Coach do Coach

Os melhores profissionais e as melhores equipas têm um denominador comum: serem peritos nas competências intra e inter que perfazem as relações interpessoais entre todos os objectivos, as ferramentas e os meios.


sábado, 14 de julho de 2012

Uma história sobre grupos que contei ao meu filho Miguel de 6 anos (inventada por mim...)

“Uma tarde estavam os animais todos a brincar com bolas, balões, ao elástico, etc e o porco-espinho estava de lado. Tristonho. Já tinha tentado brincar à bola, mas tinha um problema: furava todas as bolas. Os balões por muito giros que fossem, arrebentavam todos assim que os tentava pegar. Aos poucos ele pró...prio afastou-se, até porque alguns dos seus colegas já estavam a refilar. Triste, ficou à parte a pensar mil coisas.

Uma tartaruga que andava por lá foi ter com ele e perguntou-lhe porque não vinha brincar. O porco-espinho respondeu que não queria, não sabia brincar àquilo e sempre que tentava ajudar, só estragava. A tartaruga respondeu “Certamente vamos precisar de ti, vais de certeza ajudar-nos a brincar ainda mais. Anda daí!”. O porco-espinho acabou por ir. Quando chegou ao meio dos outros que brincavam, ia a olhar para o chão. Triste.

Perto dali estavam vários animais a brincar ao elástico, esperavam pacientemente pela sua vez. A tartaruga chamou-os e dividiu o elástico por vários. Uma de cada ponta dos vários…ficaram distribuídas nos muitos espinhos do porco-espinho. Os que jogavam voleibol utilizaram um dos seus espinhos para ser um poste! Assim, todos interagiram. Mesmo não jogando, o porco-espinho estava mais feliz por ajudar nas brincadeiras!”

Falar sobre a inclusão das pessoas nas equipas é um tema, diria, um quanto ambíguo. Nestas áreas de gestão mais comportamental, existem diversas visões que podem sofrer um pouco de excesso ou de falta de objectividade.

Há quem defenda a inclusão das pessoas nas equipas, nos grupos ou organizações. Ou seja, se estão inseridos devem fazer parte e não estar à parte. Se estão lá...é para contribuirem positivamente com o que de melhor sabem fazer ou contribuir. Se por muito que se tente, se chegue à conclusão que afinal não há mesmo nada onde essa pessoa possa dar o seu contributo, é sempre melhor afastar essa pessoa para o bem e compromisso dos outros que participam activamente para que o objectivo seja alcançado.

Mas diria que na educação dos mais novos devemos passar a mensagem que todos podem ajudar de que forma for! Nem que seja instituir o valor educacional que a escuta activa em prol das pessoas é um dado realmente positivo!

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