Dar formação na área da comunicação, trabalho de equipas, liderança, team cognition nas empresas, associações e clubes. Dar aulas. Fazer coaching. Team Assessment. Entrevistar estes e aqueles para projectos e livros. É isto que faço.
Naturalmente contacto com muitas pessoas. Com diferentes tarefas e de diferentes áreas. Com missões, valores e objectivos distintos. É também naturalmente magnifico porque conheço muitas pessoas. Quase todas elas adultas para cima! Daí o título do texto!
Sou confrontado constantemente nos adultos com a falta de hábitos positivos para as relações interpessoais, para o trabalho com o outro, com o sentido de grupo, dar feedback, com a capacidade de alinhar com os colegas. Começo a perceber melhor que eles têm essa noção. Mas nem todos consideram que isso seja...grave. Assim assim!
O problema é que nessas idades, alterar hábitos, pressupostos, crenças, experiências é muito mais...complexo! Difícil e por vezes, um caminho que preferem não caminhar. Uma viagem para o qual, diria eu, uns não querem, outros não conseguem e a grande maioria, desconhece que deveria fazer.
Tenho de descer e tentar incutir estes hábitos de trabalhar com o outro, fundamentar, discutir pontos de vista, gerir pessoas, tomar decisões, comunicar, aceitar a diferença, etc. cada vez mais cedo. Com as crianças. O nosso futuro, a vários níveis, necessita disso. Social, profissional e pessoal!
Coach do Coach
Os melhores profissionais e as melhores equipas têm um denominador comum: serem peritos nas competências intra e inter que perfazem as relações interpessoais entre todos os objectivos, as ferramentas e os meios.
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Crónica no SAPO Desporto_Impacto comunicacional
Deixo-vos mais uma crónica minha no SAPO Desporto. Aqui!
- José Mourinho: A forma como tem comunicado quando se refere à sua equipa não é coerente com a identidade que as suas equipas têm apresentado. Real Madrid foi demais evidente que era um conjunto de indivíduos e algumas boas individualidades. Mas sem compromisso coletivo. Agora no Chelsea, a equipa parece que apenas se une, coopera ou se compromete quando o adversário é teoricamente de igual qualidade ou superior, aparecendo desligada ou até desmotivada contra adversários como o Fulham desta semana, Basileia, Everton, etc.
- Paulo Fonseca: O treinador do FC Porto, após o jogo com o Áustria de Viena, quis passar a imagem que o seu clube apenas não tinha conseguido melhor exibição porque tinha defrontado um adversário com bastante qualidade. Não conseguiu. Não apenas porque quem viu o jogo constatou o contrário, mas porque o estilo comunicacional ainda não cativou os adeptos. Mesmo os do clube azul e branco. É preciso ser mais assertivo e empático.
- Marco Silva: O treinador ainda não ganhou nada, a não ser a admiração pelos processos e regularidade que apresenta nas duas épocas. Mas apresenta uma comunicação sempre muito clara e concisa. Não permite grandes desvios do seu enfoque. Existe coerência! A comunicação não ganha jogos. Mas demonstra que há uma organização emocional e comunicacional. E se isto não marca golos, ajuda muito os atletas a marcar!"
"Três exemplos: - José Mourinho: A forma como tem comunicado quando se refere à sua equipa não é coerente com a identidade que as suas equipas têm apresentado. Real Madrid foi demais evidente que era um conjunto de indivíduos e algumas boas individualidades. Mas sem compromisso coletivo. Agora no Chelsea, a equipa parece que apenas se une, coopera ou se compromete quando o adversário é teoricamente de igual qualidade ou superior, aparecendo desligada ou até desmotivada contra adversários como o Fulham desta semana, Basileia, Everton, etc.
- Paulo Fonseca: O treinador do FC Porto, após o jogo com o Áustria de Viena, quis passar a imagem que o seu clube apenas não tinha conseguido melhor exibição porque tinha defrontado um adversário com bastante qualidade. Não conseguiu. Não apenas porque quem viu o jogo constatou o contrário, mas porque o estilo comunicacional ainda não cativou os adeptos. Mesmo os do clube azul e branco. É preciso ser mais assertivo e empático.
