Coach do Coach

Os melhores profissionais e as melhores equipas têm um denominador comum: serem peritos nas competências intra e inter que perfazem as relações interpessoais entre todos os objectivos, as ferramentas e os meios.


terça-feira, 21 de junho de 2011

Qual a importância de desconstruir os processos de uma equipa?



O que pode significar desconstruir no processo de construção de equipas?


E qual a importância desta acção? O desconstruir é dar um ou vários passos atrás com o objectivo de entender como é constituída a equipa. Os processos habituais. De que é construída a equipa. Não é um processo simples e é fulcral entender onde o mesmo começa. Dentro ou fora da equipa? Quais as falhas das equipas, onde se erra, o que pode e deve ser corrigido. A desconstrução é em si um processo e uma ferramenta que ajuda o líder a encontrar um novo equilíbrio.

É quase como desmontar a equipa em pequenas partes, não perdendo a sua interdependência, a ligação que faz da equipa um sistema, mas entender a essência do que acontece, porque acontece, onde e porque ocorrem determinadas acções e respostas a estas mesmas acções. A compreensão deste funcionamento, a compreensão de alguns comportamentos que acontecem é em si uma importante informação que nos dá a capacidade para passar à etapa: construir.

Saber o que cada peça da equipa pode ou deve fazer e o porquê passa a ser uma fonte para o líder da equipa – o coaching ao focar a sua atenção no processo e não apenas no resultado – é essencial nesta abordagem e decisão de despir a equipa e tirá-la um pouco da zona de conforto para depois voltar para uma zona que pode ser melhor, com um patamar superior, mas que não significa uma zona confortável. Haverá sempre em todo o processo diversos lutos.


in my next book :)

9 comentários:

Paulo Js Ferreira disse...

Muito bom!... Quero mais...

Rui Lança disse...

Obrigado Paulo...vamos ver o que vem aí!

Maria Trigo disse...

Toda a desconstrução, se e quando bem orientada, tem a enorme vantagem de percebermos e aprendermos a conhecer melhor como funciona e onde reside a energia competente e mobilizadora de uma Equipa.
Muita sorte,
Márcia Trigo

Maria Trigo

Rui Lança disse...

Exactamente, concordo. Como começar do fim para o início.

Obrigado.

Maria Trigo disse...

É isso mesmo, já que todo o processo de Inovação e mesmo de concepção de uma Estratégia Competitiva deve começar do fim (a alcançar) para o início.
A sua questão é «dinamite cerebral» na expressão do Pacheco Pereira.
Ab,

Anónimo disse...

Vou citar alguns trechos de um livro que estou lendo dos autores Gary Hamel e C.K. Prahalad do capítulo "Aprendendo a esquecer":
"As lições profundamente codificadas do passado, transmitidas de uma geração de gerentes para outra, criam dois perigos para qualquer organização. Primeiro, os indivíduos podem esquecer, ao longo do tempo, por que acreditam no que acreditam. Segundo, os gerentes podem chegar a acreditar que não vale a pena saber o que não sabem...os gerentes podem ser levados a acreditar que continuar fazendo a mesma coisa é a forma mais garantida de prolongar o sucesso e que os concorrentes que não estão fazendo as coisas do 'nosso jeito' não são muito inteligentes...Igualmente importante é a criação de uma organização 'voltada para o desaprendizado'. Por que as crianças aprendem novas habilidades mais rápido do que os adultos? Em parte porque têm menos a desaprendo...Quanto maior o êxito da empresa, mais achatada é sua curva de esquecimento."

Rui Lança disse...

Caro,

Muito bom. Posso perguntar mais pormenores do livro? Estou a escrever um capítulo no meu livro sobre estas temáticas e gostei dessa parte.

Muito obrigado.

Maria Trigo disse...

...o esquecimento é uma das condições para que novas aprendizagens conteçam, e, portanto, para todas as modalidades de INOVAÇÃO, em especial a inovação radical ou shumpteriana. As empresas com maior sucesso são sempre mais inovadoras, mais «Blue Ocean Strategy» e, isso pode justificar, rpecisamente o que escreve, já que as empresas com maior sucesso, são mais inovadoras e por isso acabam por ter uma curva de esquecimento mais achatada, acompanhando a curva e rapidez da inovação.
Ab,

Edmundo disse...

Bom dia!, Rui.

Fique a vontade para perguntar.

Atenciosamente,

Edmundo