Coach do Coach

Os melhores profissionais e as melhores equipas têm um denominador comum: serem peritos nas competências intra e inter que perfazem as relações interpessoais entre todos os objectivos, as ferramentas e os meios.


quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Clique

Notícia interessante esta!

Huub Stevens demitiu-se do cargo de treinador do PSV Eindhoven, apenas seis meses depois de chegar ao clube. O técnico alegou que não consegue comunicar com os jogadores.

«A opinião do treinador é que não há um «clique» entre ele e os jogadores», explicou o PSV em comunicado: «O PSV e Huub Stevens lamentam admitir que a relação de confiança entre o treinador e a equipa não estão num nível suficientemente alto para encorajar as melhores performances. Stevens apresentou a demissão em nome do interesse do PSV. Lamentamos a decisão, mas respeitamos.»

O PSV é actualmente quinto no campeonato holandês, a 15 pontos do líder AZ Alkmaar, tendo sido já eliminado das competições europeias, depois de terminar em último lugar no seu grupo da Liga dos Campeões.

Coach K

Mais uma vez deixo aqui a dica de passarem algum tempo por este site e verificarem alguns dos aspectos do Coaching Desportivo. É o site oficial de Mike Krzyzewski, treinador de Basquetebol.

http://www.coachk.com

Vale mesmo a pena!

domingo, 25 de janeiro de 2009

Participação disciplinar contra Paulo Costa vai avançar

Já ouvi dizer que o José Sócrates vai telefonar ao Presidente do Sp. Braga no intuito de eles não ocuparem todo o pessoal da Procuradoria-Geral, pois assim esgotam o pessoal todo, tal o número de jogos que ainda falta para o final do Campeonato!

A pensar no futuro...


Tudo leva a crer que Jorge Jesus não criticará tanto a arbitragem do Braga-Porto como fez no Benfica-Braga. Porque será? Em Maio ou Junho vamos descobrir porquê.
E tudo leva também a crer que não será na Playstation...

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Resposabilidade, um hábito

"Look at the word responsability - "response-ability" - the ability to choose your response. Highly proactive people recognize that responsability. They do not blame circumstances, conditions, or conditioning for their behavior. Their hehavior is a product of their own conscious choise, based on values, rather than a product of their conditions, based on feeling

Because we are, by nature, proactive, if your lives are a fuction of conditioning and conditions, it is because we have, by conscious decision or by default, chosen to empower those things to control us"

Stephen Covey in "The 7 habits of Highly effective people"

Claramente, aquilo que estamos habituados a ver pelos nossos palcos!

Respostas

Victor Frankl, homem que passou vários anos nos campos nazis, tornou-se posteriormente num Psicólogo bastante famoso. Principalmente pela sua teoria, e afirma ele que foi um dos segredos da sua sobrevivência, que "Entre o estímulo e a resposta, o homem tem a liberdade de escolher"

Para pensar.

Faz mesmo só o que eu digo

"Face às declarações do senhor Vítor Pereira, que são de enorme irresponsabilidade e gravidade, mais não lhe resta do que pedir a demissão. Caso não o faça, o Sporting entende que a Direcção da Liga deve agir em conformidade", afirmou ontem Miguel Salema Garção, o director de comunicação do Sporting.

Pergunto eu, e quando há umas semanas, meses e anos, Paulo Bento anda(va) apregoar máfias e coisas semelhantes? Faz bem ao negócio?

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Mourinho, o vencedor e a polémica das arbitragens

O Inter qualificou-se esta quarta-feira para as meias-finais da Taça de Itália, ao vencer a Roma por 2-1, no Giuseppe Meazza. Depois de um golo de Maicon num dos últimos jogos da Liga, a equipa de Mourinho marcou o 2.º golo com um fora-de-jogo que fez parecer que o golo de David Luiz contra o Braga uma brincadeira de meninos.

Se fosse por cá como seria?

Exemplo de má comunicação

Um "erro crasso na formulação do regulamento da Taça de Liga" dá razão à reclamação do Belenenses, que exige um lugar nas meias-finais da prova. A leitura é de José Manuel Meirim, professor de Direito do Desporto, que frisa que os azuis do Restelo "têm legítimas aspirações no recurso que apresentaram".

