"Três exemplos: - José Mourinho: A forma como tem comunicado quando se refere à sua equipa não é coerente com a identidade que as suas equipas têm apresentado. Real Madrid foi demais evidente que era um conjunto de indivíduos e algumas boas individualidades. Mas sem compromisso coletivo. Agora no Chelsea, a equipa parece que apenas se une, coopera ou se compromete quando o adversário é teoricamente de igual qualidade ou superior, aparecendo desligada ou até desmotivada contra adversários como o Fulham desta semana, Basileia, Everton, etc.
- Paulo Fonseca: O treinador do FC Porto, após o jogo com o Áustria de Viena, quis passar a imagem que o seu clube apenas não tinha conseguido melhor exibição porque tinha defrontado um adversário com bastante qualidade. Não conseguiu. Não apenas porque quem viu o jogo constatou o contrário, mas porque o estilo comunicacional ainda não cativou os adeptos. Mesmo os do clube azul e branco. É preciso ser mais assertivo e empático.
- Marco Silva: O treinador ainda não ganhou nada, a não ser a admiração pelos processos e regularidade que apresenta nas duas épocas. Mas apresenta uma comunicação sempre muito clara e concisa. Não permite grandes desvios do seu enfoque. Existe coerência! A comunicação não ganha jogos. Mas demonstra que há uma organização emocional e comunicacional. E se isto não marca golos, ajuda muito os atletas a marcar!"
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