Abordar a temática da motivação não é fácil. Até porque ela é discutida em todas as vertentes e em qualquer um dos campos. Pessoalmente, costumo focar em algumas ideias fortes..esta é uma delas. Para estarmos motivados temos de respeitar algumas situações:
- Os objectivos e as acções têm de ser as nossas...e não as dos outros ou impostas por alguém;
- Existir um compromisso total;
- Existir um equilíbrio entre a competência que temos para a tarefa e a exigência da mesma;
- Cai-se na desmotivação quando a tarefa é pouco exigente e caímos no desleixo ou quando a tarefa está supostamente num campo que consideramos deveras difícil, para lá do aliciante.
Não sendo assim tão fácil falar de motivação, a complexidade que a mesma possui tem de ser repartida em pequenas parcelas para que a sua conquista seja facilitada sem desvirtuar o resultado final.
5 comentários:
Concordo, mas o que fazer quando temos alguém altamente motivado, com capacidade de trabalho e conhecimento demonstrado e cujo salário é bastante inferior quando comparado com o resto da equipa? Para trabalho igual devería ser salário igual, mas infelizmente não é isso que se verifica nomeadamente nas entidades públicas e as chefias quanto a essa questão nada podem fazer. Então como compensar e reconhecer o esforço desse elemento? Obrigado.
Anabela...essa situação não dá uma questão...daria uma colecção de livros. Concordo que se tratam de situações bastante injustas em que umas vezes a chefia é uma figura que realmente não pode fazer nada noutras vezes é passivo e dentro da pequena percentagem que depende dele, também não faz o suficiente. Como sabe nas entidades públicas é a antiguidade que acaba (algumas vezes) por ter esse grande peso. Como reconhecer? Depende do elemento...se ele apenas quiser €, nada a fazer. Mas existem mais dias de folga, formações, investimento profissional...e aí, nas entidades públicas pode-se fazer tanto e tanto...e faz-se pouco.
Caro Dr. Rui considero a competência , digo na capacidade de realizar e solucionar , como uma espécie de recipiente. Já a exigência é o volume a preencher o recipiente. Muitas vezes o recipiente é pequeno, pela falta do preparo , ou pela falta de permanência até a consumação do dever. Temos que ser Honestos com essa relação , para não comprometermos nossa atividade, permitindo maior preparação prévia , para desafios maiores. Excelente questão . Parabéns. Atenciosamente. Luiz Paulo Domingues.
Gold Maney
Obrigado pelo feedback. E a forma como coloca a questão também considero bastante prática, fácil de ir entendendo. Quando fazia o meu livro fui falando com algumas pessoas que destacavam isso mesmo: honesto na forma como colocamos os objectivos...e a motivação! Obrigado.
Oláaaaaaaa
Gostei especialmente "Cai-se na desmotivação quando a tarefa é pouco exigente e caímos no desleixo ou quando a tarefa está supostamente num campo que consideramos deveras difícil, para lá do aliciante"
Bom trabalho Coach!!!!
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