Coach do Coach

Os melhores profissionais e as melhores equipas têm um denominador comum: serem peritos nas competências intra e inter que perfazem as relações interpessoais entre todos os objectivos, as ferramentas e os meios.


quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Formações até Maio de 2012



Vão ter lugar um conjunto de formações nas áreas comoprtamentais no Cestur - ESHTE. Podem ver melhor aqui!

De forma resumida, aqui vão as datas:

. Coaching e Desenvolvimento de Competências, 1 de Outubro

. Liderança e Gestão de Equipas, 12 de Novembro

. Comunicação Organizacional (Equipas e Organizações), 17 de Dezembro


. Team Building e Dinâmicas de Grupo, 11 de Fevereiro


. Tomada de Decisão e Gestão de Conflitos, 24 de Março


. Coaching Individual, Organizacional e de Equipas, 19 de Maio

Mais dúvidas, ligar para Tel: 210 040 744/49

terça-feira, 30 de agosto de 2011

A importância do treino

Uma pequena e rápida história que demonstra a importância de treinar.

“Numa floresta longínqua existia um pardal que passava os seus dias sentado numa árvore a observar o voo de uma águia.

A águia era forte e esplendorosa e o seu voo era perfeito e muito elegante. O pardal sonhava um dia vir a ser como a águia, mas achava que nunca iria ser capaz. Então, passava os seus dias sentado numa árvore a observar a águia.

Um dia o pardal decidiu ver a águia de mais perto e seguiu-a durante o seu voou. O pardal esforçava-se para voar mais rápido, mas mesmo assim não conseguia acompanhar o voou da águia e rapidamente esta desaparecia do seu campo de visão. Após algumas horas de esforço e já muito cansado, o pardal estava prestes a desistir quando a águia aparece muito rapidamente à sua frente e foi inevitável o choque entre os dois.

O pardal caiu desnorteado no chão e quando voltou a si, a águia estava a observá-lo. O pardal ficou com muito medo, mas mesmo assim colocou-se em posição de combate.

- Porque é que me andas a vigiar? – perguntou a águia.

- Quero ser como tu, mas não consigo. O meu voo é baixo e pouco preciso, as minhas asas são pequenas e não consigo voar à tua velocidade. Não consigo vencer os meus próprios limites. – respondeu o pequeno pardal.

- E como te sentes por não conseguir superar os teus limites? – perguntou a águia.

- Sinto-me muito triste. Tenho uma grande vontade de realizar este sonho. Todos os dias te observo a voar, mas as minhas limitações são tantas que nunca conseguirei ser como tu. – suspirou o pardal a olhar para o chão.

- E não voas? Não treinas? Ficas o dia todo a observar-me? – perguntou a águia.

- Sim. Apenas te observo. Eu gostava de voar como tu, mas é um passo grande demais para um pequeno pardal como eu. Não conseguiria suportar a força do vento, nem tenho a mesma experiência do que tu. – respondeu o pequeno pardal.

- Tu sabes que a nossa natureza é diferente, mas isso não quer dizer que não consigas voar como eu. Se fores firme com os teus objectivos e deixares que o sonho e a coragem que vive dentro de ti dê forma aos teus instinto, abrirás o caminho para que a águia que vive dentro se possa tornar real. Só tens de acreditar em ti. – respondeu a águia.

- Mas como posso eu fazer isso? – perguntou o pardal.

- Terás de treinar todos os dias. O treino vai-te dar o conhecimento, a experiência, o fortalecimento do corpo e a compreensão da técnica para que possas realizar o teu sonho. Se não levas à acção a tua vontade, o teu sonho será apenas um sonho. – respondeu a águia.“


Tirado daqui, belo site! Obrigado mais uma vez ao meu amigo FG.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A escolha dos atletas para um campeonato do mundo

Na crónica semanal de Tomaz Morais no jornal ‘A Bola’, aborda a escolha dos atletas por parte dos seleccionadores para o Campeonato do Mundo de Rugby que está prestes a iniciar.

Toca num dos pontos essenciais da escolha de uma equipa para uma ‘tarefa’ longa e em que não há grandes margens de erro nem hipóteses de alterar as suas escolhas. Destaca que a escolha dos atletas é para uma competição longa, em que para lá dos jogos, tem momentos de treino, momentos sociais, competitivos, lúdicos e humanos.


