Coach do Coach

Os melhores profissionais e as melhores equipas têm um denominador comum: serem peritos nas competências intra e inter que perfazem as relações interpessoais entre todos os objectivos, as ferramentas e os meios.


segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Developing “Thinking Players, People...”

Estava a ler um artigo sobre como desenvolver atletas e colaboradores 'pensantes'. Dado que a tradução pode fazer perder o real impacto e importância desde tópico, em inglês:

"The important takeaway from this topic – your players cannot make good decisions without having all the “information”. Scanning the environment will allow a player to be aware of space, opposition players and teammates – resulting in the ability to make an “informed decision”.

Now hopefully you are already thinking ahead to the most important question of all – what type of training activities, on and off the field, can I design to develop this skill in my players???"


Estas palavras fazem-me lembrar uma breve leitura de Aragonés, Treinador Espanhol que foi Campeão com a Selecção do seu País, que comparava Xavi ao Schuster desta forma:

- Schuster era formidável, eu estava no jogo e pensava "Está ali um sozinho" e gritava "Schuster ali, coloca a bola ali!!!".

- Com Xavi as coisas são diferentes, eu vejo e quando estou a querer dizer...Xavi já lá colocou a bola.

O que pode siginificar desenvolver pessoas pensantes? São vantajosas?

2 comentários:

Gaspar disse...

Vantagens: muitas!

Pessoas pensantes tornam-se pessoas mais económicas, mais eficazes, mais acertivas e ainda mais autónomas.

No entanto há o problema de como as fazer pensantes e as fazer da forma correcta, ou seja, de o seu pensamento ser adaptado à tarefa.

Ai concordo plenamente com a necessidade de serem informadas de acordo com o que se pretende que pensem e ainda com a necessidade de lhes serem propostas experiências, que quando vivenciadas, lhes permitam estimular esse pensamento e utilizar a informação para resolverem autonomamente o problema.

Não podemos querer que alguem nade 500m, ensiná-lo a chutar uma bola de futebol e depois empurrá-lo para dentro de um lago profundo.

Rui Lança disse...

Esta discussão remete-me (não sei se bem ou mal) para a autonomia das pessoas e das equipas dos seus treinadores e líderes. Agora...há o risco de haver apenas pensantes e de pensarem mal. O exemplo da equipa do Barcelona é uma equipa equilibrada nesse aspecto...pensante qb!