Ontem, o Belenenenses anunciou ter entrege na Liga um "recurso contencioso e de anulação da decisão da classificação da terceira fase da Taça da Liga e exclusão do Belenenses das meias-finais". Os lisboetas contestam a interpretação do critério de desempate goal-average, que levou a que o Vitória de Guimarães fosse julgado o melhor segundo classificado da fase de grupos, em vez do Belenenses. O clube do Restelo alega que a regra do goal-average diz respeito ao quociente de golos marcados a dividir pelos sofridos (que dá vantagem ao "Belém"), enquanto a Liga a interpretou como a diferença entre os golos marcados e os golos sofridos (o que apura o Vitória).

Tal leitura "corresponde ao entendimento comum na linguagem corrente do futebol", explicou a Liga, em comunicado, frisando que "actualmente, em todas as competições internacionais, a referência ao goal-average expressa a diferença de golos marcados/sofridos".Porém, a argumentação da Liga é arrasada por José Manuel Meirim, em declarações ao DN. O docente de Direito do Desporto esclarece que "UEFA, FIFA e até a Liga, nos regulamentos dos campeonatos, se referem à diferença de golos e não a goal--average; desde os anos 70 que ninguém usa tal formulação". Assim, Meirim julga que o recurso dos azuis "tem cabimento", à luz dos critérios expressos no regulamento da Taça da Liga.

Digo eu, que é o que dá pensarmos que os outros vão pensar aquilo que nós pensamos que eles pensarão.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O meu livro - parte I

Após algum tempo ausente das lides da escrita no 'papel', decidi colocar um novo objectivo: escrever um novo livro!

Para quem já o fez, sabe que é uma meta que exige algo que os atletas também têm de demonstrar: persistência, vontade, (auto)motivação, clarividência, estratégia e esforço. Não o físico, mas uma mistura de algo que ronda o intelectual, espiritual, emocional, físico por vezes e qualquer coisa mais.

Vamos a isso! Até breve, espero eu.

Moda?

Bruno, guarda-redes do Flamengo: "Caso eu não consiga disputar um Mundial aqui, quem sabe noutro lugar? Pode ser em Portugal. Eu aceitaria”.

É moda?

domingo, 18 de janeiro de 2009

Coaching

Algumas notas sobre o tema do 'coaching' (humanet)

Notas sobre o 'coaching' a partir de diversas ideias. Por exemplo, a de o tema apesar de já não ser novo parecer agora estar na moda. Será que as pessoas das empresas portuguesas, nomeadamente os gestores, estão realmente mais receptivas ao 'coaching'? E como é que através dele se pode melhorar a performance? Por Jorge Araújo

O ponto de partida para estas notas. O tema do 'coaching', apesar de já não ser novo, parece estar na moda. Mas será que as pessoas das empresas portuguesas, nomeadamente os gestores, estão realmente mais receptivas ao 'coaching'? Se a questão é porque o 'coaching' está na moda, parece-me preocupante. Mas se é por constituir uma necessidade, então tudo bem.


Verifica-se de facto na actualidade um aumento da receptividade dos responsáveis pelas empresas ao processo de 'coaching'. Numa realidade onde cada vez mais se impõe que quem dirige ajude a melhorar as competências dos colaboradores, é incontornável que o processo de 'coaching' constitua algo de imprescindível. Cumpre-me no entanto chamar a atenção para um facto de decisiva importância.

Não é 'coach' quem quer, muito menos quem for simplesmente designado para tal, ainda menos quem queira fazer do acto de ser 'coach' um simples modo de vida como qualquer outro.A nível desportivo, ou no âmbito da formação de quadros de uma empresa, entende-se por 'coaching' o acto de melhorar as competências dos membros de qualquer equipa de trabalho, tanto a nível individual como colectivo. Pressupõe informação e formação contínua, ensinar o esperado e a gerir o inesperado contido no dia-a-dia do funcionamento de qualquer equipa de trabalho. Requer treino, tomando sempre como referência fundamental a actividade bem concreta para a qual pretendemos preparar aqueles a quem nos dirigimos.

