Embora a literatura tenha dado quase sempre ênfase a que autonomia numa equipa e o controlo do líder sejam situações quase incompatíveis, gostaria de aprofundar esta 'causa' e pedir-vos ajuda se souberem de estudos ou algo que me possa ajudar:
- Um treinador, tal como um líder numa empresa, não participa activamente (estando por vezes impossibilitado fisicamente ou pelas regras nas diferentes moda...lidades desportivas) em quase todas as acções dos atletas e das equipas durante a competição. Nas tomadas de decisão, em muitas das operações, nas acções e reacções dos jogadores e adversários, em muitos dos comportamentos dos seus jogadores, o treinador é um observador, embora possa assumir um papel mais interventivo em termos comunicacionais durante o jogo. O seu papel e maior intervenção ocorrem antes dos jogos e depois dos mesmos, com o especial enfoque no feedback do desempenho conseguido e já com ênfase nos jogos seguintes. Ou seja, um treinador não joga, tem de conseguir que os seus atletas e equipa consigam em campo tomar as melhores decisões e que ele próprio também considera serem as melhores.
- Outra razão deve-se ao facto de uma das características associadas aos profissionais e às equipas mais motivadas e com melhores desempenhos através de resultados e vitórias, ser a autonomia e a capacidade dos seus intervenientes terem mais e melhores competências para durante mais tempo poderem tomar autonomamente melhores decisões. Ou seja, a autonomia está intimamente relacionada com as equipas de melhores desempenhos.
- Por último, até a liderança mais partilhada nunca perde a noção de uma das suas principais funções, ter (algum a muito) controlo sobre o que os seus elementos e as suas equipas realizam.
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