Coach do Coach

Os melhores profissionais e as melhores equipas têm um denominador comum: serem peritos nas competências intra e inter que perfazem as relações interpessoais entre todos os objectivos, as ferramentas e os meios.


terça-feira, 5 de agosto de 2008

Ainda as equipas e a liderança


Porque queremos equipas? Já pensámos mesmo nisso? Não vale a pena considerar essa hipótese se não soubermos o que de positivo a mesma pode proporcionar para o grupo de trabalho e para alcançar os objectivos propostos.


Penso mesmo que o objectivo de criar sinergias entre os funcionários ou atletas é admitir que o todo tem de ser maior que a soma de todas as partes. Nestes contextos implica que haja cooperação para que se consiga atingir colectivamente mais do que todas as individualidades. Quando se trabalha em equipa necessitamos de certas competências como a:

- resolução de problemas;
- tomada de decisão;
- capacidade de trabalhar sobre pressão;
- cooperação, compromisso, respeito;
- flexibilidade de acção e recepção de ideias de diferentes quadrantes.


Se tento incutir isso na minha equipa e sou treinador de um número de atletas, não posso estar à espera que o meu estado de espírito seja só 'meu'! Os estados emocionais e as acções dos líderes influenciam o comportamento dos subordinados e, portanto, o seu desempenho. A capacidade dos líderes para gerirem os seus estados de espírito e para influenciarem os estados de espírito dos outros já não pode ser considerado um assunto pessoal, é um factor que determina os resultados da equipa.


Este é outro desafio, sairmos do nosso estado de conforto para criarmos um estado de conforto noutras pessoas. Empatia e não simpatia. Se somos treinadores de alguém, deveremos em 1.º lugar dar as condições para que 'eles' estejam em posição de alcançar os objectivos. Este auto-conhecimento de sabermos se conseguimos viver num desconforto pessoal ao trabalhar com alguém e para esse alguém, torna o desafio ainda mais ...'desafiante'.


Para terminar, uma frase de António Damásio: "Uma das razões porque algumas pessoas se tornam líderes e outras seguidoras, umas comandam e outras se acobardam, tem a ver com a sua capacidade de promover certas respostas emocionais nos outros e não propriamente com os seus conhecimentos ou aptidões."

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