Ouço frequentemente que temos de dar autonomia a estes ou àqueles. Tenho investido algum tempo nisto da autonomia. O doutoramento tem como denominador comum esta 'coisa' da autonomia. E é interessante que é difícil encontrar uma boa definição do que é isso de autonomia. O que percebemos é como uma pessoa autónoma se comporta ou se sente e é por aí que fazemos a relação direta no que deve ser isto de autonomia ou ser autónomo!
De acordo com a teoria da autodeterminação a autonomia facilita o preenchimento de uma das necessidades básicas da saúde psicológica de um indivíduo e fazem-no sentir que as suas ações vão ao encontro daquilo que são os seus valores e convicções em direção dos seus objetivos que refletem caraterísticas pessoais (Lindo, direi eu!). Ajuda ainda a criar pessoas 'inteligentes' (seja lá o que isto é para cada um de nós!) com a capacidade de lidar com os constrangimentos das tarefas.
A autonomia é considerada um sinónimo de aproveitamento das competências das pessoas e proporciona pessoas mais motivadas de forma intrínseca, satisfeitos e com melhores desempenhos (naquilo que se aplicam). A intenção de uma pessoa é a determinação para envolver um comportamento específico e é equivalente a estar motivado para agir. Tal intenção origina-se dentro do próprio indivíduo e está totalmente aceite pelo sentimento de ‘auto’. Quando é assim, reflete uma elevada autonomia e está associado com tipos de autonomia.
Com mais autonomia e numa perspetiva de auto-organização, as pessoas assumem maior responsabilidade na sua aprendizagem e desenvolvimento e os indivíduos desenvolvem uma mistura de exigência e aprender com os outros. Criar autonomia contextualizada é um dos desafios mais relevantes de um 'orientador' (Mãe, Pai, etc.).