Fornecido pelo meu amigo TV.
Coach do Coach
Os melhores profissionais e as melhores equipas têm um denominador comum: serem peritos nas competências intra e inter que perfazem as relações interpessoais entre todos os objectivos, as ferramentas e os meios.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
domingo, 23 de maio de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Comunicação e Equipas
“Effective teamwork begins and ends with communication.”
retirada de Michael Krzyzewski...ou Coach K.
domingo, 16 de maio de 2010
Benfica, Identidade e 2010/11
Já muito se escreveu do que se passou esta época desportiva, que hoje finda em termos de competições de clubes profissionais. E já há algum tempo que o Futebol Profissional não conquistava dois títulos para os lados da Luz, principalmente, quando um dos títulos é o principal e o outro 'apenas' uma Taça da Liga, que conquistada sem qualquer caso...foi desprezada pelos meios.
Podemos focar-nos apenas no que se passou ou pensar e idealizar o que poderá ser a época desportiva 2010/11. Escrevi há algum tempo neste mesmo blogue o que era a identidade de uma equipa. Apliquei-a ao Benfica após o empate em Olhão 2-2. Hoje, mesmo com a conquista do título principal, a identidade é algo que ainda não está cimentada na minha opinião. A conquista de identidade por parte das equipas leva algum tempo e passa por diversas fases. Hoje, o Benfica tem uma imagem em termos de prática, sabendo-se o que gosta de fazer e como ultrapassa alguns dos seus obstáculos em campo, mas a sustentabilidade do plantel é mais do isso.
Estou convencido que a grande maioria do plantel para a próxima época está 80 a 90% definido. Quem regressa, quem é dispensado e até mesmo os que já estarão vendidos. Cardozo para Espanha? Javi Garcia para Espanha? Di Maria para Inglaterra? Bem sei que não é o que se escreve por aí...mas vamos aguardar.
Este é um exercício que quem acompanha o futebol muito gosta. A entrada na sillyseason. Principalmente quando o Benfica tem matéria prima para vender, como há muito não acontecia, e precisará de colmatar as saídas e ainda preencher algumas lacunas.
À opinião geral de um guarda-de-redes, que não considero ficar resolvida com Eduardo (desculpem-me, mas o Quim apresenta a mesma ou maior qualidade do Eduardo). Pede-se alguém que acrescente valor...que faça a diferença em alguns jogos em que a bola apenas vá à nossa baliza 2 ou 3 vezes e não entre!
Apesar das laterais estarem bem entregues: direita com dois bons jogadores, à esquerda com uma boa promessa e um que dá garantias mínimas, são quase tudo adaptações. Nem Maxi, Ruben, Fábio ou Peixoto são laterais de raiz. Com a saída de Di Maria, quer Coentrão quer Peixoto podem ser vistos como possíveis médios esquerdos, um mais ala outro mais interior. Posição...a esperar.
Onde acho mesmo que o Benfica precisa de alguém é a extremo direito. Alguém...que se perceba que possa fazer o que Di Maria faz (ou fazia?), mas no lado contrário. Sempre depositei esperanças em Urreta. Esta época apenas fez um jogo, logo contra o Porto (que jogou com todos) e fez uma excelente exibição contribuindo para a vitória. Não possui ainda 'andamento' para titular, mas é claramente o emprestado a regressar. De resto...Yebda, Haliche, Binya, Patric, todos para vender e fazer alguns milhões.
Dos que estão no plantel, deixo à vossa consideração quem dispensaria, embora Felipe Menezes fosse para emprestar, Eder Luiz não me cativa, Luis Filipe e Jorge Ribeiro seja para definir o que fazer deles, e tentaria fazer algum dinheiro com Sidnei caso David Luiz não saísse. Promovia ainda mais Miguel Vítor, Roderick e com Fábio Faria, um deles seria o central suplente.
Bem sei que a Liga dos Campeões é outra coisa, principalmente quando foi assumido que se gostaria de chegar longe (quartos?). Tem de se possuir 2 jogadores para cada posição. Para já, e do que se sabe, há Jara, Fábio e Gaitan. Quanto a outros reforços, não acredito que o Benfica compre mais ninguém em Portugal. Dos que andam aí por fora...apenas me pergunto porque raio ninguém compra o sueco que faz as duas alas...e tanto cativa quem o vê!
