Ontem, durante uma aula sobre equipas no contexto da inovação no INDEG perguntaram-me: “ Nas equipas de inovação e investigação, existem sempre os que podem ser considerados os peritos nas áreas, as estrelas se quisermos comparar com outros meios como o desporto. Como conseguimos que os nossos Cristianos Ronaldos se dediquem à equipa e aos projectos quando são estrelas da temática em si e sabem muito mais que os outros?” Pergunta pertinente a meu ver.
A resposta na altura foi…e considero que hoje com tempo para pensar, continuaria a ser semelhante:
“No desporto há uma vantagem. Os Ronaldos precisam de toda a equipa para vencerem algo, sozinhos não têm títulos colectivos. E esses é que valem. Nas equipas de inovação a questão a colocar é: como comprometer esses peritos ou estrelas com a equipa e com o projecto. A resposta andará pelo factor motivacional. O que teremos de fazer para que essa pessoa se comprometa com a equipa e com o projecto? O que a faz trabalhar connosco? Uns pelo dinheiro, outros pela variante mais emocional, outros por quererem estar ligados a um projecto interessante, mediático, social, etc. A resposta, não existindo receitas, é saber como conseguimos manter essas pessoas comprometidas seja de que forma for e saber se podemos depois corresponder a isso? Para isso temos de observar, perguntar, analisar, ver comportamentos e é algo dinâmico, não é um dia e depois dura para sempre.”
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