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Os melhores profissionais e as melhores equipas têm um denominador comum: serem peritos nas competências intra e inter que perfazem as relações interpessoais entre todos os objectivos, as ferramentas e os meios.


terça-feira, 8 de março de 2016

A parte mental das equipas

As equipas desportivas produzem muito mais do que resultados desportivos ou tabelas classificativas. Produzem acções e muita informação fruto das dinâmicas que apresentam e que perfazem a sua identidade colectiva. Complexa e diferente da soma das identidades individuais dos seus atletas ou treinador. Nesta Liga as três equipas de futebol denominadas 'grandes' têm sido sem dúvida excelentes casos de estudo. Equipas que variaram muito as dinâmicas de jogo durante a época.

A questão que se pode fazer é: o que leva a esta variação por vezes tão grande de estados emocionais e com isso, de produtividade? Ou será o inverso?

Para quem não esteve atento aos sinais implícitos das equipas, há sempre sinais comportamentais e da dinâmica de grupo que denotam pequenos dados para consequências futuras a curto ou médio-prazo. Até por que uma derrota, por mais importante que seja, não causa o impacto a uma equipa que esteja estável nos vários pilares que perfazem uma dinâmica de grupo forte e equilibrada.

Uma equipa durante o planeamento da época, nos jogos e nas competições apresenta dezenas de processos comportamentais. Desde da inclusão de novos atletas ou dirigentes, do alinhamento de todos, responsabilização, compromisso colectivo, organização, comunicação, motivação, definição de tarefas e objectivos individuais e colectivos, etc. São vários os processos que é possível aferir durante um jogo e que contribuem em muito para o resultado do jogo ou da competição.

Também existem os direitos ‘adquiridos’ que a equipa assume quando os acontecimentos já estão pré-definidos na sua mente. Na sua identidade comportamental como um todo. Sem querer colocar em causa a qualidade dos elementos que compõem as equipas técnicas, existem alguns sinais importantes para o casamento perdurar:

- Estabilidade emocional adquirida e profunda, que não é curada com o tempo, mas sim com a alteração de alguns elementos que compõem a identidade da equipa;
- Medir exactamente o impacto da possível saída ou manutenção um a um na equipa;
- Uma higiene mental que está boa ou deturpada em função de uma ideia pré-fixa dos acontecimentos futuros.

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