Coach do Coach

Os melhores profissionais e as melhores equipas têm um denominador comum: serem peritos nas competências intra e inter que perfazem as relações interpessoais entre todos os objectivos, as ferramentas e os meios.


quarta-feira, 20 de março de 2013

Sem softskills vamos (continuar a) passar por maus momentos

Tenho tido a sorte e privilégio de poder comunicar para os jovens que se encontram a sair das faculdades. Quer por ser docente quer por vários momentos como os de ontem na Un. Católica do Porto. Já tinha tido este privilégio em diversos países quando colaborei com diversas ONG’s do Conselho Europeu.

Infelizmente, mantemos muito a ideia ...
do encaixotar o saber nas pessoas, principalmente nestes jovens. Investimos ao máximo em decorar isto e aquilo. Como peças a montar um automóvel. Em que, por vezes e infelizmente, alguns agentes de ensino são como os funcionários na linha de montagem.

Ainda ontem, a confirmação que muitos dos profissionais de amanhã não têm a mínima noção da importância de ser flexível, saber trabalhar em equipa, sair da zona de conforto, saber comunicar, fazer uma apresentação sua sem dificuldade. Interessante que cresce muito a ideia de irem lá para fora trabalhar, sabendo eu que neste campo específico, alguns países apostam nos softskills desde do ensino primário e secundário.

Lembro-me bem deste número: um jovem de um país do centro e norte da Europa participa em média em mais de 4 associações jovens, ONG’s, ambientais, políticas, sociais, etc, até aos 18 anos. Em Portugal a média ronda os 0,4 / pessoa. Acredito cada vez mais no peso que isto tem no pacote profissional que é a pessoa quando chega e sai das universidades, etc.

2 comentários:

ressano disse...

Caro Rui
Penso que tens toda a razão relativamente ao ensino em Portugal, perde-se demasiado tempo a obrigar os alunos a decorar isto e aquilo. Na minha opinião além da componenete teórica é essencial treinar os alunos para saberem raciocinar e para saberem tomar decisões.
Um abraço
Raul

Rui Lança disse...

Felizmente algumas entidades e professores já assumem essa preocupação. Mas terá de ser, na minha opinião, um processo sempre inclusivo. Ou seja, que os Professores queiram também.

Abraço Raul!