Coach do Coach

Os melhores profissionais e as melhores equipas têm um denominador comum: serem peritos nas competências intra e inter que perfazem as relações interpessoais entre todos os objectivos, as ferramentas e os meios.


quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Coach K


Mike Krzyzewski, mais conhecido por Coach K é uma lenda no Basquetebol em particular, mas também no mundo das organizações. É treinador de Basquetebol (universitário) há 22 anos, um dos técnicos mais fortes e respeitados dos Estados Unidos da América. Coach K foi eleito recentemente pela CNN e pela revista Time como o melhor técnico dos EUA. Não só no Basquetebol, mas em geral, com os técnicos de todos os outros desportos incluídos.


Mike é conhecido no mundo das empresas pelas magníficas palestras que dá, até pelo valor de 100 mil dólares que cobra por cada uma! Conta diversas experiências como técnico, todas aplicáveis ao mundo dos negócios. Uma das mais enfatizadas é a de que todos os membros de uma equipa têm que se sentir de uma forma que os interesses do grupo estejam sempre acima dos interesses pessoais. Acima de tudo, os integrantes têm que respeitar uns aos outros para que o objectivo comum seja alcançado. Contou a história de quando ele era co-técnico do “Dream Team” das Olimpíadas em 1992, em que após um treino, Michael Jordan pediu para que ele o ajudasse a treinar lançamentos. Treinaram durante30 minutos. Coach K não esqueceu de três palavras usadas por Michael Jordan: coach, please e thank you (técnico, por favor e obrigado). Michael dirigiu-se a Mike como sendo seu técnico, pediu, por favor, para ajudá-lo e, logo após o treino, agradeceu pela ajuda. Neste momento, ficou claro para Mike o quanto este fenomenal jogador o respeitava, que estava integrado ao espírito de equipa e que ele iria fazer o melhor por ela.

1 comentário:

Tiago Viana disse...

Não foi por acaso que foi o jogador que melhor dominou uma modalidade desportiva colectiva na história do desporto mundial.
Recordo que apenas começou a jogar no liceu aos 15 anos!?
Tinha uma capacidade impressionante de se concentrar e uma inteligência acima da média que vinha do treino.
Aprendeu ao longa da sua carreira a motivar os outros colegas e destacar os role player da sua equipa.
No final de um campeonato ganho destacou o trabalho diário do Randy Brown (salvo erro) um suplente com quem treinava diariamente.