- Marco Silva: O treinador ainda não ganhou nada, a não ser a admiração pelos processos e regularidade que apresenta nas duas épocas. Mas apresenta uma comunicação sempre muito clara e concisa. Não permite grandes desvios do seu enfoque. Existe coerência! A comunicação não ganha jogos. Mas demonstra que há uma organização emocional e comunicacional. E se isto não marca golos, ajuda muito os atletas a marcar!"
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Uns tentam incutir novas identidades, outros não. Porquê?_Crónica SAPO Desporto
Mais uma crónica no SAPO Desporto! Pode ver neste link.
"Em todas as épocas desportivas assistimos a alguns treinadores que tentam incutir uma nova dinâmica de encarar o jogo. Destaque para esta época de Leonardo Jardim, Costinha ou Jorge Jesus. Paulo Fonseca não. Porquê?
Nova época desportiva com novo treinador na equipa significa quase sempre que existirá uma tentativa de incutir uma nova dinâmica de jogo a essa mesma equipa. Uma nova dinâmica sobre o todo que é aquele conjunto e não apenas se altera do 4-4-2 para 4-3-3, por exemplo. Embora esteja tudo inter-relacionado, a dinâmica de uma equipa é a forma como a mesma se comporta para lá da tática e com o que se identifica em campo.
Se pretende ser mais ativa, dominadora, maior identidade individual ou coletiva. Aquilo que visto de fora, nos remete para uma ideia sobre aquela equipa. Acreditamos que todos os treinadores quando querem alterar a dinâmica da sua equipa consideram que vão melhorar. Mas falham no exercício se o caminho entre o estado onde se encontram até onde desejam chegar vai ser possível concretizar dependendo maioritariamente deles.
Paulo Fonseca chegou ao Porto e por muito que tente alterar os princípios táticos na equipa, eles têm de ser coerentes com aquilo que é a equipa azul e branca nos últimos anos. Seja quem joga, tem de ser agressiva, dominar, grande entrega e dedicação, espírito coletivo acima de tudo. Decisão que vem da estrutura e que provavelmente, o treinador quando entra já sabe que não pode alterar. Os últimos casos que não quiseram cumprir a bem essa orientação, mesmo campeões, acabaram por sair.
Leonardo Jardim e Costinha. Dois treinadores novos nas suas equipas. Leonardo Jardim, como já tinha referido, decidiu unificar os processos de grupo das equipas mais unidas. Cooperação, proximidade de jogadores, muita interajuda, maior capacidade de resposta ao erro individual. Bem! Não dará para tudo, mas dará certamente para muito melhor que um grupo desunido na procura da vitória cada um por si.
Costinha. Um Paços de Ferreira que nos últimos anos fez da humildade, entrega, realismo a vários níveis e muito coletivo as suas principais referências. Sem grandes momentos de euforia, viu-se – com muito mérito, é certo – numa posição para a qual não estava preparada. Costinha (e a estrutura?) tentou incutir uma forma de estar mais alinhada com uma equipa personalizada pelo domínio de jogo, pela capacidade de algumas individualidades poderem resolver jogos, maior distância entre os jogadores. Apesar das várias derrotas, mesmo existindo a atenuante de ter jogador duas vezes com o Zenit, contra FC Porto, Sp. Braga e Benfica, a sugestão é: se equilibrar com os princípios de jogo que sempre fizeram a identidade do Paços, rapidamente atingirá as vitórias. Porque há ali qualidade.
Jorge Jesus como um intermédio. Nos quatro anos na Luz viu-se várias vezes entre o estrelato e a desgraça. Este ano, percebeu-se que tentou incutir uma nova forma de estar fruto do ‘pseudocastigo’ a Cardozo. Como tudo correu mal. Bastou voltar ao sistema antigo, mesmo não existindo o melhor estado de alguns jogadores, os resultados apareceram. Sorte? Não! As dinâmicas demoram muito a construir e podem ser destruídas no instante. Há que perceber que a mudança para outra dinâmica implica muita rotina e compreensão."
"Em todas as épocas desportivas assistimos a alguns treinadores que tentam incutir uma nova dinâmica de encarar o jogo. Destaque para esta época de Leonardo Jardim, Costinha ou Jorge Jesus. Paulo Fonseca não. Porquê?
