A palavra autonomia ou a expressão 'ser autónomo' é normal ou naturalmente utilizada no nosso dia-a-dia. Do ponto de vista mais científico, encontramos várias referências sobre o espaço que a autonomia ocupa no campo das ciências humanas, nas equipas e no que as pessoas sentem quando são designadas como pessoas com maior propensão para serem ou quererem ser autónomas. Mas, há quase sempre um mas, não encontramos muita informação sobre o que uma pessoa autonomia faz e como se treina para ela ser ou querer mais a autonomia. Sabemos acima de tudo duas coisas: o que sentem as pessoas autónomas e comportamentos facilitadores e castradores por parte da liderança que ajudam ou inibem a autonomia.
De acordo com a teoria da autodeterminação, a autonomia facilita o preenchimento de uma das necessidades básicas da saúde psicológica de um indivíduo e fazem-no sentir que as suas ações vão ao encontro daquilo que são os seus valores e convições em direção dos seus objetivos que refletem caraterísticas pessoais. Ajuda ainda a criar jogadores inteligentes com a capacidade de lidar com o espaço à sua volta e os constrangimentos das tarefas. Atletas mais 'auto'. Auto-motivados intrinsecamente, auto-organizados, auto-responsabilizadores e a palavra autonomia vem ligada a expressões ou acções como proactividade, empreendedorismo, tomada de decisão, propenso a assumir decisões.
As organizações, as equipas procuram pessoas autónomas. Mas pode ser uma equipa de 5, 7 ou 11 constituída somente com jogadores autónomos? Qual a liderança e as dificuldades de uma liderança para este cenário? E o que faz um jogador autónomo em termos de acções de jogo que outro com menor propensão ou que se nega a assumir autonomia não faz? E existem posições do campo que devem ser ocupadas por jogadores com maior propensão para serem autónomos?
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