Podemos focar-nos apenas no que se passou ou pensar e idealizar o que poderá ser a época desportiva 2010/11. Escrevi há algum tempo neste mesmo blogue o que era a identidade de uma equipa. Apliquei-a ao Benfica após o empate em Olhão 2-2. Hoje, mesmo com a conquista do título principal, a identidade é algo que ainda não está cimentada na minha opinião. A conquista de identidade por parte das equipas leva algum tempo e passa por diversas fases. Hoje, o Benfica tem uma imagem em termos de prática, sabendo-se o que gosta de fazer e como ultrapassa alguns dos seus obstáculos em campo, mas a sustentabilidade do plantel é mais do isso.
Estou convencido que a grande maioria do plantel para a próxima época está 80 a 90% definido. Quem regressa, quem é dispensado e até mesmo os que já estarão vendidos. Cardozo para Espanha? Javi Garcia para Espanha? Di Maria para Inglaterra? Bem sei que não é o que se escreve por aí...mas vamos aguardar.
Este é um exercício que quem acompanha o futebol muito gosta. A entrada na sillyseason. Principalmente quando o Benfica tem matéria prima para vender, como há muito não acontecia, e precisará de colmatar as saídas e ainda preencher algumas lacunas.
À opinião geral de um guarda-de-redes, que não considero ficar resolvida com Eduardo (desculpem-me, mas o Quim apresenta a mesma ou maior qualidade do Eduardo). Pede-se alguém que acrescente valor...que faça a diferença em alguns jogos em que a bola apenas vá à nossa baliza 2 ou 3 vezes e não entre!
Apesar das laterais estarem bem entregues: direita com dois bons jogadores, à esquerda com uma boa promessa e um que dá garantias mínimas, são quase tudo adaptações. Nem Maxi, Ruben, Fábio ou Peixoto são laterais de raiz. Com a saída de Di Maria, quer Coentrão quer Peixoto podem ser vistos como possíveis médios esquerdos, um mais ala outro mais interior. Posição...a esperar.
Onde acho mesmo que o Benfica precisa de alguém é a extremo direito. Alguém...que se perceba que possa fazer o que Di Maria faz (ou fazia?), mas no lado contrário. Sempre depositei esperanças em Urreta. Esta época apenas fez um jogo, logo contra o Porto (que jogou com todos) e fez uma excelente exibição contribuindo para a vitória. Não possui ainda 'andamento' para titular, mas é claramente o emprestado a regressar. De resto...Yebda, Haliche, Binya, Patric, todos para vender e fazer alguns milhões.
Dos que estão no plantel, deixo à vossa consideração quem dispensaria, embora Felipe Menezes fosse para emprestar, Eder Luiz não me cativa, Luis Filipe e Jorge Ribeiro seja para definir o que fazer deles, e tentaria fazer algum dinheiro com Sidnei caso David Luiz não saísse. Promovia ainda mais Miguel Vítor, Roderick e com Fábio Faria, um deles seria o central suplente.
Bem sei que a Liga dos Campeões é outra coisa, principalmente quando foi assumido que se gostaria de chegar longe (quartos?). Tem de se possuir 2 jogadores para cada posição. Para já, e do que se sabe, há Jara, Fábio e Gaitan. Quanto a outros reforços, não acredito que o Benfica compre mais ninguém em Portugal. Dos que andam aí por fora...apenas me pergunto porque raio ninguém compra o sueco que faz as duas alas...e tanto cativa quem o vê!
sábado, 15 de maio de 2010
Isto era impossível cá!
Disponibilizado pelo meu grande amigo Tiago Viana, cá vai. São "declarações do David Stern, Comissário da NBA e grande responsável pelo sucesso da Liga. Achei interessantíssimas, até porque são a antítese das nossas lideranças. Reparem que ele está a referir-se a 2 treinadores, sendo um deles possivelmente o melhor de sempre, ou pelo menos com o melhor CV."
