Coach do Coach

Os melhores profissionais e as melhores equipas têm um denominador comum: serem peritos nas competências intra e inter que perfazem as relações interpessoais entre todos os objectivos, as ferramentas e os meios.


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Quando nos habituamos à mediocridade por ser normal…

O mediano não deveria ser a mesma coisa que mediocridade, mas o hábito tem este condão de ganhar ‘direitos adquiridos’. A verdade é que nos habituámos em muitas das acções diárias a ser confrontados com o baixo desempenho em muitos serviços que prestamos e consumimos.

A falta de empenho, o descrédito e a baixa capacidade de tentar que o normal seja um bom nível de qualidade, levou-nos a encarar outra lógica actualmente: considerar que ser bem atendido, lutar por aquilo que consideramos justo, existirem relações interpessoais sem julgamentos constantes de juízos e valores…já não é ser normal, mas sim, algo raro.

Estranha-se que a mediocridade ganhe assim tantos adeptos, mas tem ganho. Talvez porque lutar contra um hábito e uma multidão é quase como combater uma tribo, não se sabe bem porque se corre, mas com quem se partilha essa vontade de correr.

Mas o que estranho ainda mais não é o nível baixo entranhar-se em ‘nós’, mas sim as pessoas andarem cansadas a defender a mediocridade. Até porque deve ser desgastante defender que deveremos conviver e coabitar com acções que se nivelam por baixo. As consequências são poucas e quando as há, fracas.

Perguntarei eu: não seria preferível desgastarem-se por algo superior, mesmo que ainda hoje, se considere que a excelência já não é estar num topo de uma escala qualitativa, é apenas…fazer aquilo que deveríamos naturalmente fazer: exigir que se lute por direitos, pela eficiência e clareza na comunicação, relações interpessoais claras e eficientes, cliente vs fornecedor, justiça, amizade, etc.  

1 comentário:

Carlos A. A. Neves disse...

Louvo a sua persistência, Rui, tentando "remar contra a maré"...
Mas temo que, como a mim próprio aconteceu, após muitos anos de também remar assim, venha a concluir que, infelizmente,mais e melhor não aconteceu do que "conversa para camelos"!!!

E tudo também se torna mais difícil quando, à nossa volta, numa eventual estrutura a que pertençamos,venham maus exemplos para os nossos discentes, formandos e/ou ouvintes,por parte de quem deveria dar bons exemplos de Equipa, em comportamentos desviantes dos conceitos e técnicas que "apregoamos"!!!

Aconteceu-me "isso" na ESHTE!!!
Oxalá não lhe aconteça o mesmo, pois os vírus permanecem lá.

Um Comportamental Abraço
Carlos Neves