Coach do Coach

Os melhores profissionais e as melhores equipas têm um denominador comum: serem peritos nas competências intra e inter que perfazem as relações interpessoais entre todos os objectivos, as ferramentas e os meios.


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Compromisso

Não sei se é ter receio de compromissos ou não, mas gostamos pouco de estar comprometidos com o quer que seja: pessoas, resultados, objectivos, etc. Por outro lado, devemos ter a noção que apenas comprometendo as pessoas com outras pessoas (mesmo abordando apenas a questão profissional ou social) podemos alcançar resultados, objectivos, fins!

Existe um equilibrio entre não querer estar e querer estar comprometido. Os perigos de não comprometermos as pessoas com os nossos objectivos, resultados, ambientes é bem superior ao comprometer. Comprometendo, existe uma percentagem mais elevada dos meus passarem a ser meus e deles. Nossos! Quem não sabe o que se passa, a razão para que estão a trabalhar ou esforça faz com que não seja prioritário, crie desinteresse, não dê o extra-mile e coloque outros factores à frente dessas funções que atribuem. Para além…de não saber, especular.

Uma simples alteração na abordagem modifica quase exponencialmente a atitude e comportamento do outro. Para melhor. Sabermos para onde se dirige ou queremos que se dirija o barco é mais do que suficiente para: criar trocas de ideias e quem sabe criação de mais valor, mesmo que exista discórdia existe por algo em concreto e não do desconhecido, existe um mapa e bússola, existe um reconhecimento com algo. Algo mais do que suficiente para altera a abordagem de quem quer alcançar um objectivo e necessita de outros para os alcançar.

3 comentários:

Anónimo disse...

Bem, se me permitem, esta questão tem a ver com, ver a coisa ao contrário, uma vez que normalmente tentamos comprometer os outros com os objectivos e resultados deles e nunca com os nossos, possivelmente com uma liderança participativa conseguimos, que acham

Luis Ferreira

Rui Lança disse...

Também concordo, mas isso é nos bons exemplos. E ainda bem que o Luís pensa assim, se calhar sou eu que estou mais habituado a estar rodeado de pessoas que atribuem tarefas sem explicar o porquê e para que servem!

Anónimo disse...

Não me parece existir estratégia no sistema desportivo em Portugal ou se existe é muito má. Um bom reflexo desta falta de estratégia é o nosso desporto escolar (onde realmente tudo deveria começar a ser estruturado) sem expressão e deixado à mercê de "meia dúzia" de intervenientes em busca do lucro fácil.O desporto assume-se como um meio de atingir propósitos políticos e económicos menos correctos.
Há uns tempos, foi divulgado um estudo sobre a profissão que os pais mais desejavam para os seus filhos: a 1ª foi médico, a 2ª foi advogado e a 3ª foi JOGADOR DE FUTEBOL!!! À muito a fazer no âmbito desportivo em Portugal, mas isso só se consegue trabalhando a nossa mentalidade.

Nuno Quidiongo