Ainda se mantêm algumas ideias muito cimentadas que alguns treinadores ganham tudo e em todo o lado. Que alguns líderes dariam cartas em diversos locais. Uma certa ideia que ganhariam com várias equipas. E com quaisquer atletas independentemente dos seus contextos e adversários.
Errado! O treinador ideal para tudo não existe. Também não existem os líderes para tudo e qualquer coisa. Existem um conjunto de comportamentos e características intra e interpessoais que aumentam a capacidade da pessoa que lidera atingir com mais eficácia os objectivos (seus e os colectivos).
O treinador sobrevive pelos resultados, por isso,
raramente um treinador que atinge resultados é afastado (raríssimos mesmo).
Pode duvidar-se do seu valor, contestar-se métodos e a sua própria liderança,
mas ele respira e vive dos resultados. Outros – por muita qualidade que
queiramos atribuir-lhe – não sobrevivem à falta de resultados e são afastados.
Quem os afasta não liga muito ao contexto, adversários, especificidades
individuais da equipa. Sai e pronto.
Há uma certa corrente ideológica que coloca nos píncaros alguns treinadores. Poucos analisam as condições em que os mesmos concretizam as suas vitórias. Na verdade ganham mais aqueles que têm melhores condições dos que têm menos condições. Aos que têm muitas condições e perdem chamamos-lhes incompetentes. Por alguma razão lhes chamamos surpresas aos que não se esperava ganhar.
Há uma certa corrente ideológica que coloca nos píncaros alguns treinadores. Poucos analisam as condições em que os mesmos concretizam as suas vitórias. Na verdade ganham mais aqueles que têm melhores condições dos que têm menos condições. Aos que têm muitas condições e perdem chamamos-lhes incompetentes. Por alguma razão lhes chamamos surpresas aos que não se esperava ganhar.
O
treinador ideal para tudo não existe. Mas ele próprio gostaria que existisse.
Numa certa fase de afirmação, os treinadores gostariam que pudessem vencer em
muitos contextos. O super-treinador e o contexto significam que possuem todas
as competências necessárias. E que nas mesmas são eficientes. Que há um grande
equilíbrio pela positiva no que diz respeito às competências técnicas na tarefa
de treinar e nas capacidades comportamentais tais como escuta activa,
liderança, dar feedback, empatia, liderança, etc.