Nova época desportiva com novo treinador na equipa significa quase sempre que existirá uma tentativa de incutir uma nova dinâmica de jogo a essa mesma equipa. Uma nova dinâmica sobre o todo que é aquele conjunto e não apenas se altera do 4-4-2 para 4-3-3, por exemplo. Embora esteja tudo inter-relacionado, a dinâmica de uma equipa é a forma como a mesma se comporta para lá da tática e com o que se identifica em campo.
Se pretende ser mais ativa, dominadora, maior identidade individual ou coletiva. Aquilo que visto de fora, nos remete para uma ideia sobre aquela equipa. Acreditamos que todos os treinadores quando querem alterar a dinâmica da sua equipa consideram que vão melhorar. Mas falham no exercício se o caminho entre o estado onde se encontram até onde desejam chegar vai ser possível concretizar dependendo maioritariamente deles.
Paulo Fonseca chegou ao Porto e por muito que tente alterar os princípios táticos na equipa, eles têm de ser coerentes com aquilo que é a equipa azul e branca nos últimos anos. Seja quem joga, tem de ser agressiva, dominar, grande entrega e dedicação, espírito coletivo acima de tudo. Decisão que vem da estrutura e que provavelmente, o treinador quando entra já sabe que não pode alterar. Os últimos casos que não quiseram cumprir a bem essa orientação, mesmo campeões, acabaram por sair.
Leonardo Jardim e Costinha. Dois treinadores novos nas suas equipas. Leonardo Jardim, como já tinha referido, decidiu unificar os processos de grupo das equipas mais unidas. Cooperação, proximidade de jogadores, muita interajuda, maior capacidade de resposta ao erro individual. Bem! Não dará para tudo, mas dará certamente para muito melhor que um grupo desunido na procura da vitória cada um por si.
Costinha. Um Paços de Ferreira que nos últimos anos fez da humildade, entrega, realismo a vários níveis e muito coletivo as suas principais referências. Sem grandes momentos de euforia, viu-se – com muito mérito, é certo – numa posição para a qual não estava preparada. Costinha (e a estrutura?) tentou incutir uma forma de estar mais alinhada com uma equipa personalizada pelo domínio de jogo, pela capacidade de algumas individualidades poderem resolver jogos, maior distância entre os jogadores. Apesar das várias derrotas, mesmo existindo a atenuante de ter jogador duas vezes com o Zenit, contra FC Porto, Sp. Braga e Benfica, a sugestão é: se equilibrar com os princípios de jogo que sempre fizeram a identidade do Paços, rapidamente atingirá as vitórias. Porque há ali qualidade.
Jorge Jesus como um intermédio. Nos quatro anos na Luz viu-se várias vezes entre o estrelato e a desgraça. Este ano, percebeu-se que tentou incutir uma nova forma de estar fruto do ‘pseudocastigo’ a Cardozo. Como tudo correu mal. Bastou voltar ao sistema antigo, mesmo não existindo o melhor estado de alguns jogadores, os resultados apareceram. Sorte? Não! As dinâmicas demoram muito a construir e podem ser destruídas no instante. Há que perceber que a mudança para outra dinâmica implica muita rotina e compreensão."
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
A minha participação na Etv
Esta semana está a dar no canal Económico TV a minha participação no programa 'Ideias em Estante' com a Mafalda de Avelar.
domingo, 8 de setembro de 2013
Crónica do Record sobre gestão de conflitos e emoções
Quem gere uma equipa sabe
da importância que emoções dos atletas têm nos resultados. Na forma como se
aplicam, motivam, se focam, disponibilizam e gerem os objectivos individuais
alinhados com os colectivos. Daí que cada vez mais, os treinadores vão aplicando-se
na gestão das emoções, expectativas, motivação dos atletas de modo a
conseguirem que os mesmos se focalizem ao máximo e estejam totalmente
disponíveis para alcançar os resultados que a equipa pretende.
Mas mesmo dando mais importância, não impedem que por vezes as emoções dos atletas sejam desequilibradas e desalinhadas com as regras que a equipa e o clube instituíram e cabe ao treinador e ao clube gerirem esse processo. O quanto antes! Porque tal como as coisas boas podem alastrar, também um conflito com um atleta pode contagiar negativamente o plantel. E pode contagiá-lo na relação entre os interlocutores, com os outros colegas, com os objectivos da equipa que podem sofrer sem a participação desse atleta, colocando em causa uma série de factores relacionados com a disciplina e gestão do clube.
