Coach do Coach

Os melhores profissionais e as melhores equipas têm um denominador comum: serem peritos nas competências intra e inter que perfazem as relações interpessoais entre todos os objectivos, as ferramentas e os meios.


quinta-feira, 31 de março de 2011

O jogo, a dinâmica e a formação empresarial

Retirado do meu primeiro livro, abordava o jogo enquanto acção e processo mais complexo do que primariamente se afirma desta forma: "Tempos houve em que o jogo era encarado na sociedade como algo fácil, repousante e divertido. Algo que se oponha ao sério, sem qualquer consequência na vida real, sempre afastado da actividade produtiva e, como tal, que nada produzia, sendo mesmo uma actividade estéril (Callois, 1967). Actualmente a ideia alterou-se, embora ainda haja uma grande maioria que afirma que o jogo é algo sem grande importância, quer a nível individual, quer a nível colectivo. Mas o facto do jogo estar presente no desenvolvimento do indivíduo e intervir directamente na respectiva socialização, indica-nos que é parte integrante da cultura e uma das características indissociáveis da sociedade. A aceitação de uma classificação universal ainda não foi atingida, pelo que apresentamos algumas definições. Para Huizinga o jogo “é uma acção ou ocupação livre, que se desenvolve dentro de uns limites temporais e espaciais determinados, segundo regras absolutamente obrigatórias, assim como livremente aceites, acção que tem seu fim em si mesma e está acompanhada de um sentimento de tensão e alegria e de consciência de ‘se de outro modo’ que na vida corrente”. O autor Piaget distingue o jogo em duas categorias, o jogo de práticas sensório-motoras e o jogo simbólico, enquanto Erikson afirma que o jogo está intimamente ligado ao desenvolvimento social e emocional das crianças e que se divide em três atmosferas: auto, micro e macro." Mas Callois em 1967 assumia quatro variáveis: - “agon”: jogos que assumem a competição regulamentada; - “alea”: características pela escolha aleatória da sorte; - “mimicry”: inclui os jogos de simulação e ilusão; - “ilinx”: jogos que provocam emoção, vertigem e perigo. Onde isto se relaciona com a formação empresarial? Cada vez mais os jogos e as dinâmicas, criadas para o efeito, causam muito impacto no transfer para a vida real, a empresarial e organizacional. Tudo isto relacionado com a formação experiencial que tanto se defende. Eu incluído!

3 comentários:

Nuno Quidiongo disse...

Evidenciar e dar a oportunidade para "que o todo seja maior que as somas das partes". Este é a experiência que deve ser transferida das equipas desportivas de alta competição de sucesso para os diversos grupos organizacionais na sociedade.

Nuno Quidiongo

Rui Lança disse...

Tb concordo Nuno, se há pessoa que eu saberia que teria algumas concordâncias comigo serias tu. Abraço!

Nuno Quidiongo disse...

Obrigado Rui. Abraço

Nuno Quidiongo