O que nos leva a estar mais atentos ao erro do que à excelência? O que nos faz durante o tempo que estamos nos nossos trabalhos a destacar mais quem não faz bem e a chamá-los à atenção do que a reconhecer e distinguir quem faz bem?
Consegue-se cultivar uma emoção de fuga ao falhanço e não uma cultura de excelência. E não são a mesma coisa e, mesmo que possam atingir por vezes resultados semelhantes, a médio-longo prazo não é a mesma acção.
Se queremos que as pessoas trabalhem para acertar e não com o receio de errar, devemos investir mais tempo em quem merece e quem fez por isso, e não e apenas, nos que erram. E no que deveriam fazer para errar menos.
Isto não é nada novo, vem da psicologia positiva e do reforço positivo. Não se trata de deixar para trás quem faz mal, mas sim, não descurar e deixar de dar feedback, 'apenas' porque fazem bem.
Uma sociedade, um grupo, uma equipa e um conjunto de grupos e equipas que funcionam bem, são as que são reconhecidas pelo bem que fazem e não aquelas que temem o erro.
4 comentários:
Muito boa a matéria! Geralmente as pessoas estão atentas aos erros e os enfatiza. Esquecemos da excelência e de gerar Planos de Ações para reduzir não conformidades.
Sérgio Dutra Marcelo
Obrigado Sérgio. E concordo. Pequenos gestos que diferenciam as equipas que procuram algo e premeiam essa acção.
Concordo! giro volto de página encontro logo uma proposta de solução que talvéz resulte. Façam a experiência e analizem os resultados.
Muito Obrigado Caro João. Podemos e devemos tentar, direi eu!
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