A questão que se pode fazer é: o que leva a esta variação por vezes tão grande de estados emocionais e com isso, de produtividade? Ou será o inverso?
Para quem não esteve atento aos sinais implícitos das equipas, há sempre sinais comportamentais e da dinâmica de grupo que denotam pequenos dados para consequências futuras a curto ou médio-prazo. Até por que uma derrota, por mais importante que seja, não causa o impacto a uma equipa que esteja estável nos vários pilares que perfazem uma dinâmica de grupo forte e equilibrada.
Uma equipa durante o planeamento da época, nos jogos e nas competições apresenta dezenas de processos comportamentais. Desde da inclusão de novos atletas ou dirigentes, do alinhamento de todos, responsabilização, compromisso colectivo, organização, comunicação, motivação, definição de tarefas e objectivos individuais e colectivos, etc. São vários os processos que é possível aferir durante um jogo e que contribuem em muito para o resultado do jogo ou da competição.
Também existem os direitos ‘adquiridos’ que a equipa assume quando os acontecimentos já estão pré-definidos na sua mente. Na sua identidade comportamental como um todo. Sem querer colocar em causa a qualidade dos elementos que compõem as equipas técnicas, existem alguns sinais importantes para o casamento perdurar:
- Estabilidade emocional adquirida e profunda, que não é curada com o tempo, mas sim com a alteração de alguns elementos que compõem a identidade da equipa;
- Medir exactamente o impacto da possível saída ou manutenção um a um na equipa;
- Uma higiene mental que está boa ou deturpada em função de uma ideia pré-fixa dos acontecimentos futuros.
Sem comentários:
Enviar um comentário