Mas existem casos e casos. Alguns possíveis de gerir dentro do próprio grupo. Outros apenas com a intervenção do treinador na equipa. Os mais complexos, com a participação da direcção do clube. E a resolução dos casos de conflitos não implicam sempre a integração de atleta no plantel, muito não acabam bem. Um conflito resolve-se por vezes quando são tomadas as decisões de que uma das partes terá de sair. Está longe de ser uma acção ganha-ganha. O que nos parece sempre óbvio, é que o tempo é um factor crucial aqui.
Na gestão do caso Benfica-Jorge Jesus-Cardozo, está mais do que visto que perderão todos. O Benfica pode conseguir a verba que pretende. O treinador pode conseguir vencer e contratar um substituto à altura. O jogador pode conseguir ir ou estar onde deseja. Mas uma coisa é certa. Muito má gestão do caso. Muita informação cá para fora. Muita exposição. Muito tempo para que o jogador pedisse desculpa. Ouve-se o treinador e não se percebe se é a favor que o jogador saia ou que permaneça. O jogador começa a treinar mais de um mês depois de alguns colegas e demorará mais tempo para potencializar as suas capacidades. E a equipa – aparentemente – não se consegue adaptar a outro processo de jogo.
Por muito que se fale em gestão de conflitos e exista mais informação ao nosso dispor para aprendermos, quando as situações acontecem, o que vem ao de cima é a liderança e a capacidade adquirida de gerir estas situações. Não se aprende no momento, há que estar preparado. O que é bastante explícito para já é que os intervenientes não estavam preparados. Vamos ver quem sai mais a perder. Porque a ganhar, parece que está difícil.
Mas mesmo dando mais importância, não impedem que por vezes as emoções dos atletas sejam desequilibradas e desalinhadas com as regras que a equipa e o clube instituíram e cabe ao treinador e ao clube gerirem esse processo. O quanto antes! Porque tal como as coisas boas podem alastrar, também um conflito com um atleta pode contagiar negativamente o plantel. E pode contagiá-lo na relação entre os interlocutores, com os outros colegas, com os objectivos da equipa que podem sofrer sem a participação desse atleta, colocando em causa uma série de factores relacionados com a disciplina e gestão do clube.
Mas existem casos e casos. Alguns possíveis de gerir dentro do próprio grupo. Outros apenas com a intervenção do treinador na equipa. Os mais complexos, com a participação da direcção do clube. E a resolução dos casos de conflitos não implicam sempre a integração de atleta no plantel, muito não acabam bem. Um conflito resolve-se por vezes quando são tomadas as decisões de que uma das partes terá de sair. Está longe de ser uma acção ganha-ganha. O que nos parece sempre óbvio, é que o tempo é um factor crucial aqui.
Na gestão do caso Benfica-Jorge Jesus-Cardozo, está mais do que visto que perderão todos. O Benfica pode conseguir a verba que pretende. O treinador pode conseguir vencer e contratar um substituto à altura. O jogador pode conseguir ir ou estar onde deseja. Mas uma coisa é certa. Muito má gestão do caso. Muita informação cá para fora. Muita exposição. Muito tempo para que o jogador pedisse desculpa. Ouve-se o treinador e não se percebe se é a favor que o jogador saia ou que permaneça. O jogador começa a treinar mais de um mês depois de alguns colegas e demorará mais tempo para potencializar as suas capacidades. E a equipa – aparentemente – não se consegue adaptar a outro processo de jogo.
Por muito que se fale em gestão de conflitos e exista mais informação ao nosso dispor para aprendermos, quando as situações acontecem, o que vem ao de cima é a liderança e a capacidade adquirida de gerir estas situações. Não se aprende no momento, há que estar preparado. O que é bastante explícito para já é que os intervenientes não estavam preparados. Vamos ver quem sai mais a perder. Porque a ganhar, parece que está difícil.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
A necessidade de trabalhar em equipa com os clientes e fornecedores. Como?