Que no meu caso foram e são os jogadores. Mas que no que se refere a uma empresa, serão os respectivos quadros.Não é fácil desenvolver uma correcta intervenção de 'coaching'. Melhorar e desenvolver as competências dos que connosco trabalham pressupõe servir, mais do que servirmo-nos. Exige entrega aos outros. Pensar mais nos interesses daqueles que formamos do que propriamente nos nossos. O centro das nossas preocupações deve transferir-se da nossa afirmação e da nossa imagem profissional para a melhoria das competências daqueles que estão sob a nossa responsabilidade formativa. E isto está longe de ser algo fácil de levar a cabo. Requer maturidade, humildade, desprendimento pessoal. Solicita-nos um conhecimento profundo das nossas debilidades e vaidades pessoais, tendo em vista conseguir a respectiva ultrapassagem e o seu controlo.

O 'coaching' não é bom nem mau em si mesmo. Depende do modo como é exercido. E acima de tudo tem de ser realizado por quem seja capaz de, mais do que invocar o seu estatuto de autoridade, saiba provocar nos 'coachees' o reconhecimento dessa autoridade. Por quem consiga criar ambientes de trabalho onde a competência seja reconhecida e incentivada, exista confiança e respeito mútuo, os mais preparados cuidem dos menos preparados, as tradições e os valores colectivos sejam devidamente respeitados, inovação e criatividade não sejam só palavras e o sucesso de uns seja o sucesso de todos.

O 'coaching' entendido como treinar requer uma constante observação selectiva dirigida no sentido de o 'coach' cada vez mais e melhor ensinar e melhorar as competências dos 'coachees'. Levando-os a assumirem os objectivos individuais e colectivos a atingir e a actuarem ao serviço da equipa com o maior empenhamento possível. 'Coaching' (treinar) é responsabilizar, dando o tempo necessário para evoluir, e o espaço individual necessário para criar. 'Coaching' é tudo aquilo que formos capazes de fazer ao serviço daqueles que connosco trabalham e, principalmente, ajudá-los a chegar onde pretendem.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Lógicas para as equipas

"Uma soma de grandes individualidades não faz uma grande equipa, mas não há grandes equipas sem grandes individualidades"

Apontamento do Prof. Jorge Araújo!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Pressão

Quique continua a decepcionar-me enquanto treinador, mas continua a marcar pontos como comunicador. É pena que as palavras não marquem os golos. A última foi uma frase muito marcante em termos de pocionamento.

Numa altura em que se pensava que o estado do grupo estava numa de 'norming', maus resultados fizeram ver que as primeiras fases e as convulsões andam por lá.

«Sei que pressão posso aguentar, não sei que pressão aguentam os dirigentes e adeptos.»

Mais palavras para quê!

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

16 minutos de fama!

Não sei se todos viram o filme que 'ridiculariza' a questão habitual dos americanos relativamente ao tempo de fama que as pessoas têm durante a vida. São 15 minutos.

Estes 16' que falo, foi o tempo que Quique Flores demorou a perceber que tinha de substituir (rapidamente) o seu jogador no jogo com o Trofense. 16'...é muito tempo, digo eu. Fica para recordar o tempo que não se deve demorar a tomar decisões.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Facilitação de Equipas

Facilitação é o processo de se conduzir um grupo na aprendizagem ou na mudança, de uma forma que incentive todos os membros a participarem. Esta abordagem invoca muito do seu esforço considerando que cada pessoa possui algo valioso e útil para compartilhar. Quando em dinâmicas de grupo, potenciamos a sensação que sem a contribuição e o conhecimento de cada pessoa, a capacidade do grupo de compreender ou responder a uma situação diminui. O papel do facilitador é extrair o conhecimento e as ideias dos diferentes membros de um grupo e procurar incentivá-los a aprenderem uns com os outros, a pensarem e a agirem juntos.

De um modo sintético a facilitação enquanto processo é uma actividade com uma grande diversidade e contribui de diversas formas para o processo de aprendizagem e desenvolvimento. Como? A facilitação diferencia-se dos outros métodos por dar enfoque ao processo em detrimento do resultado propriamente dito, pese embora se atinja normalmente os mesmos ou ainda melhores resultados. É um meio que relaciona as três áreas de aprendizagem: cognitiva, emocional e comportamental!


