Nos Jogos Olímpicos de Pequim, podemos afirmar que:
- Portugal conseguiu em termos de medalhas a sua melhor prestação de sempre, com uma medalha de ouro e outra de prata;
- Portugal atingiu 40 % das medalhas a que se tinha proposto publicamente antes do início dos JO;
- Portugal não atingiu 50 % dos pontos (consegui-se 28 e a 'baliza' eram 60) a que se tinha proposto publicamente antes do início dos JO.
Depois temos outros factos! Vicente Moura, Presidente do COP, informou que não se iria candidatar nas próximas eleições para o Comité, mas depois de ver Nélson Évora voar, considerou e afinal já quer ficar.
No Judo ficámos aquém das expectativas e a juntar aos maus resultados, tivémos atitudes que em nada dignificam o nosso país. Ou seja, assistiu-se a uma futebolização na nossa comitiva de Judo dos JO, com diversos apontamentos sobre a arbitragem. Na Natação foram batidos alguns recordes nacionais, noutras disciplinas como o Tiro, onde se esperava muito mais, fomos ficando pelo caminho e no Badminton, por estranho que pareça, havia muito vento na sala.
No Atletismo, tivémos de tudo. A nossa medalha de ouro, uma grande desilusão chamada Naide Gomes e uma méscla de ambição/confiança vs descontextualização da realidade, onde Francis, que nunca tinha conseguido baixar da marca dos 10' aos 100 metros afirmava que podia ser campeão olímpico na disciplina. Foi também nesta modalidade que assistimos a epidódios como de manhã só na caminha, atletas que se distraíam com outras provas e depois afirmavam que não se tinham concentrado para a sua prova, que afirmaram que aquele ambiente não era para eles. Quase no final, a Marcha deu boa conta de si e parece que iremos ter gente para 2012.
No Triatlo Feminino atingimos a prata, numa excelente prova de Vanessa Fernandes, só batida pela super prova da Snowsill, enquanto nos masculinos não atingimos os objectivos propostos. Na água, Gustavo Lima ficou a um ponto do bronze e Emanuel Silva não atingiu a final por menos de um segundo.
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