Alguém que trabalhe com crianças e jovens deve compreender que o ‘como faz’ é por vezes mais importante do ‘que faz’.
Porque as crianças e jovens muitas das vezes não conseguem compreender o que fazemos com elas e o porquê. Podem não gostar, mas nada as marca tanto quando trabalhamos com elas do que o modo como fazemos e interagimos com elas. Os valores, os exemplos, a coerência, a responsabilidade e reconhecimento.
Ela quer lá saber se eu sei milhares de histórias, se decorei isto e aquilo, se sei ler o jogo como ninguém. Ela observa-me e retira poucas, mas claras mensagens: fazemos as coisas de forma apaixonada, dou o exemplo, sou justo e coerente, falo de forma dirigida para cada um, etc.
Com o tempo eles compreendem o que fazemos. Porque entendem não apenas o resultado, mas o porquê de o realizarmos. Mas até a esse ponto, nada como…apostar que o que fazemos é correcto, mas o modo torna-o mais convincente.
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