Coach do Coach

Os melhores profissionais e as melhores equipas têm um denominador comum: serem peritos nas competências intra e inter que perfazem as relações interpessoais entre todos os objectivos, as ferramentas e os meios.


sábado, 4 de julho de 2009

Pós-Graduação em Treino

Hoje de manhã durante uma aula numa Pós-Graduação em Treino na FMH os alunos estavam relutantes em aceitar a importância da comunicação num processo de treino.

Lembro-me das palavras do Prof. Manuel Sérgio, o treino é acima de tudo, um treino de pessoas. E depois, digo eu, existem os treinos específicos do físico, da mente, do comportamento, da técnica, etc. Mas o pacote é por inteiro.

Veio-me à mente uma frase que ouvi, "Quem lidera tem de mostrar dia a dia a cara que a equipa precisa." do Mike Kryzewsky, ou Coach K, seleccionador de basquetebol da equipa Americana que esteve em 2008 nos JO.

Comunicar é muito mais que debitar palavras. Fingir que ouvimos. Olhar para a boca da pessoa na chega. No impacto comunicacional com os outros, neste caso, atletas, somente 7% corresponde ao que dizemos. 93 % vem da nossa postura e tom de voz. Imaginem a importância que tem para o treinador pensar naquilo que vai fazer ou e como o vai dizer.

A escuta activa passa pela preocupação com o atleta, a empatia que o treinador tem de ter. Colocar-se no lugar deles e descobrir a melhor forma da sua mensagem ser processada e compreendida. Apostaria em 3 capacidades essenciais para dialogar com alguém: bom-senso, escuta activa e strokes, bons e na altura certa.

Acho que pelo menos alguns ficaram convencidos!

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