Coach do Coach

Os melhores profissionais e as melhores equipas têm um denominador comum: serem peritos nas competências intra e inter que perfazem as relações interpessoais entre todos os objectivos, as ferramentas e os meios.


segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Dogbert e Dilbert

Existem vários livros e séries televisivas que devem ser vistas e revistas em diferentes alturas da vida. Com a experiência vamos lidando com as várias mensagens, histórias e acontecimentos dos livros ou séries de diferentes formas.

Ler um livro do Dogbert e Dilbert quando ainda estudamos, quando começamos a vida laboral, quando se está em início de carreira ou quando já temos alguma experiência em diferentes locais e com naturezas distintas, quase que afirmaria que é um processo de crescimento e maturidade.

Numa das passagens dos diversos livros que existem, achei uma pérola:

"Felizmente, há muitas coisas «gestoriais» que pode fazer para preencher o seu tempo e dar a ideia de que é um executivo capaz.

Buchas de gestão para queimar tempo

- Mudar o nome do departamento
- Relatórios de actividades
- Exercícios de trabalho de equipa
- Transferências dentro do escritório
- Escrever declarações de intenções
- Mudanças aleatórias na organização
- Fazer gráficos de apresentação
- Microgestão"

Caso para perguntar "Onde é que já vimos e vamos vendo isto?". Será que alguns dos nossos gestores seguem os seus modelos por aqui? Dado que vem de uma cultura americana, a concretização do uso de equipas raramente entra nas nossas organizações. Deve ser apenas por isso.

6 comentários:

Anónimo disse...

Caro Rui,
Dizem que às vezes a realidade ultrapassa a ficção. E muitas vezes damos por nós a dizer: desta nem o Dilbert se lembrava! Quantas horas e recursos são dispendidos em actividades desnecessárias, a repetir informação que toda a gente já sabe, a divagar sobre tudo e a dizer clichés de gestão... Acho que ao autor do Dilbert nem é preciso inventar muito para escrever as tiradas dele, basta ser um bom observador da realidade empresarial (e dar umas boas gargalhadas ao escrever sobre isso). As que gosto mais são as mudanças aleatórias dentro da empresa, para ver se algo muda (normalmente muda, alguns quadros bons vão-se embora porque ficam fartos, os "espertos" aproveitam a confusão para se autopromover e dizer verdades lapalicianas, e acaba tudo por voltar quase ao mesmo..., com uma diferença de alguns milhares de euros a menos).
Abraço, e votos de um Feliz Natal

Carlos Verissimo

Anónimo disse...

Caro Rui,
Dizem que às vezes a realidade ultrapassa a ficção. E muitas vezes damos por nós a dizer: desta nem o Dilbert se lembrava! Quantas horas e recursos são dispendidos em actividades desnecessárias, a repetir informação que toda a gente já sabe, a divagar sobre tudo e a dizer clichés de gestão... Acho que ao autor do Dilbert nem é preciso inventar muito para escrever as tiradas dele, basta ser um bom observador da realidade empresarial (e dar umas boas gargalhadas ao escrever sobre isso). As que gosto mais são as mudanças aleatórias dentro da empresa, para ver se algo muda (normalmente muda, alguns quadros bons vão-se embora porque ficam fartos, os "espertos" aproveitam a confusão para se autopromover e dizer verdades lapalicianas, e acaba tudo por voltar quase ao mesmo..., com uma diferença de alguns milhares de euros a menos).
Abraço, e votos de um Feliz Natal

Carlos Verissimo

Rui Lança disse...

Caro Carlos,

Concordo em absoluto. Dou por mim às vezes a pensar que uma simples câmara em alguns dos open spaces de organizações - principalmente públicas - daria uma série com maior sucesso que o 'Office'. Infelizmente...aquilo que refere é bem verdade.

Cumprimentos,

Anónimo disse...

Tive a oportunidade de ler esse livro ( http://en.wikipedia.org/wiki/Dogbert's_Top_Secret_Management_Handbook ) e para além de boas gargalhadas, fiquei chocado por me identificar com algumas situações.
Um how-to de muitos not-to-do

Filipe Lemos

Anónimo disse...

O exemplo que conheço ultrapassa definitivamente a ficção: dedica-se em exclusivo - repito, exclusivamente - às transferências dentro do escritório e à microgestão. O resto é teatro: dar ideia que está muito ocupado (por exemplo, levantando a voz ao telefone e caminhando muito apressadamente repetindo, para todos ouvirem, que está a trabalhar - sabe-se lá no quê - desde as 6h da manhã... E digo, "sabe-se lá no quê" porque não existem quaisquer outras evidências/resultados nem sequer das tais buchas de gestão para queimar o tempo. Outra técnica é convocar às 19h as equipas para reuniões relâmpago para o dia seguinte às 8h da manhã. Ou ainda convocar reuniões para as 18h30 de 6ªfeira, quando houve todo um período mais razoável de tempo para o fazer. Assim, dá-se a ideia que se está mesmo empenhado no sucesso da organização. Enfim, um dia acho que vou escrever uma versão portuguesa do Dilbert. E assim se consegue numa multinacional de renome manter um belo "tacho" por mais de 10 anos (e com uma diferença de algumas centenas de milhares de euros...).

Luis Paquete, PMP

Anónimo disse...

Se precisares de ajuda no prefácio podes contar comigo.

Jocio Morais