Coach do Coach

Os melhores profissionais e as melhores equipas têm um denominador comum: serem peritos nas competências intra e inter que perfazem as relações interpessoais entre todos os objectivos, as ferramentas e os meios.


segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Crónica de Luis Avelâs e acrescentos meus

Hoje, após a derrota do então líder Benfica na casa do último classificado Trofense, o jornalista do 'Record' escreve assim:

"Depois de ter dito adeus à Taça UEFA e à Taça de Portugal, o Benfica parece, agora, empenhado em descarrilar da luta pelo título nacional. Para já, "entregou" a liderança da prova ao FC Porto e foi apanhado pelo Sporting.

Tudo porque, após vários deslizes caseiros no final de 2008, as águias abriram 2009 com uma derrota na Trofa... perante o até então último classificado da Liga. Pode mesmo afirmar-se que, ao invés do que diz a sabedoria popular, na Luz o ano novo não significa vida nova. O Benfica fechou um ano e abriu outro a distribuir prendas a quem lhe surgiu pela frente, numa postura de verdadeiro Pai Natal que, a nível de Liga, já custou a invencibilidade e a liderança.

A pobre exibição de domingo foi, apenas e só, a repetição de outras apresentações debéis do conjunto encarnado que, pela enésima vez, revelou estar órfão de um verdadeiro líder, de alguém que leve o grupo para a frente, que jogue e faça joga, que fale e se faça ouvir. Novidade... apenas a derrota.

O Benfica, é verdade, entrou bem. E podia ter marcado uma ou duas vezes nos primeiros minutos. Mas, como nos embates anteriores, as poucas ocasiões foram desperdiças. Depois dos 6-0 ao Marítimo, o Benfica nunca mais festejou um golo. E já lá vão quatro partidas ou 390 minutos, tendo em conta que disputou 120 em Matosinhos, perante o Leixões, em jogo da Taça de Portugal."

Eu coloco mais qualquer coisinha.

- Benfica retorna das férias 2 a 3 dias depois dos seus competidores directos;
- Quique não consegue estabelecer qual o seu ou os seus sistemas de jogo;
- Um dos melhores prepadores físicos que anda por aí, dizem as línguas da sua majestada, não consegue colocar os jogadores em índices físicos e as lesões musculares aparecem como coelhos;
- Quique continua a tentar passar mensagens de construção de equipa, mas é notória que não se encontram melhorias, muito pelo contrário;
- Falta de liderança dentro de campo, falta alguém que puxe por aquela equipa;
- A diferença de potencial entre os 11 que entram é tão distante, que para piorar, os melhores não puxam pelos menos bons;
- Quique, na minha opinião, lida muito mal no banco, a desculpa de não ter ido a tempo de substituir Bynia é mais uma;
- Diversos recursos humanos escolhidos por Rui Costa e Quique que não têm demonstrado nada.

Podia ficar aqui muito mais tempo, mas depois de 360' (4 jogos) + 30' de prolongamento do jogo para a Taça de Portugal contra o Leixões, com a Taça de Portugal e a UEFA já ..., com o Campeonato a seguir a normalidade, com a deslocação a Guimarães, receber o Braga, ir a Belém e daqui a umas semanas ao Dragão e a Alvalade, diria eu: "A tradição ainda pode continuar a ser aquilo que tem sido".

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