Assistiu-se hoje em Braga a das maiores demonstrações de inoperacionalidade por parte de um seleccionador nacional, neste caso, o de Futebol. Frente a uma selecção que está mais de 70 lugares atrás de Portugal no Ranking FIFA, uma selecção da Albânia que jogou mais de 60' com 10 homens, a equipa orientada por Carlos Queiroz não conseguiu vencer.
- Mesmo com mais um homem, demorou 15' a deixar de jogar com 3 médios, com características mais defensivas que ofensivas.
- Demorou mais de 30' a colocar a equipa a jogar com 2 pontas-de-lança, sendo que a selecção apenas jogou 'assim' durante 15'.
- Demorou e hesitou sempre e demais nas substituições, com chamadas para os jogadores entrarem e hesitações se entrava 'já' ou 'daqui a pouco'.
- Portugal teve em campo uma equipa que precisava de 4 bolas: 1 para o Nani, 1 para o Quaresma, 1 para Ronaldo e outra para os restantes jogadores.
- Queiroz teve durante quase todo o jogo um comportamento que transparecia nervosismo, ansiedade, desconfiança, incerteza, maus sentimentos para um líder.
- Queiroz não se comporta durante os jogos com o que informa nas conferências de imprensa, onde se afirma como uma pessoa confiante e que não tem medo.
Hoje a selecção não teve um dos dois tipos de treinadores que podíamos ter tido: não tivémos ninguém que percebesse tecnicamente do assunto, nem comportamental. Para além do passo atrás na qualificação, demos muitos passos atrás naquilo que tinha sido conquistado. Pode ser que me engane, mas não estamos a preparar uma equipa para ser vencedora nem campeã, até porque para isso, é preciso...vencer.