"I wish I had it to do all over again, and starting 20 years ago, I'd be suspending Phil and Pat Riley for all the games they play in the media, because you guys know that our referees go out there and they knock themselves out and do the best job they can. We have coaches who will do whatever it takes to try to work them publicly," Stern said. "What that does is erode fan confidence, and then we get some of the situations that we have. So, our coaches should be quiet because this is a good business that makes them good livings and supports a lot of families, and if they don't like, they should go get a job someplace else."
"I wish I had it to do all over again, and starting 20 years ago, I'd be suspending Phil and Pat Riley for all the games they play in the media, because you guys know that our referees go out there and they knock themselves out and do the best job they can. We have coaches who will do whatever it takes to try to work them publicly," Stern said. "What that does is erode fan confidence, and then we get some of the situations that we have. So, our coaches should be quiet because this is a good business that makes them good livings and supports a lot of families, and if they don't like, they should go get a job someplace else."
Isto seria impossível em Portugal. Obrigado Tiago!
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Mais um mau exemplo de gestão desportiva, de timings, liderança, etc
Considero o V. Guimarães um clube acima da média! Em alguns tópicos, acima dos três grandes. Demonstrou ter adeptos do Vitória e só depois, dos outros. Ao contrário do que se passa, ou se passava, por exemplo no seu vizinho Braga.
A cidade mobilizou-se toda quando o seu clube desceu de divisão e os jogos na Liga de Honra tinham milhares de adeptos que choravam e vibravam com a sua equipa.
Hoje e há alguns dias, penso e pensei, que erro foi aquele de não ter conseguido o apuramento para a Liga Europa? Recordo que quando o seu treinador Paulo Sérgio apareceu ligado ao Sporting, o Vitória lutava pelo 4.º lugar a 5 ou 6 pontos do Sporting e tinha perdido em Alvalade. Desde daí foi sempre a descer. O treinador (de quem eu aprecio) a falar do Sporting em conferências do Guimarães, escolhas das equipas com muita contestação, ou seja, mau timing, má liderança, má opção de quem liderou tudo isto. O clube saiu prejudicado a vários níveis: desportivo, financeiramente, imagem, marca...e pessoas.
O clube saiu a perder...porque perde um bom técnico, mas o problema mais grave, é que o perdeu ainda com a Liga a decorrer e com muita coisa em jogo!
A cidade mobilizou-se toda quando o seu clube desceu de divisão e os jogos na Liga de Honra tinham milhares de adeptos que choravam e vibravam com a sua equipa.
Hoje e há alguns dias, penso e pensei, que erro foi aquele de não ter conseguido o apuramento para a Liga Europa? Recordo que quando o seu treinador Paulo Sérgio apareceu ligado ao Sporting, o Vitória lutava pelo 4.º lugar a 5 ou 6 pontos do Sporting e tinha perdido em Alvalade. Desde daí foi sempre a descer. O treinador (de quem eu aprecio) a falar do Sporting em conferências do Guimarães, escolhas das equipas com muita contestação, ou seja, mau timing, má liderança, má opção de quem liderou tudo isto. O clube saiu prejudicado a vários níveis: desportivo, financeiramente, imagem, marca...e pessoas.
O clube saiu a perder...porque perde um bom técnico, mas o problema mais grave, é que o perdeu ainda com a Liga a decorrer e com muita coisa em jogo!
segunda-feira, 10 de maio de 2010
(Des)Chamadas confortáveis
Não tenho feeling! Não é preciso esconder de ninguém. Não há...empatia. Ia no carro a escutar a convocatória de Carloz Queiróz dos 24 para a África do Sul.
Primeiras sensações...chamadas confortáveis para a selecção. Ou seja, existem 4 grupos de jogadores:
- os titulares: Eduardo; Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Rolando e Duda; Pepe; Deco, Simão e Ronaldo; Liedson;
- os que aspiram a algo: Miguel, Nani, Pedro Mendes, Raul Meireles e Coentrão;
- os que já sabem que são 2.ª opções e vivem bem com isso: Hugo Almeida, Ricardo Costa, Miguel Veloso, etc.
- o 24.º, aquele que se vai embora...José Castro (caso Pepe esteja menos mal).