E que por isso, não vão os melhores jogadores, mas os melhores para todos esses momentos e que este factor pode eliminar alguns excelentes bons atletas, mas que no total não acrescentam mais valia em tudo, mas apenas num dos pontos que faz uma equipa.

Não é por acaso que Tomaz Morais refere isso, fruto da experiência que deve ter certamente. A boa crónica – e que destaco – é a chamada de atenção para as tais dinâmicas e processos de grupo que perfazem um resultado final muito para lá do jogo propriamente dito. Estranhamente, direi eu, é continuarmos a verificar equipas que ‘habitam’ em terrenos de alta competição e falham constantemente aqui.

sábado, 20 de agosto de 2011

Que líderes para equipas de sucesso?

Se há característica que é atribuída aos diferentes líderes que conseguiram formar ou manter equipas que conseguiram obter o sucesso empresarial ou desportivo durante um período de tempo é a inteligência emocional. Apesar dos primeiros termos sobre esta tipo de inteligência terem surgido na primeira década do século XX, foi Daniel Goleman que tornou o termo mais popular e utilizado em diferentes áreas de actuação.

Goleman defende que independentemente dos estilos de liderança, os líderes mais eficazes têm apresentado algo em comum: todos eles têm um alto grau do que se denomina inteligência emocional.


Significa que possuem uma autoconsciência, autodisciplina, motivação, empatia e habilidades sociais que lhes permitem entender, primeiro, a sua própria constituição emocional, e em segundo, as outras pessoas para direccioná-las na direcção e na concretização dos objectivos dos seus projectos, equipas ou organizações.

Como é que a inteligência emocional e as características referidas ajudam um líder a alcançar processos mais sustentáveis de liderança da sua equipa, logo ajudando a que a mesma crie processos mais duradouros?


- Ao reconhecer e saber interpretar as suas próprias emoções e as consequências que elas criam, consegue ter uma melhor e mais rápida compreensão do que consegue despoletar nos outros. Mais uma vez, saber a razão de um resultado é bastante diferente de saber apenas o resultado final.

- A empatia dá-lhe a capacidade de ter mais flexibilidade de se adaptar a mais pessoas e com menores zonas de desconforto pelo facto de se ter de colocar mais vezes no lugar de outras pessoas.

- A autoconsciência e autodisciplina permitem-lhe ter mais humildade e assertividade para conhecer e assumir os seus pontos fortes e fracos na gestão e liderança de uma equipa.

- Saber as suas forças aumenta-lhe a confiança desde que elas sejam canalizadas para uma procura de melhores resultados e não ocultação das fraquezas.

- Conseguir ter um melhor controlo emocional permite-lhe saber quais os seus efeitos e saber tirar melhor proveito das emoções me situações onde as mesmas se podem ou devam sobrepor às decisões que devam ser menos racionais e vice-versa.

- Ter consciência da importância que é perceber as pessoas em seu redor, ter capacidade e habilidade de querer entender os outros, recolher mais e melhor informação sobre o que os outros sentem, pensam ou observam, é estar vários passos à frente pois demonstra interesse, dedicação e recolhe informação privilegiada de que doutra forma seria impossível.

- O ponto anterior permite não apenas entender melhor e com mais fiabilidade os outros, como saber o que pode ser benéfico para desenvolver e melhorar as competências dos elementos que pertencem à equipa.

- Numa equipa, a inteligência emocional permite resolver e gerir melhor as emoções dos outros, gerir conflitos de forma mais eficiente e congregar objectivos individuais e fomentar um compromisso mais global.

- Por fim, tudo isto se agrupa na capacidade de gerar um maior e melhor impacto nas pessoas que lidera.

Isto não significa que a inteligência emocional e o que a constitui é a única variante importante. As habilidades técnicas são relevantes, elas são o requisito para aceder a algumas posições de top.

Quando se junta as temáticas de liderança e equipas (de trabalho) ainda ganha mais importância a inteligência emocional dado que esta permite a habilidade de trabalhar em equipa e a eficácia de liderar compromissos individuais e colectivos.

(cont.)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A complexidade das equipas de elevado desempenho..

