, e não apenas episódios limitados no tempo e espoletados pela hierarquia. A lógica do coaching tende pois a ser privilegiada nas organizações genuinamente aprendentes, nas quais a responsabilidade pelo desenvolvimento é pessoal, embora apoiada e enquadrada pela organização."
Sem comentários:
Enviar um comentário