(parte de um texto que irá ser publicado numa revista de rh's)
Para lá da necessidade fulcral que é trabalhar em equipa e o mais eficiente possível, alguns mercados e empresas têm outro desafio. Que é a necessidade de trabalhar em equipa internamente e com outras empresas, que são seus clientes ou fornecedores. Porque perceberam que se tornam mais fortes e todas ganham. Uma empresa que gere a publicidade de uma outra empresa ou presta um serviço de consultadoria, precisa não só de internamente trabalhar de forma o mais coordenada possível do ponto de vista de decisões, acções, ideias ou esforços, mas também com a outra empresa.
Como? As pesquisas focam cada vez mais que as empresas que estão melhor preparadas para enfrentar a situação actual de crise, são as que dominam a base de trabalho das equipas de excelência. E por muito que possamos ficar admirados, não se trata de ter talento, boas ideias de negócio ou muitos recursos materiais ou financeiros. Trata-se de dominarem as competências das relações interpessoais entre os diversos elementos, ou seja, maior diálogo e assertividade, empatia, foco, flexibilidade e adaptabilidade. Logo têm de o fazer com os seus clientes e saber contextualizar.
Não é nada fácil. Porquê? Porque se nem internamente todos os elementos compreendem e aceitam a utilidade do esforço colectivo, é fácil perceber que de empresa para empresa esse fenómeno seja mais desafiante. E também porque do outro lado nem sempre o cliente entende que cooperando, dando também ideias, sendo parte activa do processo, acaba por ter um retorno maior. Assumem que esse trabalho de ideias, projectos, acções fazem parte dos deveres da outra empresa a quem se paga para isso.
E aqui é necessário ainda mais um domínio das relações interpessoais colectivo. Exige ter competências ao nível do impacto comunicacional para que nos ouçam e se consiga coloca-los a falar ainda mais, ser flexível do ponto de vista da adaptação a vários contextos e perfis de pessoas, ter uma predisposição para o outro e um agente facilitador dentro de nós!
Para lá da necessidade fulcral que é trabalhar em equipa e o mais eficiente possível, alguns mercados e empresas têm outro desafio. Que é a necessidade de trabalhar em equipa internamente e com outras empresas, que são seus clientes ou fornecedores. Porque perceberam que se tornam mais fortes e todas ganham. Uma empresa que gere a publicidade de uma outra empresa ou presta um serviço de consultadoria, precisa não só de internamente trabalhar de forma o mais coordenada possível do ponto de vista de decisões, acções, ideias ou esforços, mas também com a outra empresa.
Como? As pesquisas focam cada vez mais que as empresas que estão melhor preparadas para enfrentar a situação actual de crise, são as que dominam a base de trabalho das equipas de excelência. E por muito que possamos ficar admirados, não se trata de ter talento, boas ideias de negócio ou muitos recursos materiais ou financeiros. Trata-se de dominarem as competências das relações interpessoais entre os diversos elementos, ou seja, maior diálogo e assertividade, empatia, foco, flexibilidade e adaptabilidade. Logo têm de o fazer com os seus clientes e saber contextualizar.
Não é nada fácil. Porquê? Porque se nem internamente todos os elementos compreendem e aceitam a utilidade do esforço colectivo, é fácil perceber que de empresa para empresa esse fenómeno seja mais desafiante. E também porque do outro lado nem sempre o cliente entende que cooperando, dando também ideias, sendo parte activa do processo, acaba por ter um retorno maior. Assumem que esse trabalho de ideias, projectos, acções fazem parte dos deveres da outra empresa a quem se paga para isso.
E aqui é necessário ainda mais um domínio das relações interpessoais colectivo. Exige ter competências ao nível do impacto comunicacional para que nos ouçam e se consiga coloca-los a falar ainda mais, ser flexível do ponto de vista da adaptação a vários contextos e perfis de pessoas, ter uma predisposição para o outro e um agente facilitador dentro de nós!
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
O que se retira de um Sporting – Benfica? E de um Chelsea – Bayern? Crónica no SAPO
Aqui vai a quarta crónica de colaboração no SAPO Desporto:
http://desporto.sapo.pt/opiniao/rui_lanca/artigo/2013/09/01/o_que_se_retira_de_um_sporting_.html
Alguma questão ou feedback, é só deixar aqui!
http://desporto.sapo.pt/opiniao/rui_lanca/artigo/2013/09/01/o_que_se_retira_de_um_sporting_.html
Alguma questão ou feedback, é só deixar aqui!
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