A complexidade das equipas de elevado desempenho é como multiplicar a complexidade e os modelos mentais altamente desenvolvidos que os indivíduos com elevados desempenhos possuem geralmente em algumas áreas. A confiança mais a capacidade de interagir e alinhar os mapas mentais dos vários elementos nas equipas é um jogo em que a vitória é realmente difícil de atingir. E como é hábito afirmar, não é apenas a vitória e o estado de sermos os melhores que é difícil atingir, mas mais árduo, manter esse estado.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Treinadores com impacto comunicacional

Recupero este video para podermos aprender o que é impacto comunicacional com alguns treinadores como Phil Jackson ou Doc Rivers.







domingo, 7 de agosto de 2011

Why athletes choke

Ainda ontem abordou-se isto numa acção de formação. Obrigado Richard!

"Oftentimes we see athletes perform in games below what they are capable of perform in games the way you perform in practice when there is no pressure.

Choking can be defined as the inability to perform when we know what to do and how to do it. In other words, it is not choking if you have never performed the skill before and do not expect to. When you have the ability and have performed the skill before then you should be able to perform that skill most of the time when playing in games and/or matches. While this sounds easy, we often beat ourselves up trying to accomplish this goal. While everyone is apt to choke in life, when you understand why human beings choke you will be better prepared to choke less often than your opponents and inevitably improve your athletic performance and be more successful in your sport.

Choking will always occur if you are afraid and/or have self-doubt. If you think back to the last time you choked, you probably either were fearful of the opponent or situation and/or had a self-doubt of your abilities. When you feel this way, the body responds with anxiety played out in tight muscles and a rapid heart rate (amongst many other things). Not only will these symptoms physiologically create tension in your body, they also take your focus and concentration away from what you are supposed to do, and instead focus your attention on the we have discussed earlier you will be ready to counter the nerves you may experience and play in your zone more frequently!

Interestingly, it is usually irrational fear that prompts athletes to choke. In other words there really is not a lot of ‘fear’ in sports (sure you could get injured, but you can also get accidentally injured riding a bike or working out in the weight room, too). Irrational fear includes what people will think of you if you fail, or the embarrassment you might experience if you blow a play. The reason these are examples of irrational fear is that you are not in any physical danger of getting hurt other than your feelings possibly. It is important to understand that the nervous energy you experience through fear and/or self-doubt can be harnessed and channeled into productive, positive energy that can put you in flow! By learning about your current fears and doubts you can develop personal pre-game routines to turn your negative energy into positive energy in a matter of moments! Composed by Christopher Stankovich."

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Quando estamos a escolher pessoas lembramo-nos disto?

A diferenciação dos elementos nas nossas equipas não fica circunscrita apenas aos distintos papéis que cada um assume ou se espera que eles assumam nos processos de grupo e na resolução de problemas diariamente. A diferenciação dos elementos vai muito para além daquilo que pode ser apenas visível: as tarefas.

Os elementos, para lá dos seus papéis (ler Belbin, sugestão), agregam consigo um conjunto de competências e características muito pessoais que constituem a sua identidade com cinco componentes e adquiridas antes sequer da grande maioria dos líderes ter conhecimento os colaboradores:


- Cultural;
- Funcional;
- Pessoal;
- Profissional;
- Relacional.

E com diferentes níveis:

- Eu visto por mim (forma como o próprio se percepciona);
- Eu e os outros (o que os outros dizem e pensam de mim);
- Eu e o exterior (a dimensão, o estatuto, o cartão de visita, a apresentação, o contexto no qual vivo e trabalho);
- Eu e o referente (a figura parental ou institucional, a figura que dá sentido e condicionou a evolução, como me posiciono em relação a esse referente para determinar o valor das coisas).

E por fim, a parte essencial e importante da identidade individual, que em termos práticos, é um dado muito importante para o líder, treinador, gestor, etc. Porque aquilo que é menos mensurável na pessoa e que está mais longe de outra qualquer pessoa poder modificar, melhorar ou superar, é exactamente aquele ponto que pode ser crucial para o sucesso ou insucesso individual e colectivo da equipa onde se insere.

O inconveniente da diversidade da equipa pode residir no maior potencial de conflitos interpessoais dentro da equipa ou desentendimentos sobre quem deve executar, operacionalizar, questões relacionadas com o dia-a-dia da equipa. Mas não nos podemos esquecer que as equipas representam a mundo global em que vivemos, e a capacidade tolerante e a comunicação mais flexível pode ser uma vantagem fundamental.