Carlos Queiroz quer estar numa zona de conforto, quantos menos conflitos tiver para resolver melhor. Dois grs que não aspiram a nada (o 'grego' ainda deve estar a pensar se era mesmo o seu nome e Beto que fez uma mão de jogos na Liga, é claramente uma convocatória 'encomendada'). Não se percebe a não chamada de Moutinho, Patrício, Quim ou Carlos Martins. Este último como claramente substituto de Deco...mas que deve dar muito trabalho. Quim ia fazer sombra a Eduardo...e não convém. Moutinho...menos mal, pensarão os sportinguistas, pois há lá o Mendes e Veloso.
Vai ser um verão com muitas capas de jornais a anunciar jogadores para o Benfica, Porto e Sporting, muito grande...mesmo.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
O mapa mental
O exercício do mapa mental é realizado ou aplicado em diversas formações das mais distintas temáticas. Mais relacionadas com a parte comportamental e/ou estratégica, os conteúdos das formações incluem este exercício com o enfoque no processo, na divisão de um resultado mais ou menos previsto em pequenas partes de uma forma a perceber toda a soma.
Estimula a pessoa a analisar de uma forma horizontal e vertical as pessoas, acções, entidades, projectos, prioridades, objectivos do assunto que é analisado ou o centro de todo o mapa mental.
A nível pessoal o mapa mental pode atingir um elevado número de ramificações. Numa organização, o mapa se analisarmos por exemplo o core business pode abranger ramificações relacionadas com o seu produto/serviço, concorrência, público-alvo, clientes, pessoal, estratégias, timings, etc.
Na definição de uma visão de uma organização, a mesma pode ser classificada através da correspondência do mapa mental e dos objectivos que a organização clarifica como possíveis cenários para si.
Para um líder, o mapa mental deve focar-se em três grandes eixos:
- liderados;
- processo (formação) vs resultado;
- objectivos organizacionais vs individuais = inclusão vs alinhamento.
Estimula a pessoa a analisar de uma forma horizontal e vertical as pessoas, acções, entidades, projectos, prioridades, objectivos do assunto que é analisado ou o centro de todo o mapa mental.
A nível pessoal o mapa mental pode atingir um elevado número de ramificações. Numa organização, o mapa se analisarmos por exemplo o core business pode abranger ramificações relacionadas com o seu produto/serviço, concorrência, público-alvo, clientes, pessoal, estratégias, timings, etc.
Na definição de uma visão de uma organização, a mesma pode ser classificada através da correspondência do mapa mental e dos objectivos que a organização clarifica como possíveis cenários para si.
Para um líder, o mapa mental deve focar-se em três grandes eixos:
- liderados;
- processo (formação) vs resultado;
- objectivos organizacionais vs individuais = inclusão vs alinhamento.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Como eu gostava de...
"Como eu gostava de sentir que estou alinhado com algo. De me sentir incluído, que há um objectivo comum, que inclui o meu sem ser exactamente igual ao total.
Que me desafia, sem ser impossível. Que consigo 'vê-lo' e assumi-lo como a minha missão, mesmo que não o possa por vezes mensurar. Que me respeite e onde eu possa assumir o meu papel e identidade individual vs equipa. Que me motive e onde eu seja responsabilizado, avaliado e receba feedback.
Onde posso exigir e exigirem-me. Onde eu posso ser directo e saber que o são comigo. Que me zango em prol de um objectivo e não de um ego. Onde não haja espaço para a falsidade e hipocrisia. Onde eu possa confiar e envolver-me.
Como eu gostava de pertencer a uma equipa assim…”
“There’s no ‘I’ in team but there is one in win!”
Que me desafia, sem ser impossível. Que consigo 'vê-lo' e assumi-lo como a minha missão, mesmo que não o possa por vezes mensurar. Que me respeite e onde eu possa assumir o meu papel e identidade individual vs equipa. Que me motive e onde eu seja responsabilizado, avaliado e receba feedback.
Onde posso exigir e exigirem-me. Onde eu posso ser directo e saber que o são comigo. Que me zango em prol de um objectivo e não de um ego. Onde não haja espaço para a falsidade e hipocrisia. Onde eu possa confiar e envolver-me.
Como eu gostava de pertencer a uma equipa assim…”
“There’s no ‘I’ in team but there is one in win!”
sábado, 1 de maio de 2010
Inteligência Colectiva...
Os mais atentos já devem ter dado conta da minha insistência para esta temática. É verdade que não existe muita informação e um dos objectivos é trazer a team cognition ou a inteligência colectiva para as equipas, quer organizacionais quer desportivas. Mas aqui vai mais alguma:
"Inteligência coletiva é um conceito surgido a partir dos debates promovidos por Pierre Lévy sobre as tecnologias da inteligência, caracterizado por um novo tipo pensamento sustentado por conexões sociais que são viáveis através da utilização das redes abertas de computação da Internet. A disseminação de conteúdos enciclopédicos sobre plataformas Wiki, é um exemplo da manifestação desse tipo de inteligência, na medida em que permite a edição coletiva de verbetes e sua hipervinculação.
O que é inteligência coletiva?
É uma inteligência distribuída por toda a parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em mobilização efetiva das competências. Acrescentemos à nossa definição este complemento indispensável: a base e o objetivo da inteligência coletiva são o reconhecimento e o enriquecimento mútuo das pessoas, senão o culto de comunidades fetichizadas ou hipostasiadas.
Uma inteligência distribuída por toda parte: tal é o nosso axioma inicial. Ninguém sabe tudo, todos sabem alguma coisa, todo o saber está na humanidade.
— Pierre Lévy in A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço"
Ou este...
"O conceito da inteligência coletiva foi criado a partir de alguns debates realizados por Pierre Lévy relacionados às tecnologias da inteligência. Caracteriza-se pela nova forma de pensamento sustentável através de conexões sociais que se tornam viáveis pela utilização das redes abertas de computação da internet.
As tecnologias da inteligência são representadas especialmente pelas linguagens, os sistemas de signos, recursos lógicos e pelos instrumentos dos quais nos servimos. Todo nosso funcionamento intelectual é induzido por essas representações. Segundo o filósofo e sociólogo criador do conceito de inteligência coletiva Pierre Lévy, os seres humanos são incapazes de pensar só e sem o auxílio de qualquer ferramenta.
A inteligência coletiva seria uma forma de o homem pensar e compartir seus conhecimentos com outras pessoas, utilizando recursos mecânicos como, por exemplo, a internet. Nela os próprios usuários é que geram o conteúdo através da interatividade com o website."
"Inteligência coletiva é um conceito surgido a partir dos debates promovidos por Pierre Lévy sobre as tecnologias da inteligência, caracterizado por um novo tipo pensamento sustentado por conexões sociais que são viáveis através da utilização das redes abertas de computação da Internet. A disseminação de conteúdos enciclopédicos sobre plataformas Wiki, é um exemplo da manifestação desse tipo de inteligência, na medida em que permite a edição coletiva de verbetes e sua hipervinculação.
O que é inteligência coletiva?
É uma inteligência distribuída por toda a parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em mobilização efetiva das competências. Acrescentemos à nossa definição este complemento indispensável: a base e o objetivo da inteligência coletiva são o reconhecimento e o enriquecimento mútuo das pessoas, senão o culto de comunidades fetichizadas ou hipostasiadas.
Uma inteligência distribuída por toda parte: tal é o nosso axioma inicial. Ninguém sabe tudo, todos sabem alguma coisa, todo o saber está na humanidade.
— Pierre Lévy in A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço"
Ou este...
"O conceito da inteligência coletiva foi criado a partir de alguns debates realizados por Pierre Lévy relacionados às tecnologias da inteligência. Caracteriza-se pela nova forma de pensamento sustentável através de conexões sociais que se tornam viáveis pela utilização das redes abertas de computação da internet.
As tecnologias da inteligência são representadas especialmente pelas linguagens, os sistemas de signos, recursos lógicos e pelos instrumentos dos quais nos servimos. Todo nosso funcionamento intelectual é induzido por essas representações. Segundo o filósofo e sociólogo criador do conceito de inteligência coletiva Pierre Lévy, os seres humanos são incapazes de pensar só e sem o auxílio de qualquer ferramenta.
A inteligência coletiva seria uma forma de o homem pensar e compartir seus conhecimentos com outras pessoas, utilizando recursos mecânicos como, por exemplo, a internet. Nela os próprios usuários é que geram o conteúdo através da interatividade com o website."
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