Próximo Domingo, dia 12, os dois melhores treinadores da época passada da Liga Portuguesa da época passada irão defrontar-se e possivelmente, o que perder, sairá bastante fragilizado (claramente mais se o derrotado for o treinador visitado)!
A verdade é que com os nomes dos treinadores e as situações que os dois vivem actualmente, dava para realizar inúmeros trocadilhos: Jesus pode ser massacrado no Natal; Jesus precisa de Paciência para este Domingo; Que Domingo para Domingos?; etc.
Voltando à situação e ao jogo do próximo Domingo, acredito que uma derrota do Benfica deixa o clube sem objectivos quer ambiciosos (pois vencer a Taça da Liga nunca pode ser ambicioso para um clube como o Benfica), quer exequíveis (Liga Portuguesa ou UEFA...é para esquecer). Como escrevia um jornalista do jornal ‘Record’, se os resultados e as más exibições continuarem, não será apenas o JJ a ficar com o seu cargo em risco, arrisca a levar com ele a Direcção e toda a estrutura. Por isso acredito que mais derrota menos derrota, a própria Direcção do clube fica com as suas posições muito fragilizadas perante a queda do Futebol Sénior e as expectativas criadas de uma época para a outra.
Acredito que mais derrota menos derrota, também o Domingos pode ver a sua posição em risco, pois a meio da tabela da Liga Portuguesa está longe dos objectivos e potencial da equipa, e até Fevereiro, um novo treinador poderia muito bem ter tempo para se preparar para os embates europeus.
Voltando ao Benfica, JJ perde margem de manobra e os eventuais reforços a vir não passarão pelas mãos dele e alguns jogadores escolhidos por ele arriscam-se a ser emprestados ou vendidos. Continuará sempre por explicar como se gasta 6 M € no Rodrigo e se empresta. O Urreta ser continuadamente emprestado? Mais brasileiros e argentinos até quando?
Domingo…com uma derrota, duvido que quer Rui Costa quer Luís Filipe Vieira o consigam aguentar, com o risco de caírem mais tarde de forma mais precipitada. No Futebol, como me dizia Manuel Sérgio, não existem adversários, apenas inimigos. Até dentro dos próprios clubes…
3 comentários:
Nós (Portugueses de uma forma geral) somos realmente muito bons a passar de bestiais a bestas e vice-versa.
A menos que se saiba algo que o comum dos mortais não sabe deixava a equipa trabalhar até ao final do ano e depois logo se avaliava.
Colocar este tipo de pressão na equipa não é péssimo ainda mais numa situação como esta.
Para mim este tipo de discussões são bons para vender jornais e dar trabalho aos "jornalistas" da praça que alimentam estas polémicas como se disso dependesse a vida deles (se calhar em certos aspectos até dependerá).
No Domingo vou lá estar (tal como nos outros jogos) a apoiar a equipa independetemente do resultado.
Para estes peditórios de se perder sai ou se perder mais pontos no campeonato isto ou aquilo não dou mais.
Desculpem o desabafo mas andamos desde o início da época a ser levados neste sentido para o qual ajudou termos perdido o primeiro jogo oficial. Em 90 minutos passámos dos maiores do mundo aos piores.
Paulo Mateus Nunes
Parece-me estranha a postura de JJ em toda esta época.
Desde a troca do discurso de guerreiro lutador pelo discurso de vencedor antecipado, até à postura no banco em todos os jogos - relembro que na época passada o Benfica ganhava 8-0 ao Setúbal e, aos 90 minutos JJ não parava de pular no banco para a equipa pressionar à entrada da área adversária e para os jogadores correrem e atacarem a bola vs esta época não me conseguir recordar de um único jogo em que JJ pula a reclamar/motivar os jogadores ou tenta mudar algo na equipa em jogo - algo de estranho se passa.
Não sei se JJ será o único responsável, mas que este não é o JJ da época passada e isso está a influenciar todo o plantel negativamente, disso não tenho dúvida.
Nuno Gião
Quem viu ontem o jogo, fica sempre a faltar qualquer coisa. Sofremos sempre algo. Comparado com o passado recente de Quique, tudo é bom, mas constata-se que o equilibrio gerado pelo JJ esta época é menor que a época passada.
Não sou adepto de o despedir, mas pensar que ele aufere mais de 250 mil € mensalmente faz-nos pensar em coisas. Despedir, quer por causa do valor a pagar quer porque acredito que ele esta época ainda pode vencer algo e conquistar o 2.º lugar, mas precisa-se de clarificar a estratégia (existe???) de aquisições.
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