Do que tenho observado nos vários treinos, das tarefas realizadas como facilitador e os resultados que tenho constatado, considero que a facilitação é um meio com todas as capacidades para ser o catalizador e dotar as pessoas de um conhecimento prático, aplicativo, concreto e que é alvo de um processo de aprender fazendo e vivendo! Não falo somente de questões técnicas (competências), mas também de relações humanas e sociais.

A facilitação enquanto método:


- Instrui os formandos;
- Ajuda a atingir o seu objectivo;
- Ajuda (sem influenciar directamente) a descobrir;
- Dá e cria as condições para serem geradas ideias;
- Lidera o processo para serem tomadas decisões;
- Controla o processo e não o resultado final;
- Faz recordar, mantém a “chama” acesa relativamente ao caminho a traçar;
- Cria uma atmosfera de participação democrática.

Em termos bibliográficos existem várias definições para o treino comportamental e os facilitadores ou treinadores neste processo estão para o treino experimental como o verbo está para uma simples frase, dá-lhe vida, concretiza o sentido:

- dar ferramentas para que os outros possam atingir os objectivos, estimulando ou fomentando skills e a habilidade para o seu uso;
- envolvem e potenciam a participação das pessoas
;
- facilitam a participação de modo a adaptar as formas de captação das mensagens.

Crónica de Luis Avelâs e acrescentos meus

Hoje, após a derrota do então líder Benfica na casa do último classificado Trofense, o jornalista do 'Record' escreve assim:

"Depois de ter dito adeus à Taça UEFA e à Taça de Portugal, o Benfica parece, agora, empenhado em descarrilar da luta pelo título nacional. Para já, "entregou" a liderança da prova ao FC Porto e foi apanhado pelo Sporting.

Tudo porque, após vários deslizes caseiros no final de 2008, as águias abriram 2009 com uma derrota na Trofa... perante o até então último classificado da Liga. Pode mesmo afirmar-se que, ao invés do que diz a sabedoria popular, na Luz o ano novo não significa vida nova. O Benfica fechou um ano e abriu outro a distribuir prendas a quem lhe surgiu pela frente, numa postura de verdadeiro Pai Natal que, a nível de Liga, já custou a invencibilidade e a liderança.

A pobre exibição de domingo foi, apenas e só, a repetição de outras apresentações debéis do conjunto encarnado que, pela enésima vez, revelou estar órfão de um verdadeiro líder, de alguém que leve o grupo para a frente, que jogue e faça joga, que fale e se faça ouvir. Novidade... apenas a derrota.

O Benfica, é verdade, entrou bem. E podia ter marcado uma ou duas vezes nos primeiros minutos. Mas, como nos embates anteriores, as poucas ocasiões foram desperdiças. Depois dos 6-0 ao Marítimo, o Benfica nunca mais festejou um golo. E já lá vão quatro partidas ou 390 minutos, tendo em conta que disputou 120 em Matosinhos, perante o Leixões, em jogo da Taça de Portugal."

Eu coloco mais qualquer coisinha.

- Benfica retorna das férias 2 a 3 dias depois dos seus competidores directos;
- Quique não consegue estabelecer qual o seu ou os seus sistemas de jogo;
- Um dos melhores prepadores físicos que anda por aí, dizem as línguas da sua majestada, não consegue colocar os jogadores em índices físicos e as lesões musculares aparecem como coelhos;
- Quique continua a tentar passar mensagens de construção de equipa, mas é notória que não se encontram melhorias, muito pelo contrário;
- Falta de liderança dentro de campo, falta alguém que puxe por aquela equipa;
- A diferença de potencial entre os 11 que entram é tão distante, que para piorar, os melhores não puxam pelos menos bons;
- Quique, na minha opinião, lida muito mal no banco, a desculpa de não ter ido a tempo de substituir Bynia é mais uma;
- Diversos recursos humanos escolhidos por Rui Costa e Quique que não têm demonstrado nada.

Podia ficar aqui muito mais tempo, mas depois de 360' (4 jogos) + 30' de prolongamento do jogo para a Taça de Portugal contra o Leixões, com a Taça de Portugal e a UEFA já ..., com o Campeonato a seguir a normalidade, com a deslocação a Guimarães, receber o Braga, ir a Belém e daqui a umas semanas ao Dragão e a Alvalade, diria eu: "A tradição ainda pode continuar a ser